terça-feira, 8 de maio de 2012

FUÇANDO A ONÇA

Trilha recebe nota máxima

Uma trilha sem defeito, a não ser pelas 15 quedas macias, acolchoadas pelo monte de tiririca. O resto foi de letra, inclusive pros novatos que já chegaram no clima  de alegria e aventura. Bica da Onça? Ninguém nunca tinha ouvido falar, nem o guia que fez o reconhecimento dois dias antes. Embrenhou-se pelas matas e deu de cara com uma bica escondida numa enorme erosão. Na verdade, ele procurava um caminho diferente pra chegar em Cova de Onça, onde o APS já esteve algumas vezes.  A bica é um quase nada, um caninho de meio diâmetro (rsssss) e um filetinho de água pra lavar o rosto. Grande mesmo é o buraco onde ela está. Bom é que tem uns degrauzinhos de natureza, por onde você desce pra tomar banho com as mãos em forma de cuia. Oh, coisa mais gostosa. Ali, o ciclista descansou depois de pedalar por mais de uma hora em fila indiana, mata a dentro.






Local de descanso do grupo. Bem na ribanceira que dá pra bica. Fazia frio, sabia?








 Tudo começou às 7h, na Jaqueira, com a entrega da camisa 2012. Às 8h, o APS já estava pedalando. A primeira parada foi no bar de Risadinha, agora Bambu's Bar, em Sítio dos Pintos. Por mais que fosse avisado de que o tempo de permanência seria curto, o ciclista caiu de cara no variado cardápio regional que Risadinha oferece. Aliás, o já conhecido Risadinha está de parabéns por ter sido bisavô. O APS seguiu caminho e lá se foi pelos sítios Sapucaia e Macacos. Foi em Macacos que pegou a estrada do paredão e a trilha pra bica. No meio do percurso, teve dois encontros - um, com cerca de dez motociclistas que disputavam a estreita trilha com o APS, e o outro com quatro ciclistas que também se aventuravam pelas matas. Uma foto, um close, um flash com o pessoal pra registro permanente.





Paredão, em Sítio dos Macacos, que dá entrada para a trilha. Camisa 2012 já em uso, sofreu, viu?






 A volta foi pelo mesmo caminho, ou seja, trilhando novamente. O APS pegou sol, sombra, chuva, lama, areia, buracos e ladeiras daquele tipo "curta e grossa". O lugar dá pra ser explorado diversas vezes sem repetição de caminho. Grande, o grupo se partiu algumas vezes, sendo necessário dar a paradinha básica pra juntar todo mundo. Era importante se manter junto, afinal, além de mata, ninguém conhecia o lugar, com exceção do guia. O engraçadinho da hora foi Roberto Leão que, depois de dois anos ausente, volta logo pra um passeio desse tipo. Leão queria, a todo custo, voltar de helicoptero (rsssss), no mínimo, de táxi (rsssss). No fim das contas Leão voltou mesmo de bike e  Manoel Fininho  perdeu uma das lentes dos óculos, numa boa.






Olha só o dedo de Fininho, passando pelo aro dos óculos. A sorte é que ele encontrou a lente (rsssss).

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