15 ANOS

Ciclista participa da festa do Tacaruna

Calculado em mais de mil pessoas, o público tomou as ruas do Recife nesse domingo, 29 de abril, em comemoração aos 15 anos do Shopping Tacaruna. Saído da capital pernambucana e das cidades vizinhas de Olinda e Paulista, o participante pedalou nove quilômetros, passando pelos bairros de Santo Amaro, Boa Vista, Santo Antônio e Recife Antigo. Enquanto a massa humana acompanhava a Frevioca, um guia turístico detalhava pontos e monumentos históricos espalhados pelo caminho. O passeio ciclístico teve a Prefeitura do Recife como parceira, através do Programa Conheça o Recife, da Secretaria de Turismo. Organizada pelo APS, que contou com apoio de seus próprios participantes e representantes dos grupos Aventureiros Bike, Corujaqueira, Maré e Kansadus, todos voluntários, a iniciativa propiciou segurança e diversão ao público.

Quem dispunha de uma visão mais ampla, de cima da Frevioca, por exemplo, foi testemunha da organização. O público se divertiu ocupando as ruas de forma ordenada. Mais alinhado que meio-fio (rsssss), em nenhuma ocasião chegou a atrapalhar o trânsito que fluiu normalmente na manhã do domingo. O pelotão dianteiro de ciclistas-guias, levava uma bandeira amarela balizadora. Isso não impediu que o público levantasse sua própria bandeira. Entre tantas, havia a do rapaz que se vestia de rosa ("a cor do futuro"), a que clamava pela paz e ainda outra que, balançando ao vento, falava de rima entre amor e tricolor. Embora não ostentadas, outras rimas se fizeram presentes no coração de cada participante. Famílias inteiras estavam lá. Crianças, idosos, jovens e adultos se misturavam à multidão. Em momento de diversão, mas igualmente empenhados na segurança dos filhos, pais carregavam os rebentos  em cadeirinhas apropriadas e acopladas à bike. E como segurança e saúde caminham lado a lado, guarda-chuva virou arma de proteção contra o sol (rsssssssss).

Um breve descanso no Marco Zero deu vez ao lanche básico pra reposição de energia e hidratação. Foi uma paradinha mesmo, cerca de 30 minutos, mostrando que o passeio também recebeu nota 10 em cumprimento ao horário estabelecido. O tempo, no entanto, foi suficiente pra  botar a conversa em dia, abraçar amigos "oi, tudo bem", "ei, rapaz, cadê tu?",  fazer pose diante das inúmeras câmeras fotográficas, comer barrinha de cereal, tomar água e ainda cair no passo. Sim... e tomar água novamente, claro, porque o frevo ferveu meu suor (rssssssss). Se bicicletar é bom pra cabeça, tronco e membros (rssssss), imagine bicicletar e frevar ao mesmo tempo, isso sem contar que, antes do passeio,  o pessoal já havia aquecido a musculatura, sob orientação da professora de ginástica do Taca. Num tem colesterol nem triglicerídeo que aguente. Xô!

Se você pensa que a festa acabou no Marco Zero, que nada! Cadê os brindes e bicicletas anunciados pra sorteio? Ficou tudo pro final, quando o estacionamento térreo do Tacaruna abrigou os ciclistas na volta do passeio. A expectativa tomou conta de cada um e as chances aumentavam na medida da ausência do ciclista sorteado. Mexe, vira, sacode, balança a urna e sorteia outra pessoa. Uma bicicleta logo de início, brindes de lojistas, outra bicicleta no meio, mais brindes e, finalmente, a última bike (foto abaixo). Uma vermelha, outra azul, outra amarela. Bem, festa concluída, cada qual tomou seu rumo. Acompanhado de diversos ciclistas, o APS retornou ao Parque da Jaqueira, onde se despediu e confirmou o lançamento da camisa do grupo no passeio do próximo domingo, dia 06 de maio.

