domingo, 28 de agosto de 2011

MONJOPE

Passeio desperta
brincadeiras infantis

Ladeiras muitas, forte ventania na caixa dos peitos, areia fofa, lama e buracos. Junte tudo isso e o resultado é certeiro: um passeio arretado de bom, com banho de rio deliciosamente gelado. Apesar do cansaço devido ao alto nível de dificuldade, quatro quebras, três quedas e dois engarrafamentos (Abreu e Lima e estrada pra Monjope), o ciclista não baixou a bola e cumpriu os 69 quilômetros ida/volta entre Recife, Olinda, Paulista, Abreu e Lima e Igarassu. Elogiada a integração de outros grupos que, com seus respectivos padrões de camisa, só acrescentaram colorido e alegria à pedalada. Uma primeira e pequena parada no Varadouro/Olinda e uma outra no mercado de frutas de Abreu e Lima foram a deixa para a compra de água mineral e de coco, banana, melancia e laranja cravo.

Depois disso, o descanso principal no recanto de Zé Bedeu, nas terras de Monjope, onde o pessoal passou mais de uma hora em total descontração e lazer. Teve gente que dormiu, sonhou. Teve gente que nem se levantou da cadeira, só brincando de comer feijoada. Teve gente que preferiu o mergulho na água gelada do longo e estreito rio que passa por trás de Zé Bedeu. Quer dizer... por trás do bar de Zé Bedeu (rs). Escondinho na mata e na moita, o rio passou por vistoria completa. Troncos e galhos de árvores sobre as águas, eram como uma licença de passagem de uma margem à outra. Os intrépidos aventureiros descobriram trechos fundos e rasos, correnteza, balanço de se balancar e até uma corda para uso de pretensos Tarzans e Indianas Jones. A volta, com muita relutância do pessoal, trouxe as ladeiras do Frio e da Mirueira só pra acelerar a digestão. Na Estrada de Àguas Compridas, uma surpresa desagradável - um acidente fatal com um motoqueiro, atropelado por um ônibus. O trânsito local foi interditado e o APS fez uso do plano B, que atrasou a chegada à Jaqueira em 45 minutos.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

LONGÃO

Zé Bedeu aguarda o APS

Confirmada e atendendo a pedidos, a pedalada longa do APS, no próximo domingo 28 de agosto, tem Monjope como destino. O motivo do repeteco é propiciar o roteiro de adrenalina a um maior número de ciclistas, já que apenas 10 enfrentaram a chuvarada na manhã de 31 de julho. Os poucos que foram rasgaram elogios e os que não foram pediram dose dupla. Prepare-se para 68 quilômetros de pura diversão entre o urbano e a zona rural. Do Recife a Igarassu e vice-versa (rs). No ponto de parada de Zé Bedeu mais divertimento pra você. Gosta de totó, chuveirão, feijoada e macaxeira? O lugar é lá. O longo sai uma hora mais cedo, às 7h. Prepare-se pra enfrentar BR, PE, ladeiras e barro. Avise em casa que vai chegar um pouquinho mais tarde do que nos outros domingos. Revise a bicicleta e esteja com o bom humor em dia. Também, se não estiver, tem problema não, logo logo você readquirie sua descontração. Use capacete, leve câmara de ar sobressalente, as luvas são sempre bem vindas e não esqueça a garrafinha de água que a sede pode surgir em plena pedalada. Use e abuse do protetor solar e bom domingo. A gente se vê.

