domingo, 31 de julho de 2011

MONJOPE

Intrépido pequeno grupo deslancha na chuva

Quando o guia chegou ao Parque da Jaqueira, antes das 7h da manhã do domingo 31, apenas dois ciclistas esperavam a saída do passeio longo: Deorge e Neto. Prevendo que muita gente não arredaria o pé da cama por causa do aguaceiro que caía do céu, os três ficaram ali confabulando se deveriam adiar o programa pra dar oportunidade a um grupo maior de conhecer Monjope.Qual não foi a surpresa quando... tchan, tchan, tchan, tchan... olhos arregalados viram aportar na Jaqueira os olindenses do Bike Amigos. Um segundinho depois - aí, Milton, Cláudio e Simpa já fazendo parte do grupo crescente - pai e filho chegaram de Boa Viagem, gritando esbaforidos (rs): "A gente vai, a gente vai". Sim, claro. Feliz da vida, o APS saiu do Parque da Jaqueira com 15 ciclistas. Durante o percurso, ainda encontrou Rodolfo Becker (que brigou com a cama e a chuva) Herman (que sugeriu o passeio), Cibele e Juliana (únicas mulheres no total de 19 participantes).

Foi água, gente, muita água. Difícil era enxergar um palmo à frente. Lama não havia, mas aquela areia encharcada "triquadruquintuplicava" (rs) o peso da bike. Bota pra moer, gente, força, pedala, deixa eu passar, cai não, eita que fino. O negócio foi bom demais pra quem foi, claro. Pra quem não foi, resta a possibilidade do repeteco um dia, talvez, quem sabe? Uma foto marcou a passagem do grupo pelo Engenho Monjope. O problema é que o registro foi feito de dentro pra fora, ou seja, munido do celular-faz-de-tudo-um-pouco, o fotógrafo Ricardo Nogueira ficou popr trás do muro, enquanto o grupo só tomava chuva, do lado de fora. Claro, o aparelho é de primeira linha, mas ainda não aguenta água, né Ricardo? Grupo pequeno, a permanência no bar de Zé Bedeu foi mais demorada. Ninguém se atreveu ao mergulho no riacho dos peixinhos, mas o aproveitamento no chuveirão foi quase 100%. Totó, porrinha, sinuca, galinha, macaxeira, o povo se refestelou, viu? Dia de chuva pode ser mais prazeroso do que se pensa (rs).


APS está virando marca (rs)

Olha, gente, esse aí é Deorge, viu? O resto não precisa explicar. Afinal, uma imagem vale mais que mil palavras (rs)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

MONJOPE

O longo vai ser o 10

O percurso total de 60 quilômetros, a ser feito pelo APS no próximo domingo, 31 de julho, vai levar o ciclista ao distrito de Cruz de Rebouças, no município de Igarassu. O passeio é misto, com BR e PE ladeirosas e movimentadas, além de trechos esburacados e lamacentos de mata. Se chover, as condições da estrada devem piorar. Classificada como "difícil", a pedalada deve ser feita apenas por quem tem condicionamento físico.

A compensação vale o preço do esforço: parada no bar de Zé Bedeu, que tem chuveirão e um riacho de água muito fria. Se optar pelo mergulho e sentir cócegas nas pernas, se aperreie não, são só os peixinhos que nadam por ali (rssss). Pra chegar ao riacho, por trás do bar, você enfrenta um caminho estreito e alagado. A pé ou de bike, tanto faz. Se preferir, divirta-se no totó ou no bilhar de Zé Bedeu.


Uma das atrações são as terras do Engenho Monjope. Infelizmente, sem direito a visita, apenas passando em frente à entrada. Tombado pelo Patrimônio Artístico e Histórico de Pernambuco, o imóvel está em reforma para reabrir (sabe Deus quando) ao turismo e fazer jús à importância que teve para a economia do Estado. Uma de suas pecualiaridades é ainda manter os quatro elementos que caracterizam um engenho: casa-grande, fábrica, senzala e capela.

