quarta-feira, 28 de julho de 2010

NOVA OLINDA

Passeio misto abre agosto

O APS abre agosto bem a gosto do freguês. Um passeio misto, entre terras urbanas e rurais, com previsão de 30 quilômetros, do asfalto ao barro. Saindo de Recife, mais precisamente do Parque da Jaqueira, às 8h, o grupo vai até Nova Olinda, uma área que muita gente ainda não conhece. Além da passagem por entre árvores ao chão, há que se ter cuidado com o barro escorregadio (se chover) e com a descida da ladeira que dá acesso à estrada de Águas Compridas. Embora pavimentada, abriga intensa circulação de veículos de grande porte.

domingo, 25 de julho de 2010

MUMBECA ANO 3

APS faz três em um
Bondade, Mumbeca e Doido


Sim, Mumbeca está em obras. Trabalhos de drenagem e terraplenagem deixaram o barro liso, quase sem buracos. No entanto, ainda falta muito para que os 14 quilômetros da estrada sejam entregues à população, totalmente asfaltados. O ritmo de trabalho caiu nesse período chuvoso e o barro escorregadio esteve presente em quase todo o trecho que liga a BR 101 Norte ao KM 12,5 de Aldeia. A lama não perdoou e foi responsável pelas oito quebras no percurso. As dificuldades, porém, não interferiram no desenrolar do passeio que levou 55 ciclistas por 55 quilômetros. O grupo saiu da Jaqueira às 7h15 e, logo de cara, enfrentou a ladeira que dá acesso ao Alto da Bondade, em Águas Compridas, Olinda. Tão íngreme que intimida olhar de baixo pra cima. Ufa!... O pessoal aportou ao pé da da caixa d`água pra um descansozinho de cinco minutos, pra não permitir a musculatura esfriar. O longo do mês que se fez de chuva e estiagem, rural e urbano, subidas e descidas. Chegar ao topo do Alto da Bondade e ultrapassar a Estrada de Mumbeca não foram os únicos atrativos. A ladeira de Geraldo Doido também contribuiu para o sucesso do passeio. Na verdade, ninguém sabia que Geraldo Doido era a ladeira da adrenalina, anunciada na postagem anterior. Tomada pela erosão, poucos se atreveram a descer na bike. A maioria preferiu a segurança do "vou empurrando" (rissssss).

quarta-feira, 21 de julho de 2010

MUMBECA

APS confere nova Mumbeca

O passeio longo neste domingo 25 encerra o mês de julho do APS. A pedalada, como sempre, sai uma hora mais cedo (7h), do Parque da Jaqueira, e tem estimativa de 65 quilômetros, dos quais 20 sem pavimentação. Se chover, portanto, tem lama no meio do caminho, embora o terreno seja plano. O grupo vai até a Estrada de Mumbeca, principal corredor de transporte entre a comunidade de Bola na Rede e o bairro da Guabiraba, no Recife, e Aldeia, em Camaragibe.

Esta é a terceira vez que o APS passa na estrada que se renova, anualmente, para benefício dos moradores da região. No primeiro passeio, 31 de agosto de 2008 (foto acima), o grupo encontrou uma estrada praticamente intransitável. No segundo, 26 de julho de 2009, embora em pleno inverno (foto abaixo), o local já se encontrava em situação quaaaaase melhorada. Agora, 25 de julho de 2010, o grupo deve testemunhar obras de pavimentação e drenagem. O serviço está a cargo da Prefeitura do Recife, depois de muito empenho por parte dos moradores. Devido à chuva, o ritmo de trabalhou diminuiu, mas o importgante é que a população já pode contar com a expectativa de uma nova realidade.

