quarta-feira, 29 de abril de 2009

APS VISITA PORTO EM RUÍNAS

Pedalada agradou em cheio

Sessenta e três ciclistas participaram nesse domingo de mais um passeio longo mensal do APS. Cerca de 55 quilômetros percorridos entre asfalto e resquícios de Mata Atlântica. Porto Arthur, a rota da vez, mostrou beleza e potencial turístico, infelizmente inexplorado. Perde o município de Paulista que deixa de investir no atrativo; perdem os turistas com um local a menos pra conhecer. Porto Arthur fica entre a PE 22 e o centro de Paulista. Para chegar, o APS optou pela beira mar de Olinda até o antigo quartel da Polícia do Exército, mas fugiu da orla de Rio Doce e Casa Caiada e também do Janga, já em Paulista. Pegou a Estrada de Manepá, ainda desconhecida da maioria dos ciclistas, até alcançar a estrada de barro que dá acesso ao terminal fluvial.



Totalmente em ruínas, o porto fica na desembocadura do rio Timbó, considerado inadequado para banho. Se estivesse em condições de receber o mergulho dos ciclistas, teria sido uma excelente idéia contra o sol e o calor. E haja suor, sobretudo na volta, na PE 15. Apesar do sol a pino, o grupo manteve o bom humor e a agilidade nos pedais. Gente nova no pedaço fazia amizade com gente antiga e gente bem-voltada. Marcelino (acima, segurando a camisa do APS), companheiro de tanto tempo, se despede do grupo e do Recife, deixando saudades. Entre as novidades, Gabriel "Que não é o Pensador", implantando um modelo de apoio rebocável (rissssss), totalmente aprovado pelos ciclistas.



Durante o caminho, alguns inconvenientes: duas quedas - a de Jorge (acima, levantando da bike), que teve o aro dianteiro quebrado, e a de Rosana, que feriu o joelho. Ambos voltaram para casa e avisaram que estão bem; Múcio não concluiu o passeio por se dispor a prestar solidriedade a Rosana; Billy foi picado por um inseto, mas imediatamente "medicado" por Márcia. A delegada Dilma, que também caiu, mas foi só uma topada, recebeu o amparo do musculoso Luís. E o incansável Monteiro, pasme, pedalou com a câmara em "petição de miséria" (antigo ditado popular pra dizer que a coisa está ruim). Um arzinho daqui, um arzinho dali e lá foi ele até Porto Arthur, onde teve a ajuda do amigo Eduardo, na troca da câmara.

Porto Arthur não tem absolutamente nada a não ser ruínas e beleza local. Serviço zero. Como o aviso foi dado com antecedência, Rogério se preveniu e levou um sanduichezinho básico de quatro andares. Pior pra quem não leu as notícias (rissssssss). Gêmeos dessa vez ficaram separados - um foi de amarelo e o outro, de verde. Prestativo como sempre, Gilson reapareceu e deu apoio ao lado de Fred, Milton, Gêmeo de verde APS e Roberta, além de Márcia e Lourdinha, na vassoura. Gil, o guia, mais uma vez comprovando que sabe por onde anda.



As inúmeras ladeiras da PE 15, na volta, fizeram complô com o sol. Quem não ainda havia cansado começou a dar sinais de sede. As duas paradas previstas subiram a quatro - uma pra reposição e três para juntar o grupo. Maria, uma danadinha, ao lado do guia o tempo todo, sentiu-se em treinamento militar (brincadeira, hein?). Bem, como uma imagem vale por mil palavras, é melhor apreciar as mais de 200 fotos e perdoar minha falta de inspiração pra escrever (rissssss). Ufa! Clique no original apoio rebocável de Gabriel.
Reboque

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