domingo, 27 de novembro de 2011

PESAR

Longo termina em tristeza

O APS saiu da Jaqueira com 41 ciclistas, às 7h da manhã. O que, como sempre, deveria ter sido um passeio divertido, terminou com um saldo de dor. O companheiro Francisco Leônico (foto à esquerda), conhecido como Léo, sentiu-se cansado e desistiu da pedalada, nas imediações de Paulista. Estava aparentemente bem, tanto que pediu a Gilson que informasse ao grupo que voltaria de taxi para casa, pois estava sem pedalar há cerca de um mês. O cansaço prolongou-se e Léo aceitou carona oferecida por uma guarnição de polícia que estava próxima ao ponto em que ele aguardava o taxi.
Levado ao Hospital Miguel Arraes, chegou a fazer cadastro de atendimento, mas sofreu uma parada cardíaca e não resistiu, apesar das tentativas médicas de reanimação.


O APS recebeu a notícia através de Deorge, também amigo e ciclista, que pedalava com o grupo na ocasião. Um telefonema familiar informou o ocorrido a Deorge. O APS sente-se consternado e sofre a dor pela perda de Léo, que fazia parte do grupo há alguns anos. Sempre sorridente, simpático e conversador, era proprietário da ServTaxi e mantinha um patrocínio no APS. O enterro acontece nesta segunda-feira, dia 28 de novembro, às 10h, no antigo cemitério de Paulista.
Quando recebeu a notícia da morte do amigo, o APS já havia saído de Paulista, passado por Abreu e Lima e parado em Cruz de Rebouças (Igarassu), onde tomou banho de rio e repôs as energias no bar de Luciano. Ainda haveria outro banho numa segunda parada, mas a coordenação preferiu cancelar e diminuir o percurso. Pegou a Estrada de Mumbeca, entre Camaragibe e Recife, chegando à Jaqueira às 15h, com 72 quilômetros percorridos.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

CURTO E LONGO

Caminho das águas no próximo longão

Se você gostou dos 30 quilômetros do domingo passado, imagine quase triplicar o percurso no próximo dia 27 de novembro. Saindo das asfaltadas, esburacadas e movimentadas PE e BR, tudo o que você vai encontrar é um longo trecho em barro. São mais de 25 quilômetros às margens de uma vegetação verdinha, seja em forma de mato ou de frondosas árvores que se fecham em copas. E tem mais, dois banhos de rio, cuja água é tão gelada (uuuuuuuuui, que frio) que você vai encolher de tamanho (rsssssss). Vai ficar assim, oh, que nem o salário do professor Raimundo. São duas paradas programadas, uma pra cada banho. A primeira foi sugestão do Kansadus (o APS sente-se honrado e agradecido). A segunda, uma compensação ao esforçado e suado ciclista (rssssss), que vai enfrentar cerca de 80 quilômetros de motivos para a adrenalina subir. Legal, muito legal, mas desconselhado a pessoas ainda sem condicionamento físico.


Condicionamento físico independe de idade

Pra não perder o hábito, o APS lembra o basiquinho: capacete, luvas, bicicleta revisada. Protetor solar, garrafinha cheia e
sempre que possível recarregada, câmara de ar sobressalente compatível com a sua bike. Cuidado dobrado na PE e BR, ouça e atenda à orientação do guia, nunca fique atrás da vassoura e permaneça próximo ao grupo. Evite distrações com som e celular. Seja solidário e mantenha o humor em dia. O bom humor, claro (rssssss). O passeio longo sai às 7h da matina, sempre do Parque da Jaqueira.

