segunda-feira, 25 de março de 2013

RIO PITANGA


Confesse quem não curtiu o cansaço gostoso, o banho gelado e a sensação de "ufa, sobrevivi" do longão desse domingo 24 de março. Um percurso de 80km, repleto daquele sol bem nordestino, cheio de ladeiras de curvas sinuosas, cãimbras penetrantes e uma túia de cilista bem humorado. Valeu! 


Ladeiras e viadutos começaram na PE 15, um início estrupiante


Parada pra hidratação no Mercado de Frutas em Abreu e Lima. 
Dizem que faltou banana - rsrsrs - poucos comeram muitas


Lama na trilha, alegria do ciclista, sujeira da bicicleta, equilíbrio pra não cair


Ladeira vencida aos trancos e barrancos, energia zeradinha da silva, alegria dos outros


Encontro inusitado com "seu" Francisco, na descida da ladeira do Neo. Facão escondido entre o paletó e a bermuda, Francisco-que-não-é-o-papa jura ter afastado muito malfeitor daquelas bandas. O APS passou em paz -  rsrsrsrs


Jaca de Adelaide, carregamento dividido entre Márcia e Sem Freio, 
degustada pela maioria dos 99 ciclistas


Os homens entram primeiro no rio, enfrentam cubinhos de gelo do Pitanga, batizam as mulheres e elas "mergulham" no rio aquecido. Sem xixi, viu, gente - rsrsrs


Dá pra acreditar? Eriberto perde óculos em rio de águas pelo joelho.
Ah, se não fossem os olhos atentos de Rebeca! Maroca assistiu ao desespero do rapaz "voltar sem óculos nesse sol, nem pensar"  - rsrsrsrs


Foto oficial da hora do banho. Havia mais gente que entre a foto e o banho 
ficou com o segundo. Fazer o quê?


Cirurgião de bicicleta, Gabriel (de vermelho) opera a mesa do guidon de Mário (à esquerda). Equipe completa, anestesista à direita e estagiário (de preto) atrás - rsrsrsrs - olhando pra fazer bonito na prova


Com Adelaide, Márcia e Gilson, foto oficial dos frequentadores do rio Pitanga. Atenção, gente, a Pitu não é do APS, a jaca, sim - rsrsrs


Valei-me Nossa Senhora dos Cansados, quero sombra e água fresca


Valei-me Nossa Senhora da Primeira Vez - minha primeira pedalada, 
logo meu primeiro longo - rsrsrs - "socueeeeeeerro"

quarta-feira, 20 de março de 2013

IGARASSU

Força pra subir, cuidado pra descer

O longo do próximo domingo, dia 24 de março, vai ter 80km. Divididos em 60km de asfalto e mais 20 de trilha. O difícil, talvez, nem fique por conta da distância, mas da temperatura se fizer sol o tempo todo. A delícia, no entanto, fica a cargo do rio Pitanga, em Igarassu, onde o grupo toma um banho de água de picolé, ou seja, bem gelada - rsrsrsrs. O APS sai da Jaqueira às 7h, como sempre uma hora mais cedo que nos passeios medianos. Neste próximo longo, o grupo vai encarar duas ladeiras de arrepiar. Uma pra subir que, talvez, ninguém zere. A bicha é alta, longa e em pé. A outra é pra descer e é nessa descida que mora o perigo. O APS orienta - cuidado, não substime a ladeira do Neo. Cheia de curvas e buracos.

No trecho de trilha, quase não existe ponto de apoio. Portanto, leve líquido, barra de cereal, frutas. Coisa leve pro estômago não pesar. Lembre-se da câmara de ar sobressalante. Ela precisa ser compatível com sua bicicleta. Use capacete que protege. Tem gente que não dá muita importância, mas o acessório ameniza pancada na cabeça. Se não pode evitar acidentes, provavelmente diminui o impacto. É dia de protetor solar, viu gente, principalmente para os branquelos - rsrsrs - e para aqueles que se acham imunes ao sol. Coisas menores também são úteis, como luvas, sapato fechado, manga comprida e boné.


