domingo, 30 de agosto de 2009

DE NOVA CRUZ A MARIA FARINHA

Balsa vai lotada de ciclistas

"Tá" bom, não se pode dizer que foi tudo às mil maravilhas. Afinal, três quedas (uma com arranhões) e cinco quebras (quatro, resolvidas) contribuíram para que o passeio não atingisse 100%. Mas foi tudo tão legal, tão descontraído que os ciclistas tiraram por menos. Foi um passeio longo - 70km, com 102 participantes. Número considerável para um dia de sol de torrar os miolos, asfalto o tempo todo e previsão de chegada às 14h. E olha que apesar das dificuldades no caminho o APS conseguiu manter o tempo previsto. Houve quatro breves paradas programadas, contando com a da beira mar, onde o pessoal recompôs as energias. A presença de participantes de outros grupos, totalmente integrados ao jeito APS de ser - risonho e descontraído - foi um dos muitos aspectos positivos da pedalada. A balsa estava lotada de ciclistas, todo mundo de câmera em
punho, registrando a beleza da paisagem e a alegria do pessoal. Teve gente que não aguentou a curiosidade e fez a travessia na cabine do balseiro. O APS anotou e agradece aos motoristas voluntários que colocaram seus veículos à disposição como apoio. O gesto de desprendimento foi essencial para que alguns ciclistas, cansados, pudesem voltar em segurança para casa. Agradece também aos ciclistas que auxiliaram no balizamento de trânsito, ordenamento do grupo e conserto das bikes quebradas, contribuindo para que o passeio, se não 100%, atingisse pelo menos os 99% (rissss). Ao lado, Maria carolina e João Pedro, primos de Flávio Torres, que vieram de Natal para pedalar com o APS. A mãe, Vitória, ao fundo de roupa clara, acompanhou o passeio, registrando a satisfação dos filhos. Veja as fotos no slideshow ou clique numa delas para ver as imagens ampliadas. ATENÇÃO - Próximo domingo não haverá passeio programado, devido ao feriadão, quando muitos viajam. No dia 13, a gente se encontra novamente. Aguarde notícias.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

MARIA FARINHA


Passeio longo é domingo

Maria Farinha é o destino, no próximo domingo, dia 30 de agosto. São cerca de 75km de pedalada, com travessia de balsa pelo Rio Timbó. O percurso é urbano por entre BRs e PEs, saindo da Jaqueira às 7h. A previsão de volta, sem imprevistos, é às 14h. Revise sua bike com antecedência, reserve logo sua câmara de ar compatível, leve bastante líquido, use protetor solar e evite levar criança. Use capacete e luvas e mantenha os pneus calibrados. O passeio é desaconselhado a pessoas sem condicionamento físico, a menos que tenham apoio próprio. O trajeto é todo pavimentado. Haverá uma parada breve a cada 13km. Nest
as ocasiões, apenas para reidratação, esteja sempre atento ao apito do guia e não retire capacete nem luvas para não atrasar. Não fique para trás, muito menos sozinho. A travessia do rio Timbó, feita em balsa, entre Nova Cruz e Maria Farinha, custa R$ 2 (dois reais) por pessoa com a bicicleta e R$ 8 (oito reais) por carro e devidos ocupantes. Esteja com sua câmera fotográfica a tiracolo e acionada para registrar belas paisagens. A parada mais demorada será em Maria Farinha, no outro lado do rio.


Você deve notar que, diferente das outras postagens que contem informações do local a ser visitado, esta notícia vem acompanhada de muita orientação. É que a temperatura já não está tão amena para um passeio longo, principalmente quando o percurso é praticamente todo pavimentado, aumentando o calor e consequentemente diminuindo a resistência do ciclista. Na PE 14, o ciclista deve permanecer em fila indiana e, em momento algum, ultrapassar o guia ou ficar atrás do popular vassoura, aquele que informa as ocorrências, como queda, quebra, cansaço, sem deixar ninguem sozinho. O balizamento do trânsito é responsabilidade do apoio, que deve vestir a camisa APS 2009 e cinta, além de capacete e luvas. Maria Farinha é uma das praias do município de Paulista, situada entre Conceição e Pontal. É