Ainda sem números oficiais, o total de alimentos e fraldas geriátricas, solicitados no ato da inscrição, tem destino certo: o programa Tacaruna Social,  que atende as comunidades de Santo Amaro e João de Barros, localizadas no bairro de Santo Amaro. São mais de 30 mil habitantes no bairro, cujas ruas foram conhecidas pelo alto índice de violência e confronto de moradores com a polícia. Implantado em 2007, visando manter a juventude afastada de drogas, prostituição e criminalidade, o programa Tacaruna Social viabiliza ações em parceria com entidades públicas e privadas. Nos cinco anos de atuação, o TS alcançou resultados mais que satisfatórios através de inclusão social. "Em 2008, Santo Amaro foi o primeiro bairro do Brasil a se transformar em Território de Paz - programa do governo federal que implanta projetos de enfrentamento à criminalidade e ações sociais".

TACARUNA 15 ANOS

Alô, galera, domingo é dia de valsa

Como foi dito acima, você já pode se inscrever no passeio ciclístico do Shopping Tacaruna. Vai ser muito legal contar com sua participação, bem ao estilo apessiano de ser. Pra crianças e adultos, ciclistas veteranos ou não, a festa é das melhores: um giro de 9 quilômetros pelos bairros de Santo Amaro, Boa Vista, Santo Antônio e Recife Antigo. Só num tem a valsa (rsssss) anunciada no título, pelo menos enquanto a gente estiver pedalando. Mas tem alegria, descontração, lanche e sorteio de brindes e de três bicicletas. Uma pode ser sua. Os participantes contam com ambulância, carro de apoio e reboque pra melhor conforto e segurança. 

Organizado voluntariamente pelo APS, o evento faz parte das comemorações  de aniversário de 15 anos do Shopping Tacaruna. As inscrições, você já sabe, podem ser feitas com alimento ou fralda geriátrica, de preferência tamanho G. Todo o arrecadado vai para o Tacaruna Social, um programa criado em 2007, voltado à melhoria das comunidades de João de Barros e Santo Amaro, localizadas no bairro de Santo Amaro. O foco principal é manter os jovens longe das drogas, prostituição e criminalidade, através do acesso ao conhecimento, capacitação profissional, geração de renda e prática de esportes.

Pedalar é legal, costuma dizer nosso amigo Isaac Heleno. Realmente, muito legal, dá prazer e faz bem à saúde. Mas esteja atento, principalmente você ciclista veterano, pra que a festa seja ótima para todos. O passeio não é competição, respeite o outro a seu lado (atrás e à frente também). Nada de conversa pelo celular enquanto pedala, nem utilize as calçadas. São feitas para pedestres. Ciclista cuidadoso mantém as mãos segurando o guidon e não faz zigue-zague entre os demais ciclistas. Ciclista-apoio orienta crianças e pessoas com pouca habilidade para pedalar a se manter sempre à direita do fluxo, próximo ao meio-fio. Permaneça atrás do pelotão de guias e  fique sempre à frente do chamado ciclista-vassoura. Se você tiver algum problema, comunique ao apoio mais próximo para as devidas providências.

PEDALANDO PELA PAZ

Mais de dois mil ciclistas vão às ruas

Aumenta a cada ano a adesão do público ao passeio ciclístico do Sesc, Pedalando pela Paz. A nona edição do evento, nesse domingo 22 de abril, levou mais de duas mil pessoas às ruas do Recife. Bandeiras brancas e azuis se misturavam às cores laranja e creme das camisas que distinguiam ciclistas e organizadores. Animado pela Frevioca, o imenso grupo tomou as pontes do Limoeiro, Buarque de Macedo, Maurício de Nassau, 12 de Setembro (antiga Giratória), Seis de Março (conhecida como Ponte Velha) Boa Vista, Duarte Coelho e Princesa Izabel. 

Promovido pelo Serviço Social do Comércio e organizado pelo Ciclo Adventure, com apoio de diversos grupos ciclísticos como APS, Aquabike, Aventureiros Bike, Kansadus, Tatu, o Pedalando pela Paz ofereceu também brincadeiras e serviços de saúde. O APS saiu do Parque da Jaqueira, às 8h, com 45 ciclistas. Foi direto para a Praça do Campo Santo, onde o público se concentrava desde cedo, trocando o cupom de inscrição pelo kit camisa, boné e vale-lanche.

