domingo, 29 de março de 2009

NOTÍCIAS DA LAGOA AZUL

A Lagoa Azul continua linda

Pois é, a Lagoa Azul, em Jaboatão dos Guararapes, continua linda. Com suas águas profundas e mornas, a pedalada do APS poderia ter sido nota 10, 100, mil. Infelizmente, porém, quando se faz um trabalho em grupo, a nota deve ser igual para todos os que participam.

Dessa vez, a gente vai baixar a nota do passeio, em respeito ao nosso amigo Wilson Carvalho, que caiu de mau jeito quando descia de tirolesa. Do impacto na água ao grande susto, Graças a Deus, está tudo bem.


Wilson recebeu atendimento imediato. Primeiro de Aracele, enfermeira, amiga e companheira de pedalada. Depois de um grupo de policiais da Companhia Independente de Operações Especiais - CIOE, que fazia treinamento na área e, finalmente, de uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros. Wilson passa bem.

Com exceção do fato, o resto transcorreu normalmente. Nenhum contratempo nos 42km percorridos ida/volta. O APS saiu na hora marcada e, com eficiente ajuda do apoio, chegou à Lagoa Azul bem antes do previsto.


O grupo era composto por 76 ciclistas mais alguns familiares que foram de carro, só pra não perder o visual e o banho nas águas rodeadas de paredões. Teve gente que foi de ônibus, chegou lá numa boa. A brincadeira correu solta. Dora convidando para um forró; Renata animada fotografando e sendo fotografada; gêmeos, ninguem sabia quem era quem.

Jarbas, todo zen, curtindo a natureza; Rogério, sem Nena, menos falante (saudades?); Carmem e família, unidos como sempre; marinheiros de primeira viagem deslumbrados com a paisagem; Márcia, em largos passos com sandália alheia; Yara, filha da água, mergulhando de cabeça; Freitas pedalando depois de longa ausência, tudo pela Lagoa Azul.


Casalzinho romântico, um fotografando o outro; Roberta, alugando o macarrão (flutuador), cinco minutos por um real (brincadeirinha, claro), não deu pra quem quis; Gil perdeu a pose de guia e caiu na água como qualquer simples mortal; a delegada Dilma conversando com os colegas do CIOE; Maria, finalmente tirou o jeans, mas não abriu mão da manga comprida na hora do banho.

Billy attrasou mas não perdeu o passeio; Eduarda e Ronaldo definitivamente resistiram ao banho; Cris Sampaio também ficou de fora, mas foram poucos os que não caíram na água. Toledo Totô manteve-se na fila pra usar o macarrão, tanto fez que conseguiu.


A turma era grande e não consigo lembrar detalhes de todo mundo. Só sei que a Lagoa Azul encantou. A foto da "tchurma" abaixo é do arquivo de Renatinha Dias, gente da melhor qualidade. Aliás, olha ela ali, ao lado de Tomaz.

Agora, pra ver todas as fotos do APS, entre no álbum cliando nos pés de Márcia ou nas sandálias de Freitas. Dá no mesmo. Para ver as fotos de Rogério e a filmagem de Tomaz, clique nos respectivos links na coluna ao lado.

LAGOA AZUL 29.03.09

quarta-feira, 25 de março de 2009

DOMINGO 29.03.09

Domingo é dia de banho
Quem já foi não esquece, voltar é sempre um programa imperdível. Quem não conhece, precisa ir a um dos mais belos lugares da Região Metropolitana. Chama-se Lagoa Azul e fica ali, em Jaboatão. Pois bem, domingo é dia de tomar banho na Lagoa Azul, cuja cor da água às vezes dá a impressão de verde.

São 42km, ida/volta. Saída mais cedo, impreterivelmente às 7h, da Jaqueira, pra que o grupo possa aproveitar um pouco mais do aconchego que a natureza oferece. A Lagoa é de fonte mineral, cristalina em alguns pontos; escura nos locais mais profundos. Pode chegar até 25m de profundidade, onde há dois carros que podem ser vistos na prática de mergulho.


A Lagoa Azul tem mais a oferecer. A pesca é proibida, mas é possível encontrar tilápia, tambaqui e tucunaré, numa profundidade de 12 a 14m. Além disso, uma cachoeira com água apropriada a banho, segundo o administrador geral Ricardo Romão, e ainda uma bica localizada por trás do paredão, onde se pratica rapel e tiroleza. O paredão tem 54 metros de altura visível e cerca de 80m contando-se com a parte coberta pela água.

