domingo, 24 de julho de 2011

CRATERA

Repeteco tem novidades

Se, definitivamente, o passeio do domingo 17 de julho foi considerado o melhor do ano, é justo admitir que ele perdeu a liderança para o do domingo 24. A energia contagiante de um grupo bem maior, dessa vez com 53 ciclistas carregados de bom humor e disposição. Não que os 11 da semana passada não estivessem na plena forma da descontração, mas quem compareceu ao repeteco carregou consigo a certeza de que teria uma experiência e tanto. Além disso, o grupo não só vivenciou o que estava programado, testato e aprovado, mas teve a oportunidade de enfrentar a descida da cratera que, semana passada, não foi possível vencer. Surpreendemente, o buracão foi aterrado no decorrer da semana, formando uma ladeira de barro liso, com algumas poças de lama que fizeram a alegria da meninada das mais diferentes idades. Hem, hem (rsssss)! Equilibrar-se numa pinguela improvisada também foi motivo de muita diversão. Engraçado, já reparou como ciclista e criança é a mesma coisa, principalmente quando as dificuldades são travestidas de ladeiras, lama, mata, tronco (rsssss)?

O reconhecimento do caminho da cratera foi feito há cerca de um ano, mas nunca havia sido utilizado. Ele contorna o Aterro Sanitário de Aguazinha e, na época, estava cercado por lixo, o que fez a coordenação do APS desistir de inserir a descida num dos roteiros de pedalada. Na semana anterior (17 de julho) também não foi usado. O deslizamento provocado pela intensidade da chuva, nos dias anteriores, foi decisivo para o cancelamento, em nome da segurança do ciclista. Veja como são as coisas, como elas ocorrem sem que ninguém possa esperar. De repente, sem qualquer programação, o APS dá de cara com aquele buracão que, mais buracão, transformou-se em fonte de prazer.


Muitos novatos, como sempre, além dos veteranos e voltantes. Ainda desacostumados ao jeito apessiano de ser, aquele jeitão sorridente e sempre à cata de diferentes rotas, os novatos não acreditaram quando se depararam, na volta, com a Ladeira do Sapoti, onde tem o Cantinho Dalva de Oliveira. Pra falar a verdade, alguns veteranos também ficaram meio cabreiros: "Não vai subir, não, né", "Tá brincando". E pasme, ainda teve gente que entrou à esquerda, crente que era o caminho da volta. Menino, o caminho da volta é em frente, é subindo até lá em cima (rsssss). Agora, como tudo que sobe desce, o pessoal ainda enfrentou a descida apelidada de Ladeira do Abacaxi. E num era um abacaxi mesmo? Escondinha por um estreito caminho de mato, a descida começava por uns degraus e continuava lisa, íngreme, perigosa, em pé. Bem que podia se chamar de "Deus nos acuda" (rsssss).

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