quinta-feira, 30 de julho de 2009

PASSEIO URBANO

Conheça as bicas de Olinda

Passando por sérios problemas no abastecimento de água, os habitantes da então Vila de Olinda tiveram suas dificuldades amenizadas pela construção de três bicas, nos séculos XVI e XVII. Além de passar a receber o líquido de boa qualidade, o consumo era de graça, sem qualquer ônus para a população. Dois séculos depois, no entanto, os problemas persistiam. Criada no século XIX para cuidar dos serviços de água e luz, a Companhia Santa Teresa suspendeu a gratuidade e mandou fechar e destruir bicas e cacimbas. Recuperadas, no entanto, as bicas fazem parte, hoje, do cenário histórico olindense, permanentemente incluídas nos roteiros turísticos da cidade.

No passeio urbano do próximo domingo 02 de agosto, o APS se encaixa neste pitoresco roteiro e sai em busca da beleza perdida das bicas de São Pedro (Varadouro), Quatro Cantos (Amparo) e Rosário (Largo do Rosário). A dos Quatro Cantos é a única que ainda serve à população, sobretudo carente, que aproveita a água para cozinha e banho. Pelo acaso, é possível encontrar alguém se ensaboando publicamente ou lavando peças de roupa no monumento relegado por sucessivos governos municipais. Apesar do abandono em que as bicas se encontram, o passeio encanta pelo referencial histórico, pelo possível encontro com turistas nas ruas e pelas carnavalescas ladeiras de Olinda.

O encontro do grupo é no Parque da Jaqueira, mesmo local. A saída é na hora de sempre - 8h. Se vai comprar camisa, chegue um pouco antes e corra ao ponto de venda - o KA preto e procure Márcia. Além disso, não esqueça as habituais recomendações: capacete e luvas, água e protetor solar, respeito às leis de trânsito e ao pedestre. Pedale sempre pela direita, deixe livre a faixa da esquerda para o trânsito fluir, não ultrapasse o guia, não fique atrás da vassoura, ouça e atenda a orientação do apoio. Não buzine desnecessariamente, sobretudo próximo a clínicas e hospitais, seja solidário.

Ah, se você ainda não leu, lá em cima, tem passeio extra neste sábado, primeiro de agosto. O APS vai dar uma passadinha no Jardim Botânico do Recife, que está completando30 anos de muito, muito, muito, muitíiiiiiiiiiiiiiiiiiiissimo ar puro. O passeio sai às 8h30. Gente, não confunda - o de sábado é às 8h30; o de domingo, às 8h. Qualquer dúvida, entre em contato.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

TUDO POR ENCOMENDA

Mumbeca deslumbra novamente

Foi tudo por encomenda, disse a coordenadora Márcia Cunha. Ela se referia à lama, aos buracos, às subidas e descidas, ao tempo tipo chove-não-molha, sol sem querer querendo aparecer e, até, aos imprevistos previsíveis. E tinham mesmo que ser previsíveis, afinal, o grupo estava consciente do terreno irregular que iria enfrentar e também estava avisado da necessidade de revisão das bikes. Câmbio quebrado, pedal danificado, pneus furados, coroa desmantelada (te cuida!), uma queda com machucado leve e alguns tombos na lama. No fim das contas, quem saiu de casa com meias brancas ficava se perguntando por que estavam pretas? Gente inocente, oh, céus (rissssss)! Foi um passeio imperdível para jovens, medianos e... digamos, veteranos, desde que todos tivessem condicionamento físico. Era comemorado o Dia dos Avós e os que estavam presentes mostraram que estão em forma, de verdade. Correndo, sorrindo, ultrapassando obstáculos, curtindo a vida e ao que ela tem de bom quando a gente se junta a amigos e família. Os "vôs" e "vós" APSianos são quase blindados com o material que vô Deorge (abaixo, primeiro à esquerda, com Dora, Toledo, Roberta, Monteiro e Eliane) utiliza pra blindar veículos (risssssss).