De pedreira a desova de carros e corpos, a Lagoa Azul foi transformada em centro de lazer e escola de mergulho. O bar e restaurante serve de petisco a almoço, sendo proibido ao visitante levar comida e bebida. A área total é de 96 hectares, onde é possível fazer trilhas previamente programadas.


PREÇO - o valor de entrada é cobrado por pessoa. De R$ 5 (cinco reais), preço atual, o APS vai pagar apenas R$ 2 (dois reais), com direito ao banho. O consumo é individual, como também o uso da tiroleza - R$ 10 (dez reais). O dinheiro do ingresso deve ser entregue a Gil ou Márcia, antes da saída do grupo, na Jaqueira, para evitar tumulto à entrada da Lagoa Azul.

Se o ciclista tiver interesse em levar a família de carro, informar na portaria que está com o grupo. A entrada fica o mesmo valor, R$ 2 (dois reais) por cada ocupante do carro. Pra quem vai assim, o caminho é seguir pela Estrada dos Remédios, passar pelo pontilhão do trem em Afogados e entrar à direita no sinal do Posto Petrobras.

Essa é a Avenida Dr. José Rufino, por onde o motorista deve seguir sempre em freeeeeeeeeeente até o 14 BI - Batalhão de Infantaria do Exército, em Socorro, bairro de Jaboatão. Pegar a rua de barro ao fim do muro do quartel e seguir pela estradinha (uns 4km) até a Lagoa Azul. Se preferir, esperar o grupo na praça que fica em frente ao quartel.


ATENÇÃO - a orientação é a de sempre, mas não custa recordar a necessidade do capacete e das luvas, obrigtoriamente; a roupa adequada ao ciclismo (e a de banho), o uso fundamental do protetor solar, a água para hidratação. Siga o guia, ele sabe o caminho; não fique atrás da vassoura, ela é seu anjo da guarda visível (o outro é invisível, mas muito eficiente), é bom contar com a ajuda dos dois; aceite a ajuda do apoio, não brigue, use sempre a direita, deixe o trânsito fluir na faixa da esquerda.

Pra quem bebe, o ideal é que a cerveja fique pro fim do passeio, já em casa. Mas o APS não tem como evitar, a não ser orientar - seja moderado, inclusive na comida. Com o estômago cheio o esforço é maior, o coração trabalha mais e o cansaço é inevitável. Até domingo, bom passeio e muitas fotos.
As fotos foram copiadas da internet, static.flickar e webbusca.

segunda-feira, 23 de março de 2009

AONDE FOMOS 22.03.09

De Roda de Fogo a Nova Morada

Esse foi o passeio do APS, no domingo 22 de março. Como já era de se esperar, atiçou a curiosidade dos ciclistas que se perguntavam que lugares eram aqueles. Coisas do APS mesmo, com essa mania de descobrir novos recantos do Recife e arredores. Saindo da Jaqueira, o grupo passou por bairros conhecidos, como Torre, Cordeiro, Engenho do Meio, até chegar aos Torrões, bairro da zona oeste, onde fica a comunidade de Roda de Fogo.


A história conta que tudo começou em 1987, quando três mil famílias ocuparam área do governo federal, em nome do direito à moradia no Recife. Naquela época, a Rede Globo exibia a novela Roda de Fogo, origem do nome da localidade. Seu comércio, um dos mais movimentados dos bairros da periferia recifense, infelizmente estava fechado nessa manhã de domingo. O APS passou pela Rua 11 de Fevereiro, testemunhando algumas poucas lojas abertas. Nos outros dias, porém, a diversificada venda de produtos é uma atração à parte.


De lá, o APS seguiu para o campus da Universidade Federal de Pernambuco, com parada no Lago do Cavouco. Foi uma homenagem ao Dia Internacional da Água, 22 de março. Carinhosamente chamado de Laguinho da Federal, o Cavouco é um dos recantos mais bucólicos da Cidade Universitária e, por que não dizer, do Recife. Área totalmente arborizada, própria para descanso, conversa ao pé do ouvido, leitura e uma boa música, o APS encontrou exatamente isso. Acompanhado de um amigo, um jovem tocava e cantava com voz intimista. Apesar de brincalhão e barulhento, o grupo cedeu espaço a Gildson e Carlos Alberto, permanecendo mais tempo do que deveria. Tempo suficiente para a tietagem de fãs.




