domingo, 10 de março de 2013

APS distribui rosas, vai às pontes e dança carnaval

Mais animado não podia. O passeio ciclístico do APS, nesse domingo 10 de março, começou com rosas e terminou em carnaval. As rosas foram oferecidas às mulheres apessianas, pela passagem do dia 08 (sexta-feira) que foi, internacionalmente, dedicado a elas. Tudo bem, as mulheres querem não somente rosas mas sobretudo respeito. O blog concorda que ainda se vive uma cultura machista e violenta, mas observando a história através dos séculos e colocando a balança pra funcionar, hoje, o peso do respeito vem junto às conquistas e ao aprendizado de saber se impor. As mulheres de agora sabem que muito devem às mulheres de ontem e a todas aquelas que, mesmo sem nem perceber, contribuem para um tratamento mais igualitário.

 Isso lembra um pequeno e machista episódio com uma das apessianas. Ela e o marido estavam fazendo compras, de bike, quando um homem se aproxima e diz com engraçada ironia: "mulher não é pra andar de bicicleta. É pra tá em casa, fazendo comidinha pro marido e quando ele chegar ela tá bem bonita" - kkkkkkkkk. O blog num quer dizer que é favorável a uma guerra entre os sexos, mas à igualdade de oportunidades e, cada gênero, caminhando ao lado do outro, se ajudando que é para a família se ajustar e o mundo crescer legal. Violência, tortura psicológica, falta de reconhecimento salarial e profissional, indignidade, tudo isso e outras coisas "xô".


Em todo caso, as rosas fizeram a diferença, sim. Qual a mulher que, a despeito de suas conquistas, não gosta de um cheiro de rosa? Principalmente, quando a vermelha "fulô" é dada com carinho de verdade. Agora, só uma coisa ali estava errada - rsrsrsrs. Marcos Paiva também deveria ter ganho uma rosa, afinal, era quase véspera do aniversário do cara. Entregar uma rosa a Marcos Paiva só ia comprovar que no APS não existem tramas machistas - rsrsrsrs. Em todo caso, o aniversário vai ser novamente comemorado na terça-feira, 12 de março, quando o APS Noturno se encontrar na Jaqueira, às 20h, pra curtir uma pedalada em céu de estrelas ou chuva - rsrsrs.

Saindo das rosas, o APS entrou nas pontes. Duarte Coelho, Seis de Março (Velha), Boa Vista, 12 de Setembro (Giratória) e Limoeiro, foram as cinco visitadas do total de oito pontes no centro da cidade. Símbolo recifense, é impossível ao morador e visitante cruzar aquelas construções sem se deixar atrair pelos seus diferentes estilos. Ah, sim, tem os apressadinhos pro trabalho, pro almoço, pra volta pra casa, os cansados e aqueles que enfrentam a rotina diariamente de um lado a outro, naquelas pontes que unem bairros divididos pelo Capibaribe e Beberibe. Mas basta um instante de contemplação e sensibilidade pra "óóóóóóóó, quanta coisa num já deve ter acontecido aqui´". O blog tá só brincando, mas que as bichas são bonitas, são!


Paradinha pra hidratação no Marco Zero, que delícia de água gelada (e cara), e o grupo se mandou pra Olinda. Olinda sem ladeiras deixa de ser Olinda, mas foram poucas pra subir, até chegar ao Mercado da Ribeira, que já funcionou como mercado de carne, farinha, peixe e escravos. Hoje, restaurado no estilo original, é um ponto bem procurado pelos turistas interessados em artesanato de barro, renda, couro e palha. O que pouca gente sabe é que, quando funcionava como açougue, a carne tinha que ser toda vendida no mesmo dia, porque não havia refrigeração. Se sobrasse, um funcionário tocava uma corneta, a partir das 11h, e o povo já sabia que era hora de comprar barato. Será que o povo deixava pra comprar depois, de propósito, hein?

No Mercado da Ribeira, o APS se soltou. Primeiro, timidamente foi aos boxes conferir o artesanato. Só conferir. Fez rodinha de conversa mole, molhou a goela e fez caras e bocas para as lentes fotográficas, até que descobriu o espaço que a Prefeitura de Olinda disponibiliza para exposição permanente de bonecos carnavalescos gigantes. Havia um bocado representando bichos, gente e até times esportivos. O Timbu, a Cobra e o Leão estavam por lá. De repente, som de frevo e uma boneca começa a dançar, animando o APS que caiu no passo. Depois da apresentação, a boneca aponta para uma espécie de baú, sobre a mesa, e aí é hora de você colaborar com um dinheirinho. Pode ser moeda - rsrsrsr.

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