Bom humor é marca registrada no APS

Com sua participação, a pedalada do próximo domingo pode repetir o sucesso do passeio anterior, quando o APS subiu Aldeia e desceu uma das trilhas que dá acesso ao Sítio dos Macacos. Foram 66 ciclistas unidos numa só demonstração de garra e alegria. Apesar do intenso trânsito, subir a ladeira foi tranquilo, possivelmente pelo senso de responsabilidade de cada ciclista. Agora, gente, pra você que não foi, só estando lá pra sentir a emoção de descer aquela trilha danada de boa. Muitos optaram pela segurança de colocar os pés no chão (rsssssss) e, mesmo assim, tênis escorregando, foi arrepiante de ótimo. Poucos arriscaram
a zerar a descida e o resultado foi de onze quedas sem maiores problemas, a não ser joelhos amassados. Zerada, mesmo, ficou a rifocina (rsssssss). Um detalhe foi a persistência de Neto, neto de Deorge. O carinha desceu duas vezes: a primeira foi só um reconhecimento de terreno. A segunda... sai da frente, o menino vem voannnnnnnnnnnndo.

O cara cresceu, viu

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

ALDEIA

Domingo é dia de passeio espetacular

Pedalada de trinta quilômetros por terreno misto, subida asfaltada, descida em trechos de mata. Estas são algumas características do passeio que o APS realiza no próximo domingo, dia 20 de novembro. O grupo sai às 8h, do Parque da Jaqueira, em direção a uma manhã de lazer. A saída vai exigir bom humor, disposição e estratégias de sobrevivência (rssssss) pra subir Aldeia e descer uma trilha estreita, de barro lamacento, cheia de buracos.


O APS fez o reconhecimento do local por duas vezes. Na primeira, encontrou um cara acocorado no meio do mato e um outro cara, em pé, olhando o cara acocorado (rsssssss). Estaria ele em momento de necessidade fisiológica ou seria uma ocasião pra suspeitas? Pelo sim pelo não, o APS preferiu a segurança de voltar no dia seguinte, em novo reconhecimento, realizado então com sucesso. Encontrou, inclusive, um caminho de retorno diferente daquele que estava inicialmente previsto e nunca utilizado pelo grupo.

O passeio, pode crer, vai ser muito legal, arretado de bom, embora seja preciso tomar alguns cuidados principalmente na descida no trecho de mato. Fila indiana, distância de bom senso entre um ciclista e outro. Os mais experientes devem ir à frente dos demais, evitando congestionamento de trânsito ciclístico (rssssss) na descida.

A parada programada vai ser num barzinho bem ao pé de uma frondosa árvore. Não vale ficar de preguiça porque o bom vem logo depois. Bom passeio. Ai, ia esquecendo, além do capacete, das luvas, da bici revisada, do protetor solar, da garrafinha com água, de seguir o guia, de não ficar atrás da vassoura, de “preferencialmente” calçar tênis e usar calça comprida...UFA... lembre-se de sorrir quando a “imprensa” passar (rsssssss).

domingo, 6 de novembro de 2011

OLINDA

Vestida de artesanato e turismo

A iniciativa possibilita ver ver Olinda em toda sua plenitude

A Sé estava colorida e cheia de visitantes atraídos pelo mais novo ponto turístico de Olinda: o velho edifício da Caixa D'Água, de 1937, reformado e transformado em mirante e salão de obras de arte, que foi aberto ao público desde a semana passada. Oferecendo de quebra um elevador panorâmico para acesso ao terraço, de onde também se avistam bairros e praias do Recife, a primeira sede administrativa de Pernambuco recebeu 90 ciclistas do APS, nesse domingo 06 de novembro. Com sua costumeira descontração e busca por novidades, o grupo preferiu um trajeto diferente, deixando de lado o tradicional caminho beira mar. A troca permitiu uma pedalada de 28 quilômetros, mantendo assim a média domingueira. Novatos e reaparecidos, ao lado de veteranos, subiram e desceram ladeiras de Ouro Preto e enfrentaram o trânsito abusado da Perimetral e PE 15. A visão panorâmica, no entanto, no alto mais alto da Sé (rssssss), compensou o esforço.