Para aproveitar, o APS fez o sorteio de dois meses grátis numa academia de ginástica. A cortesia é de uma ciclista (perdoe) de quem esqueci o nome. Mas vou dizer, assim que lembrar. Ah, memória ingrata. Sandra e Alexandre Gêmeo, na foto com ela ao centro, foram os sorteados pra malhar.


Os ciclistas ainda não tinham visto tudo. O roteiro previa a passagem pela comunidade Nova Morada, entre Caxangá e Dois Irmãos. A julgar pela dificuldade de encontrar informações na internet, Nova Morada quase não existe no mapa, figurando apenas nas notícias dos governos estadual e municipal, na implantação de linhas de ônibus. Transpor a pequena trilha de barro de Nova Morada, por onde passa um canal vindo de Camaragibe que escoa no Capibaribe, foi uma das melhores partes do passeio. Foi lá que o ciclista se viu "perdido". Alguem perguntou a alguem: "Meu irmão, como é que esse povo encontra esses lugares?" Bom, pra remediar o sol torrando os miolos, o APS voltou pelo clima ameno(?) do Poço da Panela. Entrou por aqui, saiu por ali e chegou à Jaqueira satisfeito da vida, com 74 ciclistas e 31km percorridos.



Para ver as fotos do primeiro e segundo álbuns, clique abaixo no grupo descontraído às margens do Cavouco e na poltrona solitária de Netuno, esperando leitor, à beira do Capibaribe. Para ver outras fotos, vá ao site do Corujaqueira e ao blog PedalandoeOlhando, cujos links estão na faixa verde à esquerda.


Turma no Cavouco

Poltrona de Netuno

sábado, 21 de março de 2009

AONDE VAMOS 22.03.09

APS percorre ruas fora do mapa

O passeio deste domingo tem tudo pra dar certo. Oxalá! Urbano, é verdade, mas recheiado de verde. Nada de descidas e subidas, adrenalina, esforço. O diferencial são as ruas estreitas do comércio de Roda de Fogo e a comunidade de Nova Morada, fincada entre Caxangá e Dois Irmãos.


A pedalada é estimada em 30km, no ritmo apessiano de ser, apreciando, conhecendo, conversando e se admirando de tanta novidade. "Oxente, nunca havia passado por esse lugar"! "Nunca pensei que entrando ali fosse sair aqui!" "Virgem Maria, tô perdido". São ruas que nem constam ainda do mapa.



Eh, eh, animou-se ou ficou com medo? O APS prefere a primeira alternativa, mas chama a atenção para os cuidados básicos: capacete e luvas, bike revisada, câmera de ar sobressalente, mantenha-se entre o guia e a vassoura, aguarde sua vez, não faça zigue-zague no trânsito, siga a orientação do apoio.
O terreno é multifacetado - ora paralelepídedo, aslfato, ora barro, lama e... buraquiiiiinhos. Neste momento, nada mais agradável do que aqueles gritinhos de alegria de quem pensa que vai cair e se esborrachar ao chão. Nada disso, o APS volta com a roupa limpa. Limpa (risssss)?


Ciclistas participam do Vivendo o Capibaribe

Domingo 22 de março é o Dia Internacional da Água. Criado pela Organização das Nações Unidas - ONU, em 1992, tem o propósito de fazer o mundo discutir, propor e implantar ações em prol desse bem natural. O planeta Terra tem 2/3 de água, dos quais apenas 0,008% são potáveis, ou seja, vem de rios, lagoas e represas.

Responsável principal pela poluição dos mananciais, a ação predatória do homem precisa ser contida urgentemente, através de programas de conscientização da sociedade e de planos capazes de reverter a escassez da água. Caso contrário, a humanidade corre o risco de, em futuro próximo, não mais dispor do líquido para sua sobrevivência.



O mundo inteiro comemorou a data. O Recife não ficou de fora e, dentre os eventos, lançou o programa Vivendo o Capibaribe, nesse sábado 21 de março. O trabalho é dos departamentos de Engenharia Civil e de Ciências Geológicas da Universidade Federal de Pernambuco junto com Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe, formado por 45 entidades.

São lideradas por ambientalistas recifenses que perseveram pela implantação de ações concretas contra a degradação de que o rio tem sido vítima a cada dia. Proteger toda a bacia do Capibaribe da poluição industrial, do lixo doméstico, das políticas ineficazes e da falta de conscientização resumem o projeto. O Capibaribe passa por 42 municípios pernambucanos.