domingo, 21 de agosto de 2011

PAGANDO PROMESSA

Entre altos e baixos
uma feira de troca


Cinquenta e dois ciclistas participaram do passeio que o APS havia programado para o Dia dos Pais e, pelo temporal, foi adiado para esse domingo 21 de agosto. Logo cedo, o Parque da Jaqueira já estava mesclado de uma maioria verde, laranja e vermelho. Tempo nublado, sem muita consistência, a dúvida era "chuva ou sol". Pra não perder o registro do pessoal, a sessão de fotos começou ali mesmo na concentração, de onde a pedalada saiu às 8h. Durante o passeio ficou bem claro que São Pedro também estava dividido: ora chovia, ora esquentava. A oscilação, no entanto, nem chegou a ameaçar a humor do grupo. Todo mundo numa boa, alguns confundindo o Alto de Sta. Terezinha (Bomba do Hemetério) com o Alto de Sta. Tereza (Nova Descoberta), roteiro do APS. Primeiro, uma passada pela Ilha das Cobras (Casa Forte), terra do nosso lutador "Todo Duro", passando por bairros diversos e pegando a BR, por onde o grupo atingiu a ladeira para Sta. Tereza. É alto, viu, é coisa pra pagar promessa. Além disso, o calçamento estava em obras, cheio de buracos, gelo baiano e placas da Prefeitura do Recife. A recompensa veio em forma de uma panorâmica de Recife e Olinda, dali mesmo de cima.

Descer foi outra aventura, por uma ladeira igualmente íngreme e que também tinha nome de santa (não lembro qual - rs). O que o APS não esperava era passar pela feira de troca do Córrego da Areia. Gente que não acabava mais, vendendo tudo de muita coisa. Relógios, celulares, bicicletas, peças de bicicletas, motos, ferramentas. Só pra se ter uma ideia, a feira do troca dali tem cerca de 50 metros, extensão que o grupo levou mais de dez minutos pra atravessar. Essa foi a segunda vez que o APS cruzou uma feira desse gênero. A primeira foi na Ladeira do Café (Linha do Tiro), só que ela estava prevista no roteiro, há dois anos, e hoje não mais funciona no domingo.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

BEM ALTO

O mundo aos pés do APS

"Tá" pensando que é brincadeira, é? Compareça pra ver. O APS vai presentear o grupo com um alto passeio. Altamente bucólico, cheio de ruas estreitas e tranquilas, na cidade mesmo. Bairros residenciais, num misto de luxo e simplicidade. Assim, um pouquinho curto, provavelmente uns 20 quilômetros, que é só pra esquentar a musculatura. Duas ladeiras já estão afinadas no percurso. Lá de cima, no Alto de Sta. Tereza, o presente especial - um pedaço do mundo a seus pés. Olhando pra esquerda, Olinda. Olhando pra direita, adivinha? Recife. Se for um domingo de sol, mais bonito ainda.


Nem só de bairros se faz o passeio. A BR 101 vai estar no meio do caminho, ostentando algumas placas que podem enganar. Siga o guia e não fique atrás do ciclista-vassoura. É aquele por último, que sai vassourando pra não deixar ninguém perdido por aí (rs). Tenha cuidado nas descidas, é bom usar capacete e luvas. Repare os freios e revise a bike. Carregue sempre uma câmara de ar de reserva. Você pode precisar e a câmara do amigo talvez não sirva na sua bike. Mantenha-se hidratado e se lambuze de protetor solar. O verão está chegando. Bom passeio, bom domingo.

domingo, 14 de agosto de 2011

ZANZANDO

APS faz passeio alternativo

Na ausência da grande maioria dos pais que pedalam no APS, o consenso entre os dez ciclistas que compareceram ao Parque da Jaqueira, nesse domingo 14 de agosto, foi adiar a homenagem que o grupo faria a "Meu heroi, meu bandido", como a música de Fábio Júnior se refere àquele "que é muito mais que um amigo". A solução, no entanto, para contentar quem saiu de casa naquela chuvarada toda, foi realizar um passeio alternativo, sem roteiro pré-definido. Sem lenço sem documento, o pessoal saiu por aí zanzando por ruas paralelas a grandes avenidas. No meio do caminho encontrou atletas que participavam da Corrida da Esperança, realizada simultaneamente em várias capitais, como parte da programação de abertura da campanha nacional Criança Esperança. O pessoal fez uma rápida paradinha só para uma foto no pódio dos corredores, localizado no Marco Zero. Feita a festa e desejado o tradicional "Feliz Dia dos Pais", o grupo tomou rumo novamente e, aí, já de volta pra casa. A pedalada foi interessante, praticamente toda plana, com apenas uma subida, a do viaduto da Avenida Norte, sentido cidade.
Em se tratando de passeio alternativo, com pouca gente e sem funções estabelecidas de guia, vassoura e apoio, a única mulher do grupo aboletou-se à frente e conduziu os rapazes por entre ruas desconhecidas do bairro de Santo Antônio, Recife Antigo e Sto. Amaro. Como não havia ciclista-vassoura, quem ficou atrás levou o nome de rodo (rs), denominação bem mais condizente com o dia de chuva.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

