domingo, 29 de novembro de 2009

DE CAETÉS A GERALDO DOIDO

Ciclistas enfrentam trânsito difícil

Recife, Paulista, Camaragibe, Recife foi o trajeto do APS nesse domingo, 29 de novembro. Último domingo do mês, o grupo cumpriu mais um passeio longo mensal. Com 72 ciclistas, o percurso de 65km teve ladeiras, PEs, Br, viadutos e terreno acidentado. O mais difícil, no entanto, foi o trânsito entre Caetés I e Aldeia. Cinco quebras (uma logo no início), duas quedas e atenção redobrada no const
ante movimento de bikes, motos e veículos, que voltavam das festividades em São Severino dos Ramos. Mas o passeio estava mesmo destinado ao êxito e o grupo se manteve firme na expectativa de descer a ladeira Geraldo Doido, à altura do KM 6 de Aldeia, já no caminho de volta. O sol forte foi amenizado pela Mata de Caetés, embora a poeira corresse solta, proveniente da alta velocidade dos motoclistas. A estrada que liga Caetés I ao km 14 de Aldeia é muito bonita. Corta parte dos 157 ha da Estação Ecológica de Caetés e dispõe de significativos exemplares da flora e fauna da Floresta Atlântica na região. A reserva estava destinada a ser aterro sanitário, mas aliada a instituições ambientalistas a comunidade conseguiu embargar a obra em 1980.

Outra emoção pr
evista no passeio foi descer a Ladeira Geraldo Doido. Foi o sentido inverso do passeio realizado no mês passado, quando o grupo subiu aquela íngreme estrada de barro, cheia de fendas e surpresas que podem provocar uma queda desagradável. Graças a Deus, ninguém caiu. Os ciclistas tomaram os cuidados necessários e todos desceram bem. Houve aquela menina, "né", que deu e levou o maior susto ao soltar os freios, mas felizmente foi contida por um grito de "entra à direita". À direita era uma subida e, assim, a moça perdeu velocidade e conseguiu segurar a barra. Ou melhor, se manter na bike. Dos males, o susto foi o melhor. Das cinco quebras contabilizadas durante todo o trajeto, duas merecem ser contadas. A de Enok foi logo no início e ele teve que voltar pra casa. O grupo pensou que ele havia perdido o passeio, mas qual não foi a surpresa quando Enok surgiu em Aldeia, de carro e transbike, e fez o resto do percurso como apoio. Apoio providencial e em tempo de dar carona a uma ciclista cansada. O segundo registro veio de Gilson. Pedal quebradíssimo, o moço pedalou por um bom tempo feito saci, só com uma perna. Mas tá, meio a contragosto, foi empurrado pelos "quadrigêmeos" (esta é uma loooooonga história - rissssss), até que encontrou uma oficina e consertou o pedal. No episódio, perdeu Geraldo Doido. Fica pra próxima. As pernas das fotos estão compulsoriamente inscritas no concurso masculino. Tudo bem, essas aí estão cobertas. Mas olha só as lá de cima (risssssss).

Nenhum comentário:

Postar um comentário