Integrante do Comitê, o grupo de ciclismo noturno Corujaqueira realizou uma pedalada com participação do APS, Maré, Pedal e outros cerca de 80 cicloativistas. O passeio de 17km contemplou áreas do Capibaribe desde o Parque da Jaqueira até o Marco Zero, onde se encontravam representações da cultura pernambucana.

No Marco Zero os ciclistas se juntaram aos maracatus e capoeiristas. Fotos, dança, encontro com responsáveis pelo projeto e autoridades municipais e, principalmente contemplação ao Capibaribe, fizeram parte do programa matinal. O Capibaribe não é só poesia, é alvo de um projeto maior que é a sua sustentabilidade hídrica.



Passagem obrigatória do Capibaribe, a Ponte do Limoeiro serviu de palco para a foto acima. Na ocasião, pescadores lançavam anzol e rede ao rio, em busca da sobrevivência - pescar pra comer. Os peixes jogados à calçada também faziam força pela sobrevivência própria. Respiravam com dificuldade, talvez "pensando" no "Mestre Raimundo" de Geraldo Azevedo.


"Sou Raimundo Vagabundo aqui na terra, mas no mar sou marinheiro, pescador; Eu vim de longe, ancorei aqui no Cabo, e nesses mares meu anzol pernambucou; Jogo a rede meu ofício meu assalto, assaltante do oceano sei que sou; Roubo a vida desses seres em suas águas, Iemanjá testemunha a minha dor; Quem me dera não comer pra não matar; Quem me dera só viver para amar, Mas a vida é um mistério que Deus esconde; Quisera o homem o poder de desvendar"
Fotos? Clique abaixo.



Capibaribe

domingo, 15 de março de 2009

AONDE FOMOS 15.03.09

Passeio foi de agrado geral


O APS saiu com 83 ciclistas num passeio de 25km. O destino era visitar o Park Coqueiral, na zona rural de Olinda. Como sempre, novatos (sejam bem vindos), efetivos e gente voltando, como Jane - que ficou mais de um ano afastada do grupo, causando saudade. Chris e Jarbas, coisa boa ver vocês, Múcio e aquele aquele casal que não lembro o nome (rissss).

Uma paradinha não prevista, no começo da estrada de barro que dá acesso ao Park, para aguardar uma ciclista que teve baixa de pressão. Sortuda, a ciclista pegou carona na moto de um morador da área, que passava na ocasião. Sortuda mesmo, livrou-se do esforço na Ladeira da Amizade (risssssssss). O nome é estranho pra uma ladeira tão íngreme, mas acho que é porque ela engrossa as pernas, dá jogo de cintura e ensina a rebolar. Homens, bastam as pernas grossas, tá?


Prevista para meia hora, no máximo, a visita ao Coqueiral ficou em mais de uma hora, devido aos inúmeros pedidos. Era uma delícia ver o grupo descansando à sombra, passeando pela fazendinha repleta de animais, contando histórias de pescador, bem ao estilo daquela conversa fiada quando a "tchurma" se reúne aos domingos. O pescador ao lado, camisa branca, precisou emprestar o paixe a muita gente. O charme é segurar o peixe e pedir "Roberta, fotografa aqui". E eu vou.

Na volta, o APS teve que enfrentar a descida da Ladeira da Bondade (haja bondade!) e o trânsito tumultuado de Águas Compridas. A liderança do guia Gil, o apoio de gêmeos, Gilson, Milton e Eurico (Coruja), a vassourada de Márcia e Totô e a disciplina mantida entre os ciclistas foram fundamentais para que desse certo. Veja tudo nos dois álbuns de imagens. Clique na vista geral do parque e no bonitão Henrique que encontrou os documentos que perdi enquanto fotografava o Coqueiral.



Domingo, é claro, tem mais. Aguarde notícias.

quarta-feira, 11 de março de 2009

PRÓXIMO DOMINGO 15.03.09

Passeio rural é a pedida da vez


Depois de dois passeios urbanos -Zepelim (ótimo) e Lindu (decepcionante), o APS traz agora uma pedalada rural. A visita está marcada ao Parque Coqueiral, uma área privada de lazer, com seis lagos para pescaria, fazendinha, piscinas, restaurante e campos de futebol e voleibol. A foto abaixo é do site do parque.


