domingo, 23 de agosto de 2009

QUEM FOI O BARQUEIRO SINVAL DA SILVA?

Ciclista conhece ponte artesanal

As noites ainda estão agradáveis pra dormir. Mas os dias ensolarados de um quase setembro mostram que a força do verão já está batendo de porta em porta. Foi sob esse sol que o APS saiu com 99 ciclistas, nesse domingo, 23 de agosto, para conhecer a Ponte Barqueiro Sinval P. da Silva (foto à esquerda). Uma ponte sem requintes, artesanal, de difícil acesso. Construída com blocos de concreto, hoje desarrumados e quebrados, deixando entrever o Rio Capibaribe, que passa abaix
o, unindo os bairros de Monsenhor Fabrício e Monteiro. Uma outra parte do Recife. Aquela parte que agrupa a riqueza e a pobreza, uma frente à outra, separadas apenas pela mão e contramão da rua. O passeio foi tranquilo, apesar das duas quedas sem consequências, uma quebra e três desistências de ciclistas que, embora não iniciantes, estavam sem pedalar há meses. Para chegar à ponte, o APS deu presença pelos bairros da Encruzilhada, Beberibe, Linha do Tiro, Brejo, Guabiraba, BR 101 Norte, Dois Irmãos, Várzea, Cidade Universitária, Iputinga e Monsenhor Fabrício, onde atravessou a ponte, chegando ao bairro do Monteiro, Casa Forte, Parque de Santana e, finalmente, Jaqueira.

Durante o percurso, a parada programada na Praça da Várzea deu suporte de hidratação e reposição de energia ao ciclista. A água de coco foi a preferida. A praça é ampla, dispõe de quadra e pista de cooper e pequenos negócios acostumados a receber grupos de ciclismo durante a semana. Vinte minutos, tempo suficiente para a retomada do percursso, que incluia passagem pela Casa Grande Engenho do Barbalho (foto à esquerda), patrimônio histórico de Pernambuco, em Iputinga. Atualmente em obras de recuperação sob a responsabilidade da Prefeitura do Recife, foi lá que nasceu o político e jornalista Mário Melo, defensor das causas culturais da terra, em 05 de fevereiro de 1884. Do casarão à ponte, foi só um pulo - ou melhor - cinco minutinhos de pedalada. Subir, ultrapassar e descer a ponte foi um sucesso. A ponte Barqueiro Sinval P. da Silva é exclusiva de pedestre e, com todo respeito, o ciclista APS cumpriu com a responsabilidade de empurrar a bike, sem expor ninguem ao perigo de um acidente. Parabéns. O blog não encontrou explicação, na internet, sobre a denominação da ponte. Quem foi o barqueiro Sinval? O passeio de 35km registrou a volta de Aureliano e o aniversário de Wladimir, comemorado no Portal com direito a Parabéns Pra Você.

2 comentários:

  1. A pedalada do ultimo domingo foi maravilhosa e trouxe-me muitas lembranças. Quando garoto eu atravessava o rio de bote com o meu pai para visitar o velho Cortume Barbalho,onde meu tiu trabalhava como vigilante, na época, por volta de 1975 ele já estava desativado. Constatei que a paisagem mudou muito, infelismente para pior, a ocupação desordenada é a causa principal da degradação do rio.

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  2. ÂNGELO, CONCORDO PLENAMENTE COM VOCÊ. A OCUPAÇÃO DESORDENADA É A CAUSA PRINCIPAL DA DEGRADAÇÃO DO RIO. INFELIZMENTE, NÃO SÓ AS AUTORIDADES, MAS A PRÓPRIA COMUNIDADE NÃO SE JUNTA PARA MELHORAR A SITUAÇÃO DO RIO. ALI PERTINHO HÁ UMA COMUNIDADE QUE ELA MESMA CUIDA DO RIO. O TRECHO EM QUE O PESSOAL MORA É SEMPRE LIMPO. O PESSOAL TIRA OS OBJETOS QUE PASSAM POR ALI BOIANDO. OBIGADAPELO COMENTÁRIO. O APS SE SENTE POR LHE TRAZER LEMBRANÇAS ANTIGAS.

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