A programação começa às 7h, uma hora mais cedo do que o costume, por se tratar de passeio longo. A concentração, no mesmo local, pelo portão da Rua do Futuro, entre a banca de revistas e a barraca de frutas. É sempre bom dispor de câmara de ar sobressalente, além de bike revisada. Um bom domingo pra você, apenas não se exceda no que comer e beber porque o caminho de volta passa, em Paulista, pela velha conhecida Ladeira do Frio. Subindo, gente (rsssss).


domingo, 24 de julho de 2011

CRATERA

Repeteco tem novidades

Se, definitivamente, o passeio do domingo 17 de julho foi considerado o melhor do ano, é justo admitir que ele perdeu a liderança para o do domingo 24. A energia contagiante de um grupo bem maior, dessa vez com 53 ciclistas carregados de bom humor e disposição. Não que os 11 da semana passada não estivessem na plena forma da descontração, mas quem compareceu ao repeteco carregou consigo a certeza de que teria uma experiência e tanto. Além disso, o grupo não só vivenciou o que estava programado, testato e aprovado, mas teve a oportunidade de enfrentar a descida da cratera que, semana passada, não foi possível vencer. Surpreendemente, o buracão foi aterrado no decorrer da semana, formando uma ladeira de barro liso, com algumas poças de lama que fizeram a alegria da meninada das mais diferentes idades. Hem, hem (rsssss)! Equilibrar-se numa pinguela improvisada também foi motivo de muita diversão. Engraçado, já reparou como ciclista e criança é a mesma coisa, principalmente quando as dificuldades são travestidas de ladeiras, lama, mata, tronco (rsssss)?

O reconhecimento do caminho da cratera foi feito há cerca de um ano, mas nunca havia sido utilizado. Ele contorna o Aterro Sanitário de Aguazinha e, na época, estava cercado por lixo, o que fez a coordenação do APS desistir de inserir a descida num dos roteiros de pedalada. Na semana anterior (17 de julho) também não foi usado. O deslizamento provocado pela intensidade da chuva, nos dias anteriores, foi decisivo para o cancelamento, em nome da segurança do ciclista. Veja como são as coisas, como elas ocorrem sem que ninguém possa esperar. De repente, sem qualquer programação, o APS dá de cara com aquele buracão que, mais buracão, transformou-se em fonte de prazer.


Muitos novatos, como sempre, além dos veteranos e voltantes. Ainda desacostumados ao jeito apessiano de ser, aquele jeitão sorridente e sempre à cata de diferentes rotas, os novatos não acreditaram quando se depararam, na volta, com a Ladeira do Sapoti, onde tem o Cantinho Dalva de Oliveira. Pra falar a verdade, alguns veteranos também ficaram meio cabreiros: "Não vai subir, não, né", "Tá brincando". E pasme, ainda teve gente que entrou à esquerda, crente que era o caminho da volta. Menino, o caminho da volta é em frente, é subindo até lá em cima (rsssss). Agora, como tudo que sobe desce, o pessoal ainda enfrentou a descida apelidada de Ladeira do Abacaxi. E num era um abacaxi mesmo? Escondinha por um estreito caminho de mato, a descida começava por uns degraus e continuava lisa, íngreme, perigosa, em pé. Bem que podia se chamar de "Deus nos acuda" (rsssss).

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A PEDIDOS

Bike Canoa de Novo

O APS repete, neste próximo domingo, dia 24 de julho, o passeio que foi realizado no domingo 17. O repeteco vem a pedidos, muitos pedidos, para oportunidade da grande maioria que não conseguiu sair de casa, semana passada, por causa da chuva. O roteiro é o mesmo, passando pela área rural de Olinda, pela cratera inesperada, pela ladeira da fruta e pela descida da flor (rsssss). Às 8h, no Parque da Jaqueira, chovendo ou não (rsssss). Divirta-se e aproveite pra conhecer melhor seu Recife e vizinhança.



segunda-feira, 18 de julho de 2011

BIKE CANOA

Definitivamente, o melhor do ano.

Apenas 11 ciclistas participaram do melhor passeio programado pelo APS neste 2011. Nem mesmo o reconhecimento do percurso, realizado na quinta à noite e na sexta pela manhã, foi capaz de antecipar a certeza de que o resultado seria excelente. Logo cedo, lá estavam eles, os herois da resistência à chuva e ao aconchego da cama (rsssss). Tão poucos, o guia ainda perguntou se preferiam manter ou adiar a programação que o APS gostaria de dividir com quem não foi. Decisão tomada, em frente, gente. A cada esquina, um encontro inesperado - ruas alagadas em profundidade.

Realizado em circunstâncias bem diferentes, o reconhecimento do percurso passou longe de supor que a água poderia estar acima ou rente ao quadro da bike. Receio de boca de lobo e buracos, claro, mas foi tudo tão imprevisto que era preciso enfrentar ou enfrentar. Nessas horas, apesar do nível de concentração pra cada um se manter o mais equilibrado possível, sempre surgem os casos típicos. Pode ser o engraçadinho da vez que orienta o uso da marcha de força ou aquele cara zen, totalmente zen, que atende o celular em pleno exercício de domínio da bike e nem se dá conta de que o telefone caiu... pluft... na água. Brincadeirinha, gente (rissssss), mas que aconteceu, aconteceu...