O grupo esteve lá pela primeira vez em 2007, quando fez as fotos abaixo. As imagens mostram ciclistas na estrada de barro que leva ao parque. Logo no início, há uma ladeiiiiiiiiiiirinha "mui" amiga, mas não se impressione. Nada que não se possa vencer pedalando ou empurrando a bike. A compensação é logo ali.


O Parque Coqueiral fica na zona rural de Olinda e ocupa uma área de 15 hectares, com amplo estacionamento. A entrada é grátis, mas o uso de qualquer serviço é pago. Portanto, antes de se aventurar na piscina ou de ir atrás de uma tilápia ou pirarucu da Amazônia, é bom se informar. De um passeio de charrete à diária de uma pescaria esportiva, os preços variam de R$ 3 a R$ 20.



Mesmo
que você prefira somente a reposição de líquido e o lanchinho básico com comanda individual, não se avexe, não, bichinho - o local é lindo, cheio de verde, animais em exposição, aves e hortaliças que se pode apreciar sem ônus. Dar uma volta por ali é relaxamento e lazer na certa. A previsão da permanência é de meia hora.



Agora, como sempre, atenção: vamos passar por uma PE, pegar estrada de barro, subir e descer ladeiras, todo cuidado é pouco. Use o velho (ou novo) e sempre amigo capacete, as luvas, câmara de ar sobressalente, protetor solar, roupa confortável e sapato adequado ao esporte. O passeio é de cerca de 30km.


Escute a orientação do apoio, não ultrapasse o guia líder, não fique atrás da vassoura. Não faça zigue-zague, deixe a esquerda livre para o trânsito, fique sempre à direita. Não discuta com amigos, pedestres e motoristas, seja solidário. Esteja na Jaqueira às 8h e bom passeio.

domingo, 8 de março de 2009

AONDE FOMOS 08.03.09

Lindu decepciona

Os moradores de Boa Viagem queriam um parque nos moldes do da Jaqueira. A esperança se concentrava na última área verde do bairro, onde está em construção o Parque Dona Lindu. A primeira etapa foi inaugurada em 30 de dezembro e a segunda, prevista para este mês de março, agora só no segundo semestre. Será?

A julgar pela opinião de parte dos 81 ciclistas que participaram da pedalada do APS, hoje, domingo 08 de março, definitivamente, Lindu está mais pra casa de espetáculos do que para parque da cidade, tamanha a concentração de concreto em detrimento das pistas de cooper e skate e lazer infantil. Bicicleta? Proibido circular.



O verde, ali, passou longe. As árvores deverão crescer...um dia. Por enquanto, o jeito é ter paciência pra ver no que é que dá: um elefante branco ou um bem aproveitado local público? Sucesso mesmo fez Nick, um macho buldog inglês, cuja raça é de extrema paciência e meiguice.

Rosas
Mas nem tudo foi decepção. Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o Amigos para Sempre ofereceu rosas vermelhas às ciclistas que vestiam a camisa APS. Isso, logo na concentração, e elas saíram em pedalada com a flor presa ao capacete. Bem que Gil apostou que o forte sexo frágil usaria essa estratégia. Aposta ganha.



Em Lindu houve o sorteio de duas caixinhas porta-treco, com foto da Rua da Aurora, bem representativa do Recife. Só para mulheres, Aracele (esq) e Patrícia foram as ganhadoras. As duas tiraram foto no Memorial dos Retirantes, um monumento do escultor Abelardo da Hora, em homenagem às famílias nordestinas que, fugiam da seca, em busca de uma vida melhor.


Quaaaaaaaaaaaase problemas
O APS teve que driblar algumas...digamos....pequenas ocorrências: a quebra de uma bike que obrigou o ciclista a desistir da pedalada, dois ciclistas com forte dor de cabeça (um deles voltou de taxi, mas passa bem) e uma queda sem consequências.

O sol intenso deve ter queimado os miolos de muita gente. No entanto, foi fator decisivo para uma parte do grupo ficar em Boa Viagem, no banho de mar. A volta, pela Imbiribeira, foi tranquila.

Esclarecimento
Gente, este não é um puxão de orelhas (risssssssss). É só um esclarecimento - os grupos de ciclismo, incluindo o APS, não costumam mudar o roteiro. O trajeto, previamente feito, deve ser cumprido, a menos que haja necessidade de mudança em nome da segurança de todos. Em nome da segurança, o passeio pode também ser cancelado, se for o caso.