A pedalada de domingo é mista. O APS vai percorrer áreas urbanas e rurais. Quem prefere encarar o trajeto com ajuda de carro próprio, não vai encontrar maiores dificuldades. À espera do grupo uma subida íngreme e uma descida cheia de adrenalina. O retorno está previsto para as 13h. Como se já não bastassem as recomendações num passeio normal, lembre-se de que domingo 25 é dia de longo. Um passeio que exige mais resistência e cuidados individuais e em grupo. Use capacete, luvas, hidrate-se, revise a bike, leve câmara de ar sobressalente, atenda à orientação repassada pelo guia e esteja sempre à frente do último ciclista-apoio (vassoura). Bom passeio.

domingo, 11 de julho de 2010

CAVALGADA

Amazona, cavaleiro e ciclista se encontram

Pedalar pode se transformar numa pequena aula de equitação. Foi o que o APS proporcionou aos ciclistas, nesse domingo 11 de julho, quando o grupo visitou o Regimento de Polícia Montada Dias Cardoso, da PMPE. Nem todos montaram. Alguns deram preferência a formar plateia, enquanto outros se aventuravam na prova da experiência. Parte da plateia reclamou um pouquinho da demora, mas quem entrou no picadeiro simplesmente A-D-O-R-O-U estar na pele de uma amazona ou cavaleiro. O APS saiu com 124 ciclistas, dos quais 20 desistiram logo no início do passeio "por causa da chuva". Mas nunca se viu tanta criança, como nesse domingo, certamente atraída pela expectativa do contato com o animal. Respectivamente acompanhada dos responsáveis, a meninada não só foi pedalando como de carro, uma opção para os menores. E tinha, viu, tinha gente miúda de um, dois, três, quatro anos, olhos arregalados, chupeta na boca. Foi legal. O tenente Farias recebeu o grupo e mostrou as quatro alas de baias individuais. Explicou como funciona um regimento montado, seus objetivos e tipo de trabalho e respondeu a todas as perguntas que lhe foram feitas. A curiosidade foi muita - tempo de vida, tratamento, cuidados, sacrifício sim ou não?, ferradura, equipamentos de trabalho, equoterapia, competições internas... tudo era motivo pra saber um pouco mais sobre cavalos. "Pelo andar da carruagem" pode-se dizer que o pessoal gostou.

Agora, gostar mesmo foi quando a teoria virou prática. O Dias Cardoso disponibilizou quatro animais. Três dóceis e um menos...menos...menos sociável (achei a palavra), que deu muita dor de cabeça aos cavaleiros e amazonas de primeira viagem. É compreensível, o bichinho devia estar estressado com todo aquele povo querendo cavalgar nas costas dele. É mole? Mas que o bicho era bonito, ah, com certeza. A fila era grande e parecia não andar. As crianças foram orientadas a montar apenas os mais tranquilos. E o imponente alazão de pelo escuro (foto acima) ficou para os adultos mais afoitos (rissssssss) e experientes no trato com o animal. Duas ciclistas mostraram que cavalgam bem. Milene, inclusive, é proprietária de um cavalo e, sempre que pode, vai ao sítio do pai, no interior, fazer um carinho no companheiro de traquinagens. Bom, nem tudo foram flores. Duas quedas e um coice foram contabilizados. Puxa! Adelaide contou que não caiu, ela se jogou quando sentiu que ia cair. Uma queda técnica, digamos assim. A de Ângela foi um pouquinho diferente. Cavalo suado, a sela girou e Ângela foi ao chão sem nem saber o motivo. Ajustada a sela, lá estava a ciclista fazendo sua experiência "amazônica". E o coice? Zena se preparava para alcançar o estribo quando a égua andou de lado e o casco atingiu o joelho de Zena, que precisou depois de antiinflamatório. Aliás, do alto de seu conhecimento na cavalaria, tenente Farias alertou que a visita do APS foi uma experiência divertida, mas nunca, nunca mesmo, monte um cavalo sem ter uma pessoa capacitada a seu lado. Curiosidades - A esperança encontrada na sela da bike de Odilon, alojou-se no ombro de Roberta e de lá não quis sair. Deorge encontrou uma ferradura por entre o capim crescido do RDC. Sinais de boa sorte. A todos. Mudando de assunto, você perdeu ou sabe a quem pertence este par de óculos?