A zona rural também reservou surpresa. Aquele trecho da erosão-cratera, por exemplo, nem pensar. Quer dizer... chegou-se a pensar, sim, mas a investigação a pé comprovou que não havia passagem pro ciclista. Barro, lama, sobretudo fendas profundas, aborto imediato. A foto acima nem retrata a realidade local, é só o comecinho do começo do buracão. A modificação do plano A em B não alterou o humor do pequeno grupo. Havia outro caminho de saída que não cortaria em nada a passagem pela subida do Sapoti nem pela descida da Dália. A Dália estava mais pra lodo do que pra flor. Enquanto o ciclista passava, os moradores diziam "Vai com Deus, meu filho", "Deus te acompanhe, minha filha" (rsssss). Obrigada, minha gente.

O passeio foi tão bom, tão bom, mas tão bom demais, que o grupo sugeriu repetir no próximo domingo. Nada decidido ainda, mas se ficar acertado, falte não, tá? Embora, você sabe, todo momento é único e o do domingo passado, 17 de julho, tudo se encaixou perfeitamente.

domingo, 17 de julho de 2011

A PEDIDOS

Bike Canoa de Novo

O APS repete, neste próximo domingo, dia 24 de julho, o passeio que foi realizado no domingo 17. O repeteco vem a pedidos, muitos pedidos, para oportunidade da grande maioria que não conseguiu sair de casa, semana passada, por causa da chuva. O roteiro é o mesmo, passando pela área rural de Olinda, pela cratera inesperada, pela ladeira da fruta e pela descida da flor (rsssss). Às 8h, no Parque da Jaqueira, chovendo ou não (rsssss). Divirta-se e aproveite pra conhecer melhor seu Recife e vizinhança.



quinta-feira, 14 de julho de 2011

MISTO

Urbano e rural
fazem a diferença


Minha gente, o passeio do próximo domingo é de primeira. Entre terras urbanas e rurais, você vai encontrar de tudo um pouco. Asfalto, mata, barro e, se chover, lama. Só isso já seria suficiente pro passeio agradar, mas existe um diferencial que o APS prefere deixar por conta da expectativa de cada um. Pra não maltratar, apenas uma dica - o grupo vai subir uma ladeira que tem nome de fruta e descer uma outra que tem nome de flor. Entre as duas, uma panorâmica de tirar o fôlego. A beleza da paisagem é maior à noite por causa das luzinhas coloridas que se vê lá de cima. Mas como ciclismo diurno, pode ter certeza, o APS vai ficar mais perto do sol ou das nuvens (rsssss). Antes da descida, há um trecho estreito e próximo a uma ribanceira. Portanto, não se deixe entusiasmar pela adrenalina, porque a precaução é necessária. Sim, gente, só explicando - essa foto acima à esquerda não tem nada a ver. É só uma referência às luzinhas, viu? (rssssss). Bom passeio, a gente se vê.

domingo, 10 de julho de 2011

CANIL

Ciclista conhece trabalho policial com cães

Um trabalho difícil de ser realizado - o adestramento e utilização de cães na atuação ostensiva contra a violência - foi a grande novidade na manhã do ciclista apessiano, nesse domingo 10 de julho. Na Companhia Independente de Policiamento com Cães da Polícia Militar de Pernambuco, no bairro de Dois Unidos, o grupo viveu experiência, talvez, única para muitos dos 74 ciclistas presentes. O pessoal saiu da Jaqueira pouco mais das 8h, subiu duas ladeiras sem grande esforço e se deparou com demonstração prática de cães treinados na abordagem a suspeitos, assalto e farejamento a drogas e explosivos.

Recebido pelo tenente Marlos e equipe, o APS conheceu as instalações da unidade militar. Atualmente, o CipCães dispõe de 42 animais, nem todos na ativa, seja por idade, cuidados médicos ou por serem inadequados ao serviço policial. Contenção a distúrbio em local de grande concentração pública, busca de pessoas perdidas, abordagem a suspeitos, são algumas das tarefas realizadas ao lado do agente de segurança. Além de ceder espaço para treinamento da polícia civil, federal e outras forças amigas, a Cia Independente está apostando na capacitação interna, realizando cursos pra cinotécnico (técnico em cães). Apesar das dificuldades de verba, estima-se a chegada de 50 novos cães que, adestrados, estarão aptos até a Copa. São rotweilleres, labradores e pastores alemão e belga.