Outro esclarecimento é sobre o perfil do APS. O Amigos para Sempre tem o objetivo de pedalar com lazer e cultura. A velocidade, a adrenalina, a distância - embora possam fazer parte do passeio, não é a prioridade. Domingo é um dia de descanso, de família, de relaxamento e descontração.


Alguns dos ciclistas do APS também gostam de correr, de entrar em trilhas e de fazer longas distâncias, e fazem isso regularmente em dias e horários de outros grupos, porque há grupos para todos os gostos e estilos.
Mas aos domingos, no APS, o rítmo é calmo, tranquilo e consciente, para que se possa apreciar a paisagem, trocar idéias, conhecer lugares, pessoas, culturas do Grande Recife e fazer amigos. Uma boa semana para todos e agradecimentos ao ciclistas de outros grupos que estiveram conosco, nesse domingo.
Além das nossas, há fotos no site do Corujaqueira, feitas por Eurico. Clique em "Corujaqueira" na faixa verde ao lado. Há uma muito bonita, que aproveita parte da grama e de plantas baixas, dando a impressão de um parque bem humanizado. Eurico, parabéns. Para ver as as fotos do APS, clique em Nick, abaixo.

Au au

quarta-feira, 4 de março de 2009

PRÓXIMO DOMINGO 08.03.09

Lindu, cadê tu. Oh, mulher!

Pois é isso que o APS vai conferir no próximo domingo. A data e o local tem um propósito - 8 de março é o Dia Internacional da Mulher; Lindu é o mais recente parque do Recife e leva nome de mulher.

O parque ainda está em construção, mas teve sua primeira etapa inaugurada no dia 30 de dezembro do ano passado. A segunda, sem confirmação, está prevista para este mês de março. A foto foi copiada da internet e mostra o parque ainda em construção.



Lindu é o apelido de Eurídice Ferreira de Melo, nordestina, que saiu do Recife num pau de arara, há muitos anos, em busca de melhores condições de vida para os oito filhos. Um deles é hoje o presidente Lula. Com a visita ao parque, o APS não pretende fazer política, mas unicamente seguir sua proposta cultural.

Polêmica
O Parque Dona Lindu ocupa a última área verde de Boa Viagem. Concebido pelo arquiteto Oscar Niemayer, o parque esteve sempre envolvido em polêmica. Os opositores questionam seus 40% de área em concreto, percentual que poderia ser de apenas 20%. Quanto ao nome, entendem que Dona Lindu está mais para São Paulo do que Pernambuco.

Quem defende, como os governos municipal e estadual, esclarece que o parque recebeu três mil espécimes de árvores, arbustos e mudas herbáceas, além de dispor de área de lazer completa, incluindo pista de cooper e de skate e playground. Dizem ainda que o nome simboliza a luta empreendida pela forte mulher nordestina.

Memorial
Na mesma linha de homenagens, o parque conta com o Memorial dos Retirantes, de autoria de Abelardo da Hora. São nove imagens concentradas num só bloco, representando Dona Lindu e os oito filhos. De frente para a praia, o trabalho é o símbolo das famílias nordestinas que deixam suas raízes em busca de uma vida melhor.

Abelardo da Hora é um dos mais reconhecidos escultores nacionais. Nasceu no Engenho Tiúma, São Lourenço da Mata, em 1924. É considerado o criador do Movimento de Cultura Popular. A foto abaixo, copiada da internet, é um painel sobre a escravatura. Aí colocada para dar uma idéia do trabalho do autor, já que a editoria não encontrou nenhuma foto interessante do Memorial dos Retirantes.


APS é mulher

A pedalada até Lindu, nome de mulher, é a forma com que o APS externa sua admiração pelo gênero feminino, seja ciclista, dona de casa, esposa, mãe, tia, avó, trabalhadora, profissional e tudo isso numa só.

Neste domingo, o guia habitual cede o lugar a Márcia, mulher. As primeiras quinze mulheres que chegarem à Jaqueira usando a camisa do APS receberão um "mimo". E no Parque Dona Lindu, Roberta fará o sorteio de dois brindes "só para mulheres". Cartaz abaixo copiado da internet.

8 de março de 1857

Você sabia que houve época em que as mulheres trabalhavam 16 horas diárias em miseráveis condições de jornada? Pois foi lutando pela redução para 10 horas por dia que 130 mulheres morreram carbonizadas.