A hora da volta? Xiiiii, nem pergunte. É melhor priorizar compromissos neste domingo. Afinal, dia de longo é longo, principalmente na volta quando o cansaço pega a gente todinho, pedindo paradinhas básicas pra esticar as pernas. Bom domingo, bom passeio, a gente se vê e não esqueça: tem banho de rio - rsrsrs

sexta-feira, 15 de março de 2013

ZEPELLIN

APS vai à Torre do Zepellin, no bairro do Jiquiá, onde será construído um parque para atividades esportivas e culturais. A saída é às 8h, 
do Parque da Jaqueira.

domingo, 10 de março de 2013

APS distribui rosas, vai às pontes e dança carnaval

Mais animado não podia. O passeio ciclístico do APS, nesse domingo 10 de março, começou com rosas e terminou em carnaval. As rosas foram oferecidas às mulheres apessianas, pela passagem do dia 08 (sexta-feira) que foi, internacionalmente, dedicado a elas. Tudo bem, as mulheres querem não somente rosas mas sobretudo respeito. O blog concorda que ainda se vive uma cultura machista e violenta, mas observando a história através dos séculos e colocando a balança pra funcionar, hoje, o peso do respeito vem junto às conquistas e ao aprendizado de saber se impor. As mulheres de agora sabem que muito devem às mulheres de ontem e a todas aquelas que, mesmo sem nem perceber, contribuem para um tratamento mais igualitário.

 Isso lembra um pequeno e machista episódio com uma das apessianas. Ela e o marido estavam fazendo compras, de bike, quando um homem se aproxima e diz com engraçada ironia: "mulher não é pra andar de bicicleta. É pra tá em casa, fazendo comidinha pro marido e quando ele chegar ela tá bem bonita" - kkkkkkkkk. O blog num quer dizer que é favorável a uma guerra entre os sexos, mas à igualdade de oportunidades e, cada gênero, caminhando ao lado do outro, se ajudando que é para a família se ajustar e o mundo crescer legal. Violência, tortura psicológica, falta de reconhecimento salarial e profissional, indignidade, tudo isso e outras coisas "xô".


Em todo caso, as rosas fizeram a diferença, sim. Qual a mulher que, a despeito de suas conquistas, não gosta de um cheiro de rosa? Principalmente, quando a vermelha "fulô" é dada com carinho de verdade. Agora, só uma coisa ali estava errada - rsrsrsrs. Marcos Paiva também deveria ter ganho uma rosa, afinal, era quase véspera do aniversário do cara. Entregar uma rosa a Marcos Paiva só ia comprovar que no APS não existem tramas machistas - rsrsrsrs. Em todo caso, o aniversário vai ser novamente comemorado na terça-feira, 12 de março, quando o APS Noturno se encontrar na Jaqueira, às 20h, pra curtir uma pedalada em céu de estrelas ou chuva - rsrsrs.

Saindo das rosas, o APS entrou nas pontes. Duarte Coelho, Seis de Março (Velha), Boa Vista, 12 de Setembro (Giratória) e Limoeiro, foram as cinco visitadas do total de oito pontes no centro da cidade. Símbolo recifense, é impossível ao morador e visitante cruzar aquelas construções sem se deixar atrair pelos seus diferentes estilos. Ah, sim, tem os apressadinhos pro trabalho, pro almoço, pra volta pra casa, os cansados e aqueles que enfrentam a rotina diariamente de um lado a outro, naquelas pontes que unem bairros divididos pelo Capibaribe e Beberibe. Mas basta um instante de contemplação e sensibilidade pra "óóóóóóóó, quanta coisa num já deve ter acontecido aqui´". O blog tá só brincando, mas que as bichas são bonitas, são!


Paradinha pra hidratação no Marco Zero, que delícia de água gelada (e cara), e o grupo se mandou pra Olinda. Olinda sem ladeiras deixa de ser Olinda, mas foram poucas pra subir, até chegar ao Mercado da Ribeira, que já funcionou como mercado de carne, farinha, peixe e escravos. Hoje, restaurado no estilo original, é um ponto bem procurado pelos turistas interessados em artesanato de barro, renda, couro e palha. O que pouca gente sabe é que, quando funcionava como açougue, a carne tinha que ser toda vendida no mesmo dia, porque não havia refrigeração. Se sobrasse, um funcionário tocava uma corneta, a partir das 11h, e o povo já sabia que era hora de comprar barato. Será que o povo deixava pra comprar depois, de propósito, hein?