Do alto do prédio, Tomaz filma a chegada do APS. O zoom da câmera é fera e valeu a ideia de mostrar os 360 graus de Olinda no http://www.youtube.com/user/tomazlemos

O mirante fica aberto ao público de segunda a segunda, das 9h às 17h. O período da tarde é mais concorrido e, mesmo assim, uma fila se formou nessa manhã de domingo, para que visitantes pudessem utilizar o elevador panorâmico. Grupos de apenas 20 pessoas se revezam lá em cima, de onde se tem a imagem de Olinda a 360 graus. O tempo de permanência também é curto, entre cinco a dez minutos, o suficiente para um Ohhhhhhhh (rsssssssss) de admiração e pedir ao vizinho pra "tirar uma foto aqui". Além do elevador panorâmico, pode-se subir pelas escadas, caminho obrigatório da descida - 123 degraus que cobrem os sete andares do edifício. Besteira, nem cansa! Cada pavimento reserva uma ampliação fotográfica de assuntos que remetem ao cotidiano olindense. Um belo texto do artista plástico Raul Córdula, dá uma ideia do que o novo "point" significa pra história olindense.

Projetada pelo arquiteto Luiz Nunes (1909/1937), a Caixa d'Água é toda em cobogós de cimento. A denominação "cobogó" vem do sobrenome dos engenheiros Amadeu Coimbra, Ernest Boeckmann e Antônio is, que criaram o tijolo vazado para
entrada de luz e ventilação


Nem todos foram ao mirante, mas nem por isso ficaram no "preju" do lazer. Aproveitaram pra descansar, dormir, sonhar e... roncar (rsssss), além de curtir a cervejinha gelada, o refri, o sanduba, a tapioca, a água de coco e o diversificado artesanato, cada dia melhor. Namorar também foi uma opção. Beijinho pra lá, beijinho pra, o APS tem um novo casal - ainda namoraaaaaando (rssss). Um brinde ao amor! O APS ficou cerca de uma hora na Sé. Voltou à Jaqueira passando pelo Convento de Sta. Tereza, Av. Agamenon Magalhães, Campo Grande, Rosarinho e enfim,... revigorados pela diversão... cada um pra sua casa.

Vá pelo blog, gente, que é viajado (rssssssss). Um dos mais ricos
artesanatos é o de Pernambuco. Num dá nem pra descrever sua variedade

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Uma vez Olinda, Olinda sempre

Revitalizada, a Sé está (O)linda. E agora de um ponto de vista diferente, um novo ângulo, ainda mais acima, de onde se tem uma visão de 360 graus do Sítio Histórico da cidade vizinha e também do Recife. Tudo graças ao programa de requalificação local que, dentre outras iniciativas, permitiu instalação e funcionamento de um elevador panorâmico no prédio da Caixa D'Água. Marco da arquitetura nacional, primeira construção moderna a utilizar cobogós, o antigo reservatório foi totalmente recuperado. Do terraço, você tem Olinda inteira pra abraçar. Luminárias, calçadas, mercado de artesanato, a paisagem mudou, embora moradores do entorno sintam-se excluídos das ações de saneamento, combate à violência e sofram com a iluminação inadequada.

A Caixa D'Água vai continuar abastecendo a população, mas deve atrair investimentos turísticos. O elevador panorâmico, que comporta oito pessoas por vez, dá acesso ao mirante através de uma passarela. Sua utilização é gratuita, por enquanto, mas uma taxa de manutenção já está prevista. Apenas vinte pessoas podem permanecer na cobertura, de cinco a dez minutos, para que outros visitantes possam subir e se deslumbrar com a privilegiada paisagem do Horto d'El Rei, o segundo mais antigo Jardim Botânico do Brasil. A descida é pelas escadas. São 123 degraus em cerca de sete andares, onde a artista plástica Amélia Couto expõe ampliações fotográficas. Vale conferir com o APS neste próximo domingo dia 6 de novembro, saída da Jaqueira, às 8h.

Capacidade do elevador - oito pessoas
Capacidade do mirante - 20 pessoas
Permanência no mirante - 10 minutos no máximo
Saída - pelas escadas
O que você vai ver - Olinda a 360 graus