Isso acontceu na data acima, numa fábrica de tecidos em Nova Iorque. Foi a dura resposta dos patrões foi incendiar a fábrica, única maneira que encontraram para enfrentar as corajosas operárias, há 152 anos.

A data é de reconhecimento internacional, comemorada também no Brasil. Mas 24 de fevereiro de 1932 é igualmente de grande significado para a mulher brasileira. Foi a partir daí que ela teve direito a voto. O APS parabeniza a todas as mulheres.

Mas "pera" aí, gente, e quando é o Dia dos Homens, hein (rissssssssss)?

domingo, 1 de março de 2009

AONDE FOMOS 01.03.09

Jiquiá acaba ressaca do carnaval

Muita chuva, poucos ciclistas. Quem acordou cedo e enfrentou o temporal não se arrependeu. O campo do Jiquiá estava verdinho, verdinho, contrastando com o amarelo da torre de 19 metros de altura, onde atracou o Graf Zepellin, em maio de 1930.


Mato crescido ao redor, é verdade, pois o local de importância histórica ainda aguarda sua transformação em ponto turístico. Mas os 23 ciclistas souberam aproveitar o passeio muito bem. Animado, um grupo liderado pelo ex-escoteiro Eduardo, subiu os primeiros degraus da torre, sem saber que lá em cima havia uma casa de abelhas. Uiiiiiiiiiiiiii.


Pesquisa daqui, pesquisa dali, outro pequeno grupo encontrou um córrego à direita da torre. Era uma oferenda aos olhos, uma espécie de beleza toda especial, ampliada pela presença de uma cadelinha que, sem se fazer de rogada, recebeu afagos e deixou bem claro que o APS era bem vindo.


Do campo do Jiquiá, onde existem duas unidades da Polícia Militar, o grupo seguiu para o Mercado da Boa Vista, não sem antes passar pelo túnel construído em memória a Chico Scince, criador do movimento mangue beat.


No mercado, um dos mais movimentados do Recife e de público cativo em todas as épocas do ano, Erick e família fizeram questão de tirar uma foto com Lelêu. Dono de um dos boxes locais, Lelêu é conhecido por manter a tradição das festas de Carnaval, São João e Natal, naquele centro popular de compras. Lelêu no meio.


Monteiro também tirou fotos com Lelêu. Só que a intenção de Monteiro (à esquerda abaixo)era saber quem tinha menos (ou mais) fios de cabelos. Empataram. Carequinhas da Silva, estavam ambos orgulhosos da reluzente calvície.



Até aí, o passeio foi denominado de pedalada da ressaca, mas alguns comilões resolveram pedir uma galinha de (ca)poeira e ainda "exigiram" que Márcia pagasse a conta. De barriga cheia, o jeito foi apelar para a velocidade. Era preciso queimar as calorias e deixar espaço para o bolo de chocolate do aniversário de Márcia. Toledo, Ângela e Fernando ET não pedalaram, mas foram dar os parabéns à aniversariante.


O aniversário foi no Portal, ponto de encontro de alguns ciclistas depois da pedalada. Márcia não só ofereceu o bolo, mas pagou duas maminhas. Ela disse que ainda nem tem 17 anos, mas chiquetésima já dispõe de cartão Hiper (rissssssssss). O resto da despesa foi dividido entre os participantes. Por questão de segurança internáutica apaguei o número do cartão.



Agora, gente, na hora de acender a vela, cadê o fósforo? Prova de que a maioria do APS não fuma. Quem salvou a parada foi um rapaz que estava desacompanhado no Portal, se divertindo de longe só em ver a descontração do grupo. E comentou "o grupo é bonito". O Salvador da Pátria recebeu um aperto de mão de Milton. Coisa de leoninos ( risssssssss).


Muito feliz, Tomaz estava de carro novo, um Palio cheio de "pra quê isso?" e um aparelho de DVD instalado bem à frente do motorista. O legal é que ele tinha o filme do carnaval das Virgens APS 2009, que foi passado no Portal. A gente morreu de rir com as travessuras das "mocinhas" - LIli, Galinha Verde, Noiva Psicodélica e demais concorrentes.



Olha só, APS, chova ou faça sol, tem pedalada no próximo domingo. Lindu. Aguarde informações. E para ver os álbuns clique nas fotos abaixo.

Quero um carinho


Gangorra