BEM ALTO

O mundo aos pés do APS

"Tá" pensando que é brincadeira, é? Compareça pra ver. O APS vai presentear o grupo com um alto passeio. Altamente bucólico, cheio de ruas estreitas e tranquilas, na cidade mesmo. Bairros residenciais, num misto de luxo e simplicidade. Assim, um pouquinho curto, provavelmente uns 20 quilômetros, que é só pra esquentar a musculatura. Duas ladeiras já estão afinadas no percurso. Lá de cima, no Alto de Sta. Tereza, o presente especial - um pedaço do mundo a seus pés. Olhando pra esquerda, Olinda. Olhando pra direita, adivinha? Recife. Se for um domingo de sol, mais bonito ainda.


Nem só de bairros se faz o passeio. A BR 101 vai estar no meio do caminho, ostentando algumas placas que podem enganar. Siga o guia e não fique atrás do ciclista-vassoura. É aquele por último, que sai vassourando pra não deixar ninguém perdido por aí (rs). Tenha cuidado nas descidas, é bom usar capacete e luvas. Repare os freios e revise a bike. Carregue sempre uma câmara de ar de reserva. Você pode precisar e a câmara do amigo talvez não sirva na sua bike. Mantenha-se hidratado e se lambuze de protetor solar. O verão está chegando. Bom passeio, bom domingo.

domingo, 7 de agosto de 2011

VIAJANDO

Ciclista brinca de marinheiro

A brincadeira começou na Jaqueira, na hora de preencher o formulário que daria acesso à Escola de Aprendizes de Marinheiros de Pernambuco. Com lugar para apenas 80 assinaturas, o APS teve que improvisar numa folha de anúncios para identificar 109 ciclistas e dois carros de apoio. Muita gente, famílias inclusive acompanhando filhos menores que queriam conhecer a unidade que forma homens e mulheres da marinha brasileira. Dividido em duas partes - pedalada e visita - o passeio foi uma diversão e tanto. Mantendo a característica de apresentar ao grupo nem que seja uma ruazinha desconhecida, dessa vez o APS utilizou uma passarela destinada a pedestres, motos e bicicletas para cruzar de uma margem a outra do Rio Capibaribe, no trecho dos Coelhos. Como se podia prever, o grupo sequer sabia da existência da passagem, ao lado da ponte Joaquim Cardoso, que dá acesso ao Fórum do Recife e à Avenida Sul. A água escura do rio sujo, coitado, ainda assim descortina uma bonita paisagem de contrastes.

Na Avenida Sul, o APS contou sua primeira e única quebra, resolvida na hora pelo apoio-ciclístico-mecânico-apessiano (rs). Enquanto isso, rolavam conversas e descobertas, como uma oficina de rodas que guardava uma preciosidade Ford de mil novecentos e antigamente, que você vai ver nas fotos. Foi ali pertinho, já chegando à Ponte Giratória, que ... que ... que ... (o HD tá com defeito, não consegue lembrar o nome da menina) que caiu com Guilherme por causa dos trilhos da ferrovia desativada no Recife Antigo. Na praça do Marco Zero, uma breve parada para juntar o grupo e prestar os primeiros socorros às vítimas da trombada sem maiores consequências. E haja rifocina(rs) pro batizado do primeiro passeio dos dois com o APS. Chamou atenção a tatuagem de Jô e Trick, um ciclista na perna. Doeu? Olha, o APS contou 109 ciclistas, mas na verdade foram 113, contando com as duas motoristas que foram dirigindo e com aquelas duas meninas de Paulistas, Juliana e Cibele, que com medo de não mais encontrar o grupo na Jaqueira foram direto pra Escola.