Crianças e adultos participaram na intenção de uma melhor convivência mundial, cartazes pediam paz no trânsito e na família. Ciclistas e bikes enfeitadas e originais faziam a diferença na animação do domingo recifense. O passeio começou às 9h e terminou duas horas depois, dando início ao sorteio de brindes e bikes. O calor pedia raspa-raspa, sorvete e água.

Inscrições abertas dez dias antes, ainda foi possível se inscrever no dia do evento, levando um quilo de alimento não perecível. O total arrecadado, mais de duas toneladas, vai para o Banco de Alimentos do Sesc, que complementa a alimentação de instituições cadastradas, como creches, orfanatos, abrigos, escolas e hospitais. A atuação do Banco abrange Recife, Região Metropolitana, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde e Petrolina.

PEDALANDO PELA PAZ

Um giro pelas pontes

O APS participa, domingo 22 de abril, de mais um passeio promovido pelo Sesc. O grupo sai da Jaqueira, às 8h, local de sempre, e se dirige à Praça do Monte Santo, em Santo Amaro, concentração geral e ponto de partida do Pedalando pela Paz. Trata-se da nona edição do evento, desta vez com foco principal nas pontes do Limoeiro, Buarque de Macedo, Maurício de Nassau, 12 de Setembro (Giratória), Seis de Março (Velha), da Boa Vista, Duarte Coelho e Princesa Isabel. O percurso tem cerca de 11 quilômetros, um pouco a mais para o APS que finaliza voltando à Jaqueira.

Como nos anos anteriores, o APS sai da Jaqueira às 8h e
volta pro mesmo lugar no fim do passeio

Você ainda pode se inscrever numa das unidades do Sesc - Casa Amarela, Santo Amaro, Santa Rita e Piedade. No dia do passeio, também, na concentração geral. Se for o caso, chegue um pouco mais cedo. Para as duas mil primeiras inscrições, um quilo de alimento garante um kit de boné, camisa, água, energético e fruta, além da participação em sorteio de brindes e bicicletas e prêmio para a bicicleta mais criativa. Os alimentos arrecadados serão doados ao Banco de Alimentos do Sesc.

O pelotão de frente é formado por ciclistas de vários grupos

Dos oito aos oitenta anos, sem preconceito para quem estiver fora dessa faixa (rssss). As crianças, contudo, devem estar acompanhadas do responsável. Enquanto o pessoal trabalha na concentação pra tudo sair o melhor possível, aproveite pra se divertir e checar a saúde. Tem aferição de pressão arterial, teste de glicose e hepatite além de orientações em saúe bucal e ambientais. Não deixe de conhecer o Le Parkour e o Slackline, esportes radicais que trabalham equilíbrio, agilidade, força e flexibilidade. Se a fila não estiver muito grande, até eu vou (rssssss).O balizamento do percurso será feito pelo grupo Ciclo Adventure, com apoio de outros grupos ciclísticos.

DOMINGO 22

EDITANDO TEXTO

LONGÃO

Domingo pra se distrair

Pra quem é acostumado a pedalar 70, 80, 100 quilômetros (ufa!) o passeio ciclístico do APS, no próximo domingo, dia 15 de abril, talvez nem seja tão longo assim. A estimativa é só de 50KM, mas a quantidade de ladeira vai dar no que falar, reclamar e pedir clemência (rsss). Pra curtir a programação numa boa, preferencialmente, cante: "quanta ladeira, oh, Gil, quanta ladeira". O refrão, que já virou famoso nas vozes brincalhonas do ciclista apessiano, é uma paródia a "Guantanamera, guarija Guantanamera", aquela balançante canção cubana dos anos 60. Bem, não dá pra requebrar na bicicleta, mas pelo menos dá pra relaxar a mente, aquecer a musculatura e esquecer que à frente tem muito esforço. Subir, subir e subir.

Essa é só uma parte. A outra é dedicada à passagem pela "ponte do rio que cai", assim denominada pelo APS que nunca soube o nome da ponte, muito menos do rio (rsssss). Destinada a pedestres, motos e ciclistas, localizada em Camaragibe, a travessia tem um metro de largura e está a cinco metros acima da água imunda que corre por lá. De um lado a outro, o estreito caminho é curto e a mureta de proteção provoca uma forte adrenalina. Cheio de vãos abertos, o murinho pode ficar bem abaixo de sua cintura se você estiver na sela. Portanto, se não se sentir seguro, não se arrisque. Desça e vá empurrando a bike.