O guia deve ter tomado "tchai" da Índia. Era todo mundo perguntando se ele estava
despachando (rissssssss) algum problema. Nenhum, o guia estava zen, mas botou pra quebrar nas ladeiras. A primeira foi a do Alto da Bondade. Bondade absoluta, gente. Muitos subiram empurrando a bike, outros começaram a pedalar só no finzinho pra dar a impressão de que haviam conseguido. Roberta mesma fez isso. Alcançou o cume gritando "Vovó conseguiu, vovó conseguiu". Ganhou aplausos. Ufa!. O ponto alto da ladeira era a caixa d`água em Águas Compridas, Olinda. Foi o começo da adrenalina. Dali em diante, depois da cuidadosa travessia na BR 101 Norte, com o valioso suporte do apoio, descortinava-se a Estrada de Mumbeca. Ali, inteira pro APS realizar, graças a Deus, mais um maravilhoso passeio, Mumbeca estava em melhores condições do que no ano passado. Muita lama, mas nada comparado a 2008. De repente, quando o grupo menos espera, ouve-se um looooooooooooogo grito de prazer total, absoluto. Era Gominho (foto abaixo), antigo companheiro de pedalada em outros grupos que, atrasado, se juntava ao APS pela primeira vez. Olha que o bicho correu, correu muito pra alcançar a gente, mas valeu a surpresa. Foi beijado, abraçado, cheirado (ainda sem lama). Com ele, completaram-se cem ciclistas.


No meio do caminho, outra surpresa. O pai de Júnior da Buzina, "seu" Luiz, anfitrião no ano passado, esperava o grupo no portão do sítio. "Seu" Luiz é simpático além da conta, tem um sorriso prá lá de agradável e, não bastasse tudo isso, segurava um balde cheinho, cheinho de laranja cravo. Ave, que delícia! Quem usava camisa com bolso, encheu o bolso. Quem não tinha bolso, encheu a boca. O mel da laranja cabia todo. Depois da foto com "seu" Luiz (abaixo, de boné), a poucos metros dali, o sítio da família Moura aguardava o APS, na parada programada. Olha, gente, falando a verdade, o cento de laranjas, o cento de bananas, as enooooooooooooormes melancias e a água de coco (coqueiros do quintal de Moura ) sumiram em poucos segundos. Tudo literalmente engolido, tragado. Só que pra atingir a farta mesa de frutas, havia o obstáculo da ladeira que dá acesso ao sítio. Longa, pedregulhos e lodo em algumas partes, era preciso admitir o limite de cada um. Responsabilidade é isso e o ciclista APS tomou precaução. Um a um, principalmente os que desceram na bike. Resultado, quem chegou por último deve ter lanchado menos (rissssss), mas chegaram todos em paz. Nessa hora, Ruth mostrou dedicação, reservando água de coco para a amiga Roberta. O lanche foi resultado de uma parceria: colaboração voluntária de ciclistas e coordenação do APS.

Afastado, Moab curtiu o frescor da temperatura sentado numa raiz de árvore. Representantes da ala feminina e ala masculina aproveitaram o chuveirão. Dilma e Sandrinha ( foto abaixo) foram aplaudidésimas na sessão banho. Você sabia que a água que sai daquele chuveirão é mineral? Éee! "Vôs" e "vós" participaram de foto para a posteridade do APS, deixando exemplo para quem ainda será "vô" e "vó'". E teve aquela tradicional foto, com o grupo todo, no local visitado. O anfitrião Moura e o gentill auxiliar Miguel agora fazem parte do álbum de fotos do APS. Difícil foi sair daquele oásis (será que só deserto tem oásis?), subir a ladeira do sítio, deixar pra trás aquela tranquilidade e esquecer a vontade de deitar na rede e cair no sono. A realidade agora seria mais lama. Se houvesse concurso, Rafinha e Felipe teriam ganho o troféu "Lamaçal". Com dificuldade, claro, porque ninguem saiu limpo, nem Germano com seu famoso teste de sabão em pó (rissssss). Ele tanto sabia que, dessa vez, preferiu não arriscar o branco. Foi de azul.


