quarta-feira, 5 de agosto de 2009

DIA DOS PAIS

Papai precisa pedalar

Nem pense que o Dia dos Pais é dia de dormir até mais tarde. Aí é que papai precisa mesmo levantar cedo e praticar o esporte preferido: pedalar com o APS, tudo pra continuar em forma e estar "zen" para a exigente criançada. Mas não se preocupe, o passeio de domingo termina cedo, ainda em tempo de almoçar todo mundo junto - pai, mãe, filhos grandes, filhos pequenos, netos, eita que mundão de tanta gente! O passeio sai às 8h, do mesmo local, no Parque da Jaqueira, com previsão de volta às 11h. A programação é especial para o Dia
dos Pais, mas o público feminino também vai gostar. O grupo vai direto ao Aeroclube de Pernambuco, onde associados costumam se reunir aos domingos para a prática do aeromodelismo. Se não chover, é provável observar aqueles aviõezinhos subindo, manobrando e descendo guiados pelos habilidosos proprietários. Localizado no Pina, o Aeroclube de Pernambuco é destinado ao pouso e decolagem de aeronaves de pequeno porte. Numa área rica em ecossistema, o local já teve tempos mais famosos do que hoje. Na década de 70, recebeu o primeiro cinema ao ar livre de Pernambuco, mais conhecido como "drive in". Quem viveu essa época, sabe que os casais iam de carro, se posicionavam de frente para a enoooooooooorme tela, desligavam os farois e ligavam o som do carro, por onde ouviam os diálogos da projeção. Quer dizer... nem sempre, "né", o namoro ali corria solto e ninguem se preocupava com o filme em cartaz (rissssssss).


Saindo do Aeroclube, o grupo faz contorno pela Praça das Casuarinas (foto acima), para voltar à Jaqueira pelo Marco Zero. A praça é uma bela área arborizada, onde morou o então governador Mendonça Filho. Localizada também no Pina, vizinha ao Aeroclube, a praça foi construída pelos americanos, em 1940, durante a segunda guerra. Por ali, diz a história oficial, havia uma boate onde as moças brasileiras tinham encontros amorosos com os oficiais americanos. O local é igualmente conhecido como Encanta Moça. Dizem que é malassombrado e daí a origem da denominação. Contam os mais antigos que, em séculos passados, uma sinhazinha se apaixonou pelo escravo negro. Paixão daquela roxa, a sinhazinha teria abandonado o marido para seguir o amado. Perseguida pelo marido traído, a bela, alva e jovem senhora teria se embrenhado no manguezal e ali mesmo desapareceu, possivelmente perdida na vegetação. Se é verdade, ninguem sabe, mas os moradores contam que de vez em quando, lá vem ela, formosa, envolvida em nevoeiro noturno.

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