quarta-feira, 7 de julho de 2010

EQUOTERAPIA

APS faz experiência "quuuuuuuuuuase" hípica

Você já andou a cavalo? E se for daquele tipo bem lindo, bem tratado, pelo reluzente e, ainda por cima, um trabalhador em prol da comunidade, já? Esteja firme no domingo, 11 de julho, quando se vir diante de um desses animais de porte altivo e, provavelmente, bem maior do que você imagina. É o próximo passeio do APS, que começa às 8h, saindo do Parque da Jaqueira. O propósito é visitar o Regimento de Polícia Montada Dias Cardoso, unidade militar pernambucana, com sede no Recife e frações destacadas em Caruaru e Garanhuns. Com um efetivo de 245 PMs, o Dias Cardoso dispõe de 183 equinos, entre machos e fêmeas.

O trabalho com esses animais permite o policiamento ostensivo e o controle do distúrbio social. Mas não se limita a isso. Há cerca de 11 anos, o Regimentou implantou a equoterapia para policiais e dependentes com dificuldades motora ou mental. O tratamento, que facilita a recuperação do equilíbrio e da coordenação motora, foi depois ampliado à comunidade externa. A equoterapia, hoje, dispõe de uma equipe que atua nas áreas da psicologia, assistência social, fonoaudiologia e fisioterapia. Reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina, em 1977, "o método se fundamenta no andar tridimensional do cavalo - cima, lado e frente - semelhante do do homem".

Comandado atualmente pelo tenente-coronel Fernando Álvares, o Regimento de Polícia Montada Dias Cardoso também realiza competições de hipismo. É um programa interessante para a plateia testemunhar a existência de harmonia e sintonia entre cavalo e cavaleiro. Para o TC Fernando Álvares, se o hipismo ensina o homem a saltar obstáculos, estimula o PM a transpor dificuldades nas ocorrências do dia a dia. Agora, atenção, gente, o Dias Cardoso vai disponibilizar um cavalo (manso, claro -rissssss) para o ciclista testar sua habilidade na montaria. Por favor, não mande beijinho pro animal. Aquele barulho de quem manda beijo fazendo biquinho é hostil ao cavalo. Juuuuuuuuro, experiência própria!.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

CASA GRANDE

Uma cidade inteira pra 85 ciclistas

Apesar do curto espaço de tempo que lhe foi reservado para conhecer a Casa de Maria Amazonas, nada tirou o brilho do passeio que o APS programou para o domingo 04 de julho. Dolores Amazonas, atual moradora e filha da matriarca, foi simpática e deixou-se fotografar com o grupo (foto abaixo). Hoje, ponto turístico de Camaragibe, o que já foi um dia Casa Grande do Engenho Camarás, está bem no alto de uma colina, mais parecendo a porta de entrada da cidade. Localização privilegiada, jardim bem cuidado e frondosas árvores levam ao desejo de manter-se em eterna preguiça, naquele imóvel secular, patrimônio histórico do Estado. Mas se a vontade era deitar-se em rede esplêndida, o maior inimigo foi mesmo o tempo. Bom, já que era preciso continuar, "vamos em frente que atrás vem gente", conforme expressão popular. Aliás, tudo que vem da boca do povo, é coisa sábia, então "pra que chorar o leite derramado" se a cidade de Camaragibe estava ali, inteira, pro APS passar? Centro, mercado, Vila da Fábrica, ladeiras e ladeirinhas, tudo acompanhado do jeitinho apessiano de ser. Descontração, principalmente na hora de enfrentar a estreita ponte, exclusiva a bicicletas, motos e pedestres. "Fila indiana, gente; por favor, atenção; não caia, não olhe pra baixo; avante, chegue só mais um pouqinho, você consegue; eita galera boa, hein? Passaram todos? Sim, ufa, Graças a Deus! Sorria, você está sendo fotografado".