Muitos do time e muitos novatos (que o blog não anotou os nomes, mas que o APS recebeu com carinho) ainda tiveram que enfrentar a volta. Saindo da Jaqueira com previsão de retorno às 13h, o guia optou por um atalho que encurtou o percurso em mais de seis quilômetros. A decisão foi tomada em consequência do tempo ocupado com os inúmeros imprevistos, citados no primeiro parágrafo. Só pneu, foram mais de cinco furados. Bonito ver a solidariedade, grupinhos se formavam para consertar bikes mais rapidamente, ciclistas veteranos auxiliando os menos experientes, outros empurando os mais cansados. Ao optar pelo atalho, o guia também se afastou do trânsito intenso entre Aldeia e Várzea. Pegou o Sítio dos Pintos, saiu na Universidade Federal e ofereceu uma paisagem mais rural que urbana. Com duas horas de atraso, o grupo colocou os pés de volta no Parque da Jaqueira, aos 56km percorridos. Gente..., domingo vem aí, revise a bike.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

ESTRADA DE MUMBECA

Domingo tem passeio longo

Faz exatamente um ano que o APS realizou um de seus melhores passeios. Agora, repete o
trajeto da Estrada de Mumbeca para alegria de muita gente. Quem participou do anterior, já estava no aguardo impaciente. E quem vai pela primeira vez, mantenha o espírito de aventura. A Estrada de Mumbeca liga Paulista a Camaragibe. São 12km sem qualquer pavimentação, terreno irregular, erosão, lama, água empossada e verde, muito verde. É uma reserva de chácaras, sítios e granjas em estilos simples e arrojados. À noite, que não é o caso do passeio APS, a estrada vira breu. Sem iluminação, é impossível imaginar como os moradores locais conseguem se movimentar a pé, pela estrada. Mas acontece sempre, é rotina de quem volta pra casa à hora do jantar. A pavimentação e a iluminação de Mumbeca são coisas prometidas há mais de 20 anos. A última notícia é que as obras começariam em outubro do ano passado. Como você vai testemunhar, nada foi feito até agora. O passeio é longo, pouco mais de 60km, desaconselhado a pessoas sem condicionamento físico. Tem acesso pra carro, mas é bom lembrar que, dependendo da chuva, a estrada pode ficar intransitável. O descanso está confirmado no sítio da família Moura. Além da cordialidade de Hundemberg, Patrícia e filhos, a área é bem aprazível, cheia de árvores, chuveirão e um riacho ao fundo. A adrenalina é a descida que dá acesso ao local e, depois, claro, a subida (risssssssss). Ainda bem que, na volta, o APS estará rehidratado pela água de coco e mesa de frutas que aguardam o grupo.


No primeiro passeio, o anfitirão foi Júnior da Buzina. Na parada programada, no sítio da família, o APS foi recebido por "seu" Luiz. O simpático pai de Júnior havia reservado melancia, abacaxi, laranja e muita água pra refrescar o sedento e esfomeado grupo. Viva "seu" Luiz! As quatro fotos desta página são do passeio com os ciclistas da época. Muitos ainda convivem com o APS; outros estão de férias, mas voltam a cada merecido descanso; e outros, cadê vocês? As fotos de arquivo registram o riso de cada um - Cristina e Ricardo, Lourdinha, Cris Sampaio e Jarbas, Marta "Potira", Jean (está bem?), Edvaldo Poeta, Eudes, Chapolim, Sérgio (menino!...), Fred (cadê "tu"?), Maysa e Edson (que demora, gente), Ana e Alberto (agora, grávidos), Odilon, Gilberto, Regiane (morando em João Pessoa), Gerso (hoje, pedalando no céu), Socorro e Eurico (Eurico registrando tudo, sem dó nem piedade - rissssssss), Geyyyyyyyyyyse, Billy e Cia, Gêmeo em dose dupla, "afe" Maria! Era muita gargalhada, que o APS espera repetir no próximo domingo. Gente, atenção: saída às 7h. Horário previsto de retorno às 13h, se não houver imprevisto. Revise a bike mesmo, de verdade. Há trechos sem qualquer possibilidade de borracharia, leve câmera de ar compatível, use capacete e luvas. Fique atento à orientação do guia, vassoura e apoio. E bom passeio.

