domingo, 27 de junho de 2010

RESERVA DO PAIVA

Pedalada ao Paiva dá 75 quilômetros

Gente, o passeio desse domingo, 27 de junho, foi de arrebentar. Arrebentar de bom, embora tenha havido quatro quebras e duas quedas, uma delas envolvendo quatro ciclistas ao mesmo tempo. O cansaço na volta, a pista alagada e os freios molhados concorreram para os contratempos. Os envolvidos tiveram ferimentos leves e passam bem. Chato, "né", começar a história pelo lado negativo? Mas dizem que o que é bom vem depois. Então vamos lá.

O APS saiu com 73 participantes e chegou ao Paiva com 82, devido àqueles que pegaram o grupo no meio do caminho. Houve uma parada rápida no Comando Geral da PMPE, no Derby, onde o pessoal fez entrega de donativos. Caminhões baú, estacionados na área, montanhas de pacotes e policiais envolvidos na ação deram a ideia da solidariedade do recifense nessa hora de desespero no interior do Estado. Solidariedade prestada, o APS seguiu pela empoçada Mascarenhas de Morais, subiu o viaduto em frente ao Aeroporto e seguiu caminho até o Shopping Guararapes, em Jaboatão. De lá, foi só um passo até Barra de Jangada. Todo mundo alegre, apesar de já ter havido uma troca de câmara de ar. Na chegada à Ponte do Paiva, que faz parte do mais novo sistema viário metropolitano e dá acesso ao litoral sul do Estado, o grupo teve que pegar uma pequena contramão, ainda em obras, único jeito de chegar à ciclovia que acompanha toda a extensão da ponte, com suas imensas cancelas de pedágio e preços diferenciados para veículos, de segunda a sexta, sábados, domingos e feriados. Pra ciclista não há pedágio, a menos que ele use bike a motor. Não era o caso no APS (foto abaixo) que pedalava utilizando os músculos das pernas. Bendita musculatura!

A Ponte e a Via Parque realmente mudaram a paisagem, encurtaram o caminho e deram acesso a um grande fluxo de veículos. Mas se você notou a mudança em relação à paisagem só diz respeito, pelo menos por enquanto, à Reserva do Paiva. Ali, sim, uma área de Mata Altântica foi preservada em meio à construção de residências, clubes e hoteis que está a pleno vapor. Do lado de cá, na Barra de Jangada de Jaboatão, e do lado de lá a partir de Itapuama, nenhuma melhoria. Em Barra de Jangada, por exemplo, o que era pobre, sem pavimentação e sem investimento, continua pobre, sem pavimentação e nem sinal de investimento. Repito, pelo menos por enquanto. Quem sabe, um dia? Mas a Ponte do Paiva e a Via Parque têm seus encantos, sim. O progresso traz benefícios e as formas imponentes que o concreto pode tomar arregalam os olhos e causam admiração.

Na parada programada, "seu" Reginaldo esperava o APS. Graças a Deus sem a peixeira que segurava no dia do reconhecimento do percurso. O cardápio prometido, no entanto, estava lá matando a fome e a sede do ciclista (foto acima). Teve gente reclamando do preço meio..."salgado" e do banheiro unissex. Não sei se "seu" Reginaldo tomou providência contra os preços, mas cedeu o banheiro da própria casa para uso feminino. A mulherada agradeceu não ter que dividir o mesmo Wandeley Cardoso com os homens, até porque a fila masculina estava enooooooooooorme. Não sei se foi a temperatura um pouco mais branda, mas nesse domingo 27 o potencial urinário (risssssss) estava com a carga toda. Na volta, por exemplo, os matagais e o banheiro de um posto de combustível fizeram as vezes de um competente SOS

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