Depois de conhecer o canil propriamente dito e o estande de tiro, o APS teve dois momentos especialmente divertidos. Apesar de serem utilizados na preparação do policial para a difícil rotina da segurança pública, foi no centro de preservação à vida e na demonstração do trabalho canino que o ciclista soltou a descontração. No primeiro, que simula o ambiente de combate urbano, o grupo brincou de "mocinho e mocinho", sem espaço pra bandido (rsssss). No segundo ato, enquanto três fêmeas de pastor alemão e seus respectivos parceiros policiais faziam o papel principal, o APS figurou como coadjuvante voluntário (ver margem esquerda). A última etapa da visita foi a demonstração de um labrador no farejamento a drogas e explosivos. Mostrou que merece o título de "funcionário do ano" (rsssss).


quinta-feira, 7 de julho de 2011

CÃES DE GUARDA

Domingo tem rotweiller no caminho

O que faria você se desse cara a cara com um rotweiller? Correria a mil léguas de distância ou ficaria parado? Esperando o quê? O que é que pode acontecer? Essas e outras perguntas você pode fazer domingo, no próximo passeio do APS, dia 10 de julho. É um passeio urbano, com duas ladeiras nem tanto nem quanto de difícil acesso. O diferencial é o contato com cães de grande porte que atuam no policiamento ostensivo da cidade.


Sabe aqueles cachorros que você encontra nos estádios de futebol ou vê pela televisão farejando drogas? Pois é... são eles que você vai conhecer. Pra isso, o APS vai levar o grupo até a Companhia Independente de Cães, unidade da Polícia Militar de Pernambuco, onde existem 41 desses animais, entre rotweilleres, labradores e pastores alemães e belgas. O contato, claro, será através das grades de boxes individuais onde a matilha fica quando não está em atuação ou treinamento.

Todos adultos, os cães são adestrados desde os primeiros meses, ficando aptos também ao farejamento de explosivos, busca de pessoas e controlar distúrbios em locais de grande concentração pública. Em atuação, utilizam uma espécie de farda que identifica pertencerem à PMPE. Atualmente existem apenas dois filhotes na Cipcães. A adrenalina do passeio é a demonstração prática de comandos básicos de adestramento - senta, fica, não!

Se você tem medo de cachorros, a distância entre você e o local da
demonstração é segura. Agora, se você não tem medo nem se sente inseguro com a proximidade de um desses cães, pode até figurar como voluntário na demonstração. Se vai topar, observe a foto abaixo e veja que um braço está protegido por uma manga protetora, apropriada ao adrestramento, e o outro braço deve ficar para trás. Um adestrador estará a seu lado.

domingo, 3 de julho de 2011

BONI

José Bonifácio a caminho de Aldeia

Testemunhas pedalantes foram unânimes - o passeio teve nota redondinha. Bote 10, bote 100 e bote mais, principalmente por causa da ladeira que dá acesso ao Alto José Bonifácio. Ao pé da subida, o pessoal entendeu que colocar a língua pra fora seria o amuleto da sorte e da força. Entre mortos e feridos, salvaram-se todos, sobretudo aqueles que, apesar do esforço, despertaram para a paisagem de um Recife nublado que a altura do lugar proporcionou.

A subida se dividiu em duas etapas - até ali à esquina, onde o pessoal pensou "Ufa, consegui"; e a segunda, entrando à direita, onde o ciclista esperneou "Ainda..., nãaaaaaao" (rssssss). Vencida a dificuldade, parece até que o chão virou um tapete bem fofinho, apesar do lamaçal que o grupo enfrentou no Sítio dos Macacos. Aliás, Macacos foi o paraíso da gula (rsssss). Com uma mesa ao ar livre, dona Mauricéa já esperava o grupo.

Cuscuz, galinha, macaxeira, uma fartura de preço bem baratinho que o grupo dividiu sem nem pestanejar. Houve hora que faltou prato. Tem nada não... o cuscuz vai na mão. E assim foi. Tinha até chuveirão, na rua mesmo, mas o calor nem era tanto. Afinal, mata chuvida refresca. O lugar foi escolhido a dedo, bem ao desprendido gosto apessiano, e dona Mauricéa cumpriu o o pronto atendimento que prometeu.

Permanecer em Macacos era a vontade, mas o passeio precisava continuar. Ainda haveria aquela ladeira de pedra, que deixaria o grupo no KM 2 de Aldeia. Também um tanto quanto cansativa, a subida botou a maior parte do grupo pra empurrar a bike. Mas aqui tem uma desculpa, né? Barriga cheia e o bate papo animado com o amigo ao lado. Pronto, depois disso, foi simples voltar - descer a ladeira de Aldeia, entrar pelo Sítio dos Pintos, sair pelas pernas de pato, passar por Dois Irmãos, Apipucos, Poço, Santana, Parnamirim e enfim... até domingo.