domingo, 19 de julho de 2009

PEDALADA DA AMIZADE

Grupo circula pelas ruas do Recife


O APS nesse domingo parecia mais um camiseiro (foto acima à esquerda). Quer dizer, explico: muita, mas muita gente mesmo, literalmente vestiu a camisa 2009 e enfeitou as ruas do Recife com as cores do grupo. O verde e branco, com um azul de quebra, mostraram que o passeio em homenagem ao Dia Internacional da Amizade, foi mesmo "o 10". Plenamente alcançado, o objetivo da pedalada foi reverenciar o Dia Internacional da Amizade, que se comemora nesta segunda 20 de julho. O grupo passou por vários locais onde amigos gostam de se encontrar. A pracinha dos bares Deu Bode e Fiteiro; a Praça de Casa Forte e sua famosa matriz; o Museu do Homem do Nordeste; o secular e bucólico bairro do Poço da Panela; a casa de Dom Hélder, de grande importância na demonstração do "dom" do amor; o Shopping e o Mercado da Boa Vista; o cinema São Luiz, em reforma, e o parque Treze de Maio fizeram parte do roteiro. Isso sem contar com o Parque da Jaqueira, um dos locais da cidade que mais reúne amigos e de onde o APS sai todos os domingos. Contabilizados 97 ciclistas, 32km e nenhuma queda nem quebra. Sucesso. A "paradinha" no Treze de Maio foi além do tempo previsto, mas o motivo era justo e já constava da programação - sorteio de buquê, porta-trecos e boné, respectivamente, doados pelos patrocinadores Cestas e Buquês 24 horas, RT Fotografia e Blindagens Piquet. Pela ordem, a novata Vandenice (ou é Vandelice?) ficou com as flores (foto abaixo à esquerda); Amâncio, Sinhá e Gilson ganharam o porta-trecos (um pra cada um, é claro - risssss - foto acimaà direita); o boné é que foi um capítulo à parte e, certamente, vai gerar confusão (foto abaixo à direita). O sorteado foi Gêmeo, qual deles ninguem sabe (risssssssss).

Como sempre, a presença de novatos, mas o blog só consegue lembrar o nome de dois (Miguel, muito fashion, e a veterinária Luciana), embora tenha perguntado a todos (risssss). O APS testemunhou um episódio de ética e sorte ao mesmo tempo - para participar do sorteio, Guga Campos recebeu dois números, um colado ao outro. Guga ficou com o 75 e repassou o 74 para Sinhá Moça. E "num" é que ela foi sorteada e ele não? Maria revelando planos para fazer a caminhada a Santiago de Compostela; Tomaz fazendo a segunda pedalada depois dos problemas no coração. Também pudera, teve a ajuda da namorada Nélia que foi de carro, acompanhando o amado de perto. Gente boa, essa Nélia! Voltando aos poucos, Nena demonstrou cuidados ao fazer alongamento no Treze de Maio. Olha, gente, o parque era um festival de sorvete - Marcílio (foto abaixo à esquerda) foi o melhor degustador, não saiu de perto da carrocinha (risssss). Dessa vez, o APS contou com uma boa quantidade de apoio - do guia à vassoura, um total de doze. Concluída a pedalada, três surpresas - a chegada da família do ciclista Roberto Cardim, a visita do amigo Wilson Carvalho e o encontro com Hundemberg Moura, mulher e filhos, que vão recepcionar o APS no próximo domingo, no sítio Irmãos Unidos. Ganha um docequem descobrir para onde estão olhando estas três moças, na foto abaixo à direita. Observe os olhos e a boca de cada uma. Viram o quê (rissssss)?