No Mercado da Ribeira, o APS se soltou. Primeiro, timidamente foi aos boxes conferir o artesanato. Só conferir. Fez rodinha de conversa mole, molhou a goela e fez caras e bocas para as lentes fotográficas, até que descobriu o espaço que a Prefeitura de Olinda disponibiliza para exposição permanente de bonecos carnavalescos gigantes. Havia um bocado representando bichos, gente e até times esportivos. O Timbu, a Cobra e o Leão estavam por lá. De repente, som de frevo e uma boneca começa a dançar, animando o APS que caiu no passo. Depois da apresentação, a boneca aponta para uma espécie de baú, sobre a mesa, e aí é hora de você colaborar com um dinheirinho. Pode ser moeda - rsrsrsr.

sexta-feira, 8 de março de 2013

RECIFEO!LINDA

Cidades quatrocentonas ainda são adolescentes

Recife com suas pontes, Olinda com suas ladeiras, as duas estão no roteiro do APS, no próximo domingo, 10 de março. A pedalada é uma homenagem de aniversário que o grupo presta às duas cidades históricas de Pernambuco. Mal-cuidadas, maltratadas, sujas, ainda assim muito lindas e amadas. Cortadas por rios e margeadas de praias, Recife completa 476 anos e Olinda, dois anos a mais. O APS sai do Parque da Jaqueira às 8h pra realizar um passeio de 25km.


Apresentadas ao turista como cartão-postal recifense, as pontes também são o elo entre ilhas e bairros. Foram construídas para favorecer o crescimento da cidade, permitindo a passagem de pedestres, trens e veículos. A Duarte Coelho, por exemplo, que liga as avenidas Guararapes e Conde da Boa Vista, tinha uma linha ferroviária que ia até o bairro de Caxangá. Hoje, ela é de concreto armado como também a ponte do Limoeiro, que une a Avenida Norte ao Cais do Apolo e servia ao trem que saía da velha Estação do Brum. A da Boa Vista tem um tempo recorde de construção - apenas sete meses - feito criança que nasce antes do previsto. Liga o bairro da Boa Vista ao de Sto. Antônio, através das ruas Nova e Imperatriz. Tem também a 12 de Setembro, mais conhecida como Giratória, porque era móvel pra dar passagem a barcos e navios. Sua atual estrutura fixa recebe todo o movimentado tráfego entre o cais de Sta. Rita e o da Alfândega. O APS vai passar pelas quatro e dá uma parada pra hidratação no Marco Zero, também um dos pontos mais turísticos e bonitos da cidade. Paradinha rápida, viu gente, porque ainda tem outros quilômetros pra se pedalar e curtir. 


Olinda é a segunda etapa do passeio de aniversário. O blog falou das ladeiras porque Olinda Alta é sinônimo de sobe e desce, mas a programação se completa no Mercado da Ribeira. É lá que fica a surpresa do APS para o ciclista. Prepare a câmera fotográfica e a filmadora. Faça caras e bocas, gestos e poses. Sorria, você está ao lado de 24 bonecos gigantes que fazem o carnaval de Olinda um dos mais animados do mundo, competindo em pé de igualdade apenas com o do Recife. Aberto à visitação pública, o Mercado mantém os bonecos em exposição permanente. A Noiva e Lampião são algumas das atrações criadas por diversos artistas plásticos. O famoso Homem da Meia Noite, desculpe, está ausente da mostra porque é guardado na sede do bloco Homem da Meia Noite, mas os bonecos carnavalescos do Ribeira exercem o mesmo fascínio. Pesando entre 15 a 25 quilos, isso no "lombo" de uma pessoa só, durante o desfile de Momo, deve causar escoliose, lordose, hérnia de disco e de dvd - rsrsrsrs. Por falar em dvd, o Mercado da Ribeira, do século XVIII, tem um sonzinho gostoso de carnaval. O administrador Coquinho, um dos artistas locais, prometeu agitar o pedaço. O mercado tem dois pontos de apoio pra hidratação. Reclame se cobrarem "preço pra turista" - rsrsrsrs. O APS é da terra, e que Terra!