A terceira etapa do passeio é a volta, mas aí fica como surpresa, tá?

PRIMEIRO DE ABRIL

Abril começa com passeio tranquilo

Capela Dourada, sorvete no Marco Zero e Cruz do Patrão. Junte tudo numa manhã ensolarada de domingo e o resultado é um excelente passeio, mesmo que seja o Dia da Mentira. É real e verdadeiramente gostoso pedalar bem leve pelas ruas da cidade, conhecer (ou rever) locais que contam a história recifense. Mais gostoso ainda é agregar sua companhia e rir das besteiras apessianas. Aquele cara disse que aquela ciclista saiu com as unhas douradas de tanto esfregar os dedos nas paredes da capela (rssssss). Imagina, gente, pura brincadeira, típica da descontração do grupo (rssss).

O pessoal saiu da Jaqueira às 8h e foi direto pra Rua do Imperador, onde fica a Capela Dourada, no bairro de Sto. Antônio. Chegada antes do horário previsto, houve tempo pra formação de subgrupos: o primeiro assistiu ao restante da missa, o segundo ficou na calçada jogando conversa fora ou botando o papo em dia, e o terceiro foi comer siri ali na esquina. Eca (kkkkkkkkkkk)! Tem foto desse banquete gastronômico, não, a fotógrafa já estava na Capela Dourada e, mesmo que não estivesse, não teria estômago pra registrar a fartura de dedos no siri.

Ministro da Ordem Franciscana, Geraldo Vilela atendeu o grupo com a maior simpatia. Conversou sobre a prática esportiva, ele mesmo um ex-atleta. Sem menção a credos religiosos, citou a importância da humildade e do perdão. Embora atento às palavras do representante leigo da ordem, o grupo não despregou o olhar da arte sacra barroca que impera na Capela Dourada. Alguns casais se permitiram namorar no ambiente, certos de que o amor constroi (rssss). Assim foi com Antônio Jorge e sua mais que bela Eveli(y)ne, bem comportados no banco de madeira, e Guilherme e Rosane, que fizeram juras de eternidade na comemoração de seis meses de namoro.

Enquanto isso, dois ciclistas brigavam pela posse de um percevejo do mato. Diógenes e Roberta, juntos, literalmente fediam, um colocando a culpa no outro (rsssssss). Sabia que existem mais de 25 mil espécies de percevejos? Também chamados de "marias fedidas" é esse cheiro horroso que protegem os percevejos dos inimigos. Eles (os inimigos não, os percevejos) se alimentam da seiva de árvores ou de sangue. Nesse caso, o bicho "tava" sugando o pescoço da ciclista. Moral da história, Diógenes era o ficha limpa (rsssss).

Assim, refestelados de siri, marias fedidas e obras de arte, os 77 ciclistas seguiram caminho. Tomaram sorvete e raspa-raspa no Marco Zero, onde uma rapaziada montava o palco da Paixão de Cristo recifense. Ali, o rápido encontro com outros grupos, uma algazarra de abraços e o apito do guia - priiiiiiiiiiii - chamando pra sair. Hora de enfrentar as temíveis histórias da Cruz do Patrão, localizada no istmo entre Recife e Olinda. A segurança do Porto do Recife estava por perto e o APS teve livre acesso concedido pelo cel. Daniel Medeiros. Capinada durante a semana, a área estava limpinha. Deu pra chegar à beira do Beberibe, conferindo que o lugar é bonito mesmo, além de "brincar" no monumento histórico que tem fama de malassombrado. Cruz credo!

Pra terminar o passeio, três historinhas apessianas:
1 - A mãe de Luís Góes tá fazendo 80 e alguns anos (rssss). Só não pedala porque não tem bicicleta (rssssss).
2 - Prevenido, aquele ciclista espirituoso levou uma corda. Segundo ele, pra rebocar as duas "murrinhas" que apareceram depois de meses paradas (rsssssss).
3 - O outro, cheio de invenção, conversando com a novata: "Seus olhos têm a cor do oceano. A cor do Mar do Caribe. Uma gota, afoga um homem" (rssssss).