quinta-feira, 16 de julho de 2009

DIA INTERNACIONAL DA AMIZADE

Pedalada leve faz o domingo APS

Que tipo de local você escolheria para encontrar os amigos? Depende muito do motivo, talvez. Conversar, matar as saudades, confidenciar crises existenciais, passar o tempo ou, simplesmente, porque é sexta, sábado ou domingo. Meio que antigamente, os amigos adolescentes costumavam se encontrar nas praças e cinemas; os amigos religiosos sempre se viam nas reuniões da igreja; os parques da cidade também tinham público cativo; as calçadas, à noite, serviam de ponto de encontro e nunca faltava assunto. Os tempos foram passando, costumes mudando, mas os amigos nunca deixaram de se ver ou, no minimo, se telefonar. Alô! Hoje, bares, shoppings e grupos de pedaladas tem a preferência. Nesta segunda-feira, dia 20 de julho, comemora-se o Dia Internacional da Amizade e o APS resolveu fazer uma homagem aos amigos, aqueles que riem e choram juntos. O roteiro mostra um pouco dos muitos lugares em que os amigos se encontram. É um passeio leve, urbano, por entre praças, museus, igrejas, bares. Como os cinemas atualmente estão todos dentro de shoppings, o São Luís foi o escolhido para constar do roteiro por ser o único que ainda mantem as características originais. Você sabia que houve época em que os homens só podiam assistir a um filme vestindo terno? Bermuda, sandálias havaianas, nem pensar.

A saída está marcada para as 8h e o roteiro light prevê os habituais 30km, com parada programada no Parque Treze de Maio, onde você pode encontrar água, refri e sorvete. É lá que o APS vai sortear brindes em comemoração ao Dia Internacional da Amizade. Vale salientar que os brindes são oferecidos por patrocinadores. Assim, somente os camisados 2009 poderão participar. Não esqueça sua camisa na gaveta. Quem ainda não tem, procure Márcia antes da saída, na Jaqueira. É importante lembrar que a camisa, que custa R$ 25, dá direito a promoções do APS, ao longo do ano. Um dos brindes a serem sorteados será um buquê de Alô Cestas e Buquês, que será entregue depois. Claro, "né" gente, não dá pra pedalar carregando um belo arranjo de flores. Por falar nisso, Alô Cestas.. está com uma série de promoções para o APS. Aguarde novas informaçõpes e até domingo. Sim, esqueci de dizer que o lema de Enrique Febbaro, o argentino que deu início às comemorações ao dia da amizade, em 1969, era "Meu amigo é meu mestre, meu discípulo, meu companheiro
".

domingo, 12 de julho de 2009

PEIXE OU PORCO?

Passeio oferece opção a ciclista

Se você estava entre os 83 ciclistas que compareceram ao passeio APS, nesse domingo 12 de julho, entende perfeitamente o que vou contar. Se você não foi, desculpe, o blog vai relatar e mostrar as fotos, mas nunca vai conseguir repassar a adrenalina que a pedalada ofereceu a cada um dos participantes. Pen
se numa coisa boa! O percurso de 30km começou no Parque da Jaqueira, passou pela Caxangá sem surpresas, mas a partir da comunidade de Nova Morada deu início à sucessão de desafios em forma de ladeiras, lama, atoleiros, trilhas, pinguelas e um curso de água com mais de 70 cm de profundidade. Nesse ponto, uma bifurcação que o APS alegremente batizou de Peixe e Porco. Como num jogo em que as partes optavam pelo mais conveniente a suas habilidades, quem seguiu pela água foi chamado "Peixe"; quem escolheu o caminho enlameado da trilha acima foi denominado "Porco" (risssss). Muita brincadeira e incentivo de ambas as partes, que terminaram se encontrando "ali na esquina". A coordenação apoiou a divisão e manteve apoio para aquáticos e suínos. É preciso dizer que "Porco" teve quantidade maior de adeptos. Mas também é justo contar que ciclistas como Vô Deorge, neto Deorge, Carlos Henrique, Gabriel e outros provaram os dois caminhos - "Peixe e Porco". Gulosos (rissssssss)! A parada programada em Sapucaia, no sítio de Risadinha, foi gastronômica. Realmente, não era pra ser, mas Risadinha e família prepararam tudo com tanto gosto e sabor, que teve gente que não resistiu à rabada. A volta reservou novos desafios pelo Sítio dos Macacos. E tome lama, buracos e banho de mangueira pelo meio do caminho. Nunca tantas mulheres independentes se curvaram diante de mãos cavalheiras na hora dos lamaçais, atoleiros e pinguelas.

