domingo, 11 de julho de 2010

CAVALGADA

Amazona, cavaleiro e ciclista se encontram

Pedalar pode se transformar numa pequena aula de equitação. Foi o que o APS proporcionou aos ciclistas, nesse domingo 11 de julho, quando o grupo visitou o Regimento de Polícia Montada Dias Cardoso, da PMPE. Nem todos montaram. Alguns deram preferência a formar plateia, enquanto outros se aventuravam na prova da experiência. Parte da plateia reclamou um pouquinho da demora, mas quem entrou no picadeiro simplesmente A-D-O-R-O-U estar na pele de uma amazona ou cavaleiro. O APS saiu com 124 ciclistas, dos quais 20 desistiram logo no início do passeio "por causa da chuva". Mas nunca se viu tanta criança, como nesse domingo, certamente atraída pela expectativa do contato com o animal. Respectivamente acompanhada dos responsáveis, a meninada não só foi pedalando como de carro, uma opção para os menores. E tinha, viu, tinha gente miúda de um, dois, três, quatro anos, olhos arregalados, chupeta na boca. Foi legal. O tenente Farias recebeu o grupo e mostrou as quatro alas de baias individuais. Explicou como funciona um regimento montado, seus objetivos e tipo de trabalho e respondeu a todas as perguntas que lhe foram feitas. A curiosidade foi muita - tempo de vida, tratamento, cuidados, sacrifício sim ou não?, ferradura, equipamentos de trabalho, equoterapia, competições internas... tudo era motivo pra saber um pouco mais sobre cavalos. "Pelo andar da carruagem" pode-se dizer que o pessoal gostou.

Agora, gostar mesmo foi quando a teoria virou prática. O Dias Cardoso disponibilizou quatro animais. Três dóceis e um menos...menos...menos sociável (achei a palavra), que deu muita dor de cabeça aos cavaleiros e amazonas de primeira viagem. É compreensível, o bichinho devia estar estressado com todo aquele povo querendo cavalgar nas costas dele. É mole? Mas que o bicho era bonito, ah, com certeza. A fila era grande e parecia não andar. As crianças foram orientadas a montar apenas os mais tranquilos. E o imponente alazão de pelo escuro (foto acima) ficou para os adultos mais afoitos (rissssssss) e experientes no trato com o animal. Duas ciclistas mostraram que cavalgam bem. Milene, inclusive, é proprietária de um cavalo e, sempre que pode, vai ao sítio do pai, no interior, fazer um carinho no companheiro de traquinagens. Bom, nem tudo foram flores. Duas quedas e um coice foram contabilizados. Puxa! Adelaide contou que não caiu, ela se jogou quando sentiu que ia cair. Uma queda técnica, digamos assim. A de Ângela foi um pouquinho diferente. Cavalo suado, a sela girou e Ângela foi ao chão sem nem saber o motivo. Ajustada a sela, lá estava a ciclista fazendo sua experiência "amazônica". E o coice? Zena se preparava para alcançar o estribo quando a égua andou de lado e o casco atingiu o joelho de Zena, que precisou depois de antiinflamatório. Aliás, do alto de seu conhecimento na cavalaria, tenente Farias alertou que a visita do APS foi uma experiência divertida, mas nunca, nunca mesmo, monte um cavalo sem ter uma pessoa capacitada a seu lado. Curiosidades - A esperança encontrada na sela da bike de Odilon, alojou-se no ombro de Roberta e de lá não quis sair. Deorge encontrou uma ferradura por entre o capim crescido do RDC. Sinais de boa sorte. A todos. Mudando de assunto, você perdeu ou sabe a quem pertence este par de óculos?


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