Grupo se diverte em Olinda
Definitivamente,
tênis branco não foi feito para o passeio à mata rural de Olinda, nesse
domingo 8 de julho. Muito barro, muita lama, praticamente tudo
concentrado ali por onde passava o córrego. Uma pequena elevação com
consistência de massapê foi a causadora de todos os sapatos sujos,
calças melecadas, mãos imundas, camisas café-com-leite, escorregões,
quedas e muito riso escancarado. Experientes e inexperientes, novatos e
veteranos, tudo num único prato de diversão (rssssss). E se fosse
competição seria a primeira vez na história do ciclismo que uma
subidinha com menos de 50 centímetros de altura levaria o primeiro
prêmio (rsssss).
Muita gente com estilo próprio (acima). Mas com a resistência a toda prova, depois de pedalar cerca de 100km, na véspera, Ricardo
Lisboa parecia patinar na lama em plena Era do Gelo. Boa parte do
pessoal bem que tentou repetir a inusitada e prazerosa técnica (ver a gargalhada de Ricardo), mas só Enio Paipa conseguiu
fazer um pouquinho parecido. Neto foi e voltou duas vezes, em ambas derrotado pelo barranquinho. Tudo registrado em sequência fotográfica. Agora, diga Luciano, qual a graça de um tênis branco pintado de lama? Legal, né?
A brincadeira começou cedo, logo na Jaqueira, antes das 8h. Uma manhã de
chuvarada, com mais de 50 ciclistas, era indício de coisa boa. O grupo
saiu, pegou Amélia, Aurora, entrou em Olinda e subiu Ouro Preto. Bateu
no portão de Zé, tocou a campainha de Zé, chamou Zé, gritou o nome de Zé
e só aí Zé apareceu. Sem camisa, do alto do seu metro e meio,
ostentando oitenta anos bem vividos, Zé recebeu a visita do APS. Andou
doente, mas quando viu o pessoal ficou na dúvida entre o choro e a
gandaia. Dá pra ficar com os dois? Seria só o tempo de abraçar os amigos
e receber uma pequena lembrança do APS, mas Zé fez muito mais - abriu a
porta do banheiro para alguns ciclistas que estavam apertados de xixi
(rssss). Da casa de Zé pra pegar a mata foi um pulo, só atravessar a
perimetral e seguir o caminho da esquerda, onde aconteceram todos os
fatos narrados nos dois primeiros parágrafos.
O famoso barranquinho de proporções gigantescas foi fenomenal, mas não
foi a única atração do passeio.Se não dava opção, seria sujar ou sujar, a
ladeira à frente também não oferecia alternativa. De barro jurássico,
cheia de crateras e coberta pelo mato, a solução era empurrar a bike e livrar a cara da
profundeza das fendas (abaixo). Foi o único jeito de chegar lá em cima e desfrutar
do
paraíso. Aliás, o descanso levava o nome de Pé na Jaca, tinha tanque de
água geladinha pra mergulhar, chuveirão pra refrescar, líquido pra
molhar a goela e feijoada pra dormir (rssss), tudo servido com a maior simpatia por Luara e Fernando.
Mas como tudo que é bom dura pouco, diz a sabedoria popular, o APS seguiu
caminho de volta para o Parque da Jaqueira. Antes, porém, teria que
enfrentar a descida de uma ladeira urbana (abaixo), com trânsito intenso mão e contramão. Só pra você que não foi ter uma ideia, a ladeira é tão em
pé, tão reta que nem muro, que até lagartixa tem que descer de mãos
dadas (rssssss). Vixe Maria... Guilherme,
Diógenes, Lourdinha, Eurico, Socorro, David, Daniel
Dias/Coutinho/Santos, Totô, Wagner, Pedro, Hypólito, Kikike e tantos
outros ausentes iam a-d-o-r-a-r a aventura.
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