M
arcílio fazendo questão de registrar a queda numa "poçinha"; além da de Marcílio, outras duas quedas; uma quebra de corrente; neto Deorge vibrando ao fazer os caminhos Peixe e Porco; Freitas e Lúcia dando o ar da graça; Hipólito (até que enfim gravei o nome) sem sapatos e meias, descansando os pés na hora de Risadinha; iniciantes (iniciantes de verdade) suportando sem reclamações; com todo lamaçal, Guga manteve as meias limpas; sozinho, Lucas preferiu se juntar à mesa mais barulhenta; gêmeos e Júnior, dose tripla; Adelaide levou amiga; Nena e um rapaz novato (foto acima), que não sei o nome, ganharam um período gratuito de ginástica na Academia Camila Machado; Dôra ofereceu a cortesia; depois de tanto desafio, Márcia e Simplício ainda encontraram energia para balançar o "esqueleto" ao som de bolero que não era de Ravel; Rafa (de Renatinha) provando rabada pela primeira vez; Sandra pedindo pra repetir o passeio amanhã (oh, mulher, amanhã é segunda!); eita, Eugênio... finalmente consegui me lembrar de seu nome (risssssss); Dandan, Gabriel, Chico, Sinhá, Jorge, Totô (metendo o garfo pela goela -) risssss), todo mundo lá. Roberta e Milton, inicialmente sozinhos no apoio, receberam ajuda de Rafa (irmão de Léo), Carlos Henrique e Dôra. Dilmaaaaa, como que é você mantem os lábios em constante batom carmim? Agora, mistério, como é que Germano veste camisa branca, pedala por lama, água, mata, atoleiro e ainda volta com a roupa da mesma cor? Eu, hein, só se for teste de sabão em pó (rissssss). Passa a receita, Germano!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

PINTOS, SAPUCAIA E MACACOS

Roteiro inclui passagem
pelos sítios


Muita lama e muito verde fazem parte do programa de domingo, dia 12 de julho. O roteiro, bem ao gosto do brincalhão APS, inclui até parada no bar de um homem que ri muito, ri demais. De tanto rir, tem o apelido de Risadinha. A saída do grupo, do Parque da Jaqueira, é às 8h, com sol ou chuva e até lua, se for o caso. Uma parte urbana até a entrada dos Pintos, parada no Sapucaia e saída por Macacos. O bar de Risadinha que, na verdade é da filha dele - Cristina, tem o lanchinho básico e água de coco pra rehidratar e continuar a jornada domingueira. Além da tradicional coxinha, dizem que tem um bolo de mandioca delicioso, devidamente testado por gente do APS. O local é bucólico e dá uma vontade tão grande de ficar preguiçando, mas a viagem continua. Quem quiser voltar lá, um dia, já fica sabendo que o almoço é do tipo bem pernambucano, com rabada, mão de vaca e sarapatel. Mas olha, pessoal, isso fica pra outro dia, hein (rissssssss)! Conhecer Risadinha não é a única novidade do dia. Quem gosta de malhar e de musculatura definida vai ter a oportunidade de ganhar um mês gratuito de exercícios na Academia Camila Machado, na Encruzilhada. A cortesia é de Dôra, APSiana de coração, carteirinha e identidade. É o segundo sorteio que ela promove este ano. Para concorrer, basta informar seu nome a Márcia, antes do passeio.

domingo, 5 de julho de 2009

APS BATE PRÓPRIO RECORDE

Roteiro mostra artesanato gigante


Batendo seu próprio recorde, o APS levou 108 ciclistas para conhecer as réplicas gigantes de peças artesanais do Mestre Vitalino. De autoria do artista Camarão, de Olinda, as obras estão expostas nos bairros do Parnamirim, Cabanga e Complexo de Salgadinho, respectivamente representando "O Caçador de Onça", "Banda de Pífanos" e "O Boi". São trabalhos com 10 metros de altura e cerca de 300 quilos, com estrutura em ferro, argila e resina. Quem passa pelos locais, impossível não notar a homenagem que a X Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) presta ao centenário de nascimento de Vitalino Pereira dos Santos, que nasceu em 10 de julho de 1909, no Sítio Campos, em Caruaru. Aos seis anos, fazia seus primeiros bonecos de barro. Nunca estudou, mas logo cedo aprendeu que podia sobreviver vendendo na feira as peças que representavam as manifstações culturais nordestinas. Morreu em 1963. Além das peças gigantes, outras vinte réplicas em tamanhos menores e produzidas por seus familiares, estão expostas no Centro de Convenções, onde se realiza a X Fenearte. Aberta no dia 03 de julho, a feira de artesanato vai até o dia 12, com 752 estandes e cerca de quatro mil expositores. Vitalino é o homenageado, mas a Fenearte também rende tributo aos artistas Ana das Carrancas, Janete Costa e Mestre Salustiano, falecidos no ano passado.


Nos 32km de pedalada, o APS teve a alegria de reencontrar Maysa e Edson, Júnior da Buzina (sem a buzina, Graças a Deus - risssss), Vera, Ângela (concluindo trabalho de pós-graduação), Flávio (depois de seis meses) e Rafa, o irmão de Léo (ou Léo, o irmão de Rafa?). Os novatos eram muitos e todos entrosados, como se fossem antigos companheiros. É difícil lembrar o nome do pessoal, mas Jorge levou uma sobrinha que, parece, vai trocar o Crato por Recife; Niedja com o marido e turma de amigos; Irene, mulher de Rodolfo, mostrou compatibilidade entre o forró e a pedalada; Rogério e a mulher em bicicleta de dois lugares; Milton e Murilo, pai e filho; e Sinhá Moça, minha gente, irmã de Chico, também chegando pela primeira vez. E já se fez de casa, para sempre. O roteiro dessa vez não programou parada em local com banheiro. Sem problemas, para os homens, mas as mulheres ficaram "apertadas" Ui, ui, ui!. Mas, sem perder a marca registrada da descontração, APSeanos foram logo propondo: pedalar com sonda ou fralda geriátrica (rissssss).

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Passeio plano

Depois de tanta festa, a volta à normalidade

O próximo passeio, primeiro domingo de julho, dia 5, é plano e leve. Os cerca de 30km serão mantidos em área urbana. A novidade é a passagem por três peças artísticas, gigantes, plantadas nos bairros do Parnamirim e Cabanga e no complexo de Salgadinho, divisão
entre Recife e Olinda. Parada programada, só uma uma. Mas o APS vai mostrar as peças, aliás, impossíveis de não serem vistas. O tamanho das obras, na minha opinião, talvez demonstre o tamanho da homenagem que a X Feira Nacional de Negócios do Artesanato, mais conhecida como Fenearte, pretende fazer ao Mestre Vitalino. Se vivo fosse, Vitalino Pereira dos Santos estaria fazendo 100 anos no dia 10 de julho. A Fenearte abre nesta sexta-feira 03 de julho e vai até o dia 12, no Centro de Convenções. As obras são réplicas gigantes de peças que Vitalino materializou no barro, retratando o cotidiano urbano e rural. Viveu e morreu no Alto do Moura, em Caruaru, e foi através dele que a cultura nordestina começou a conhecer a fama. O que você vai ver neste domingo são réplicas de 10 metros e 300 quilos, de autoria do artista Camarão. Camarão foi discípulo de Silvio Botelho, o "pai" dos bonecos gigantes de Olinda. As réplicas representam o Caçador de Onça, a Banda de Pífanos (com três personagens) e o Boi. A estrutura é em ferro modelado com isopor e revestido em fibra de vidro e resina. (As fotos abaixo foram enviadas por Yara Nóbrega, APSeana, uma das coordenadoras da Fenearte). O passeio sai às 8h, da Jaqueira.