Por falar na EAMPE, é bom dizer que os adultos viraram crianças e as crianças aproveitaram o máximo da idade de brincar. Entregue a lista de assinaturas (aquela do papel com anúncio e tudo - rs) e recepcionado pela Tenente Diana Patrícia e o Guarda Marinha Bezerra, o APS aproveitou cada pedacinho do parque naval. De início, os canhões foram a sensação. Por que será que exercem tanto fascínio, hein, muito mais do que a piscina olímpica de água clara e a quantidade de saguis que iam e vinham nos galhos dos pés de tamarindo? Depois de conhecer toda a área externa do parque, fazer ginástica, subir em árvore, passar pelo campo de futebol, pista de corrida e ter uma ideia dos mais de 1.500 nós navais, sim, aí o povo virou menino de novo. Uma viagem imaginária na Fragata Pernambuco, símbolo da escola aqui no Estado, levou cada um pra onde se quis. Fragata bem equipada tinha até aquele lanchinho delicioso de água, refri, suco, bolacha, biscoito recheado e wafer. Num sobrou nada pra fazer farelo. Que povo pra gostar de comer, hein (rs)?

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

URBANO

APS vai ao sítio naval

Há uma chance de quase 100% de você saber onde fica a Escola de Aprendizes de Marinheiros de Pernambuco, o enorme imóvel branco que se destaca no complexo de Salgadinho, na divisa entre Recife e Olinda. A curiosidade, no entanto, é saber se você já entrou, visitou, conheceu e saboreou aquele parque naval, tão cheio de jardins e outros atrativos históricos e estéticos? Para o visitante, chega a ser lúdico passar pelo tanque de peixes e tartarugas e brincar de faz de conta com aquelas réplicas de instrumentos náuticos, incluindo o navio em concreto (foto abaixo). E só pra não deixar de mencionar, o "quintal" da escola é o que há de mais bonito. Domingo, 07 de agosto, o APS vai lá e você vai constatar porque o lugar é tão privilegiado. Criada em 1840 como Companhia de Aprendizes de Marinheiros, a EAMPE foi elevada à categoria de Escola 17 depois. Seu objetivo agora é ser reconhecida, até 2014, como centro de excelência no ensino militar-naval.

Pra entrar naquela unidade militar das forças armadas é preciso dispor da autorização que o APS já solicitou e recebeu. Mas existem normas de segurança que precisam ser cumpridas, como a relação do nome de cada integrante do grupo, no dia do passeio. A lista vai ser feita ainda na Jaqueira, antes da saída, às 8h, e entregue na portaria da EAMPE. Nada de mais, nada além de uma formalidade, a mesma providência tomada há quatro anos, quando o APS comemorou o terceiro aniversário de criação do grupo com um passeio àquela escola naval. Era o ano de 2007, o APS estava crescendo, firmando-se no cenário ciclístico recifense com o diferencial de unir a atividade física ao conhecimento da Região Metropolitana. Sem pressa que é pra dar tempo de apreciar. O percurso é todo urbano e, embora a Escola de Aprendizes de Marinheiros se localize nos arredores, o grupo vai manter a média de 30 quilômetros pedalados. O roteiro prevê passagem por muitos bairros e, de quebra, só pra dar aquele gostinho de "onde estou?" a travessia de uma margem a outra do Capibaribe por uma passarela de ferro. Ops, essa informação é antecipada, mas se não der, o APS apela pro plano B (rs).