Como nenhum ciclista é de ferro, vamos ali no Bar do Sítio, já em terras recifenses. O bar de "seu"..."seu"..."seu"... (o HD emperrou) tinha cabidela, arrumadinho e outras delícias nordestinas, mas parece que foi mesmo a canjica que fez o maior sucesso, com gosto de São João. Todo mundo se divertiu e ninguém reclamou das duas quebras e da única queda. Pra falar a verdade, o pessoal reclamou um pouquinho, um pouquinho só, porque de imediato o APS encontrou a solução e foram todos felizes para sempre - um caminho alternativo para quem não quis enfrentar um espelho d`água com cerca de 30 metros de comprimento e profundidade a partir dos joelhos. Esse mesmo espelho d`água foi objetivo de passeio anterior do APS, há cerca de dois anos, quando houve a mesma divisão. Naquela época, a profundidade era bem maior. Quem preferiu a água foi chamado "peixe", quem seguiu a trilha de lama foi chamado "porco". Mas agora, como não havia lama, a denominação ficou em "peixe" e "poeira". Ah, esquecimento cruel - e num é que Van Damme pedalou 30 quilômetros com a gente? Foto abaixo.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

MARIA AMAZONAS

Sabe aquele casarão?

Sabe aquele casarão bem bonito, no alto da colina que dá acesso à Camaragibe? Lindo, "né"? Mais lindo, ainda, se visto de perto, como o APS vai fazer no próximo domingo, dia 4 de julho. O imóvel, Casa Grande do Engenho Camarás, tem história comprida, iniciada em 1549, como um dos mais prósperos da cidade. Pertenceu a Branca Dias (aquela da Lagoa do Prata), foi incendiado, reconstruído, serviu de fábrica têxtil e, hoje, pertence à família Amazonas. Conhecido como "casa de Maria Amazonas" é tombado pelo Institudo do Patrimônio Artístico e Histórico de Pernambuco e considerado um dos mais bonitos e importantes pontos turísticos da cidade. Está situado ao lado do Parque Camaragibe. A casa original sofreu mudanças ao longo do tempo e, hoje, de arquitetura eclética, perdeu algumas de suas antigas características. Guarda, no entanto, além de sua beleza, o oratório interno dedicado a São Tiago e uma vila de casas que foi construída numa de suas reformas. O APS obteve permissão para visitar a área externa, mas não vai entrar na mansão. O pátio, por si só, vale a pena ser visto, pelas suas frondosas árvores e plantas.

A pedalada de domingo é mista, entre terreno urbano e rural. Passa por asfalto e sítios e, dependendo das condições do dia, pode lembrar aquele antigo passeio "Peixe ou porco". Quem se lembra? Foi um do melhores que o APS já fez. Este deve ser ainda melhor porque vai unir "Peixe ou porco" com outro antigo passeio que o APS denominou "A ponte do rio que cai". Pra quem ainda não sacou, a ponte é em Camaragibe e também ficou conhecida como "A ponte em que Sandrinha travou". Sandrinha, cadê você, oh, mulher (rissssss)? Ouça e atenda sempre à orientação do guia. A casa de Maria Amazonas é habitada (nada de algazarra, gente) e a ponte tem lá suas dificuldades de ultrapassagem: é alta, estreita e mureta baixa. Todo cuidado é pouco. Tem parada programada no bar de "seu"..."seu"..."seu"... esqueci o nome do homem. Mas, olhe, gente, imagine que ele queria que o APS ficasse por lá até bem tarde, porque "o bar só tem música ao vivo depois das 13h". Bom, quem gostar volta depois. A previsão do APS é retornar à Jaqueira às 11h30. A saída é às 8h e o passeio tem 30 quilômetros.