segunda-feira, 9 de julho de 2012

DOMINGO ESPETACULAR

Grupo se diverte em Olinda

Definitivamente, tênis branco não foi feito para o passeio à mata rural de Olinda, nesse domingo 8 de julho. Muito barro, muita lama, praticamente tudo concentrado ali por onde passava o córrego. Uma pequena elevação com consistência de massapê foi a causadora de todos os sapatos sujos, calças melecadas, mãos imundas, camisas café-com-leite, escorregões, quedas e muito riso escancarado. Experientes e inexperientes, novatos e veteranos, tudo num único prato de diversão (rssssss). E se fosse competição seria a primeira vez na história do ciclismo que uma subidinha com menos de 50 centímetros de altura levaria o primeiro prêmio (rsssss).  

Muita gente com estilo próprio (acima). Mas com a resistência a toda prova, depois de pedalar cerca de 100km, na véspera, Ricardo Lisboa parecia patinar na lama em plena Era do Gelo. Boa parte  do pessoal bem que tentou repetir a inusitada e prazerosa técnica (ver a gargalhada de Ricardo), mas só Enio Paipa conseguiu fazer um pouquinho parecido. Neto foi e voltou duas vezes, em ambas derrotado pelo barranquinho. Tudo registrado em sequência fotográfica. Agora, diga Luciano, qual a graça de um tênis branco pintado de lama? Legal, né?

A brincadeira começou cedo, logo na Jaqueira, antes das 8h. Uma manhã de chuvarada, com mais de 50 ciclistas, era indício de coisa boa. O grupo saiu, pegou Amélia, Aurora, entrou em Olinda e subiu Ouro Preto. Bateu no portão de Zé, tocou a campainha de Zé, chamou Zé, gritou o nome de Zé e só aí  Zé apareceu. Sem camisa, do alto do seu metro e meio, ostentando oitenta anos bem vividos, Zé recebeu a visita do APS. Andou doente, mas quando viu o pessoal ficou na dúvida entre o choro e a gandaia. Dá pra ficar com os dois? Seria só o tempo de abraçar os amigos e receber uma pequena lembrança do APS, mas Zé fez muito mais - abriu a porta do banheiro para alguns ciclistas que estavam apertados de xixi (rssss). Da casa de Zé pra pegar a mata foi um pulo,  só atravessar a perimetral e seguir o caminho da esquerda, onde aconteceram todos os fatos narrados nos dois primeiros parágrafos.

O famoso barranquinho de proporções gigantescas foi fenomenal, mas não foi a única atração do passeio.Se não dava opção, seria sujar ou sujar, a ladeira à frente também não oferecia alternativa.  De barro jurássico, cheia de crateras e coberta pelo mato, a solução era  empurrar a bike e livrar a cara da profundeza das fendas (abaixo). Foi o único jeito de chegar lá em cima e desfrutar do paraíso. Aliás, o descanso levava o nome de Pé na Jaca, tinha tanque de água geladinha pra mergulhar, chuveirão pra refrescar, líquido pra molhar a goela e feijoada pra dormir (rssss), tudo servido com a maior simpatia por Luara e Fernando.

Mas como tudo que é bom dura pouco, diz a sabedoria popular, o APS seguiu caminho de volta para o Parque da Jaqueira. Antes, porém, teria que enfrentar a descida de uma ladeira urbana (abaixo), com trânsito intenso mão e contramão. Só pra você que não foi ter uma ideia, a ladeira é tão em pé, tão reta que nem muro, que até lagartixa tem que descer de mãos dadas (rssssss). Vixe Maria... Guilherme, Diógenes, Lourdinha, Eurico, Socorro, David, Daniel Dias/Coutinho/Santos, Totô, Wagner, Pedro, Hypólito, Kikike e tantos outros ausentes iam a-d-o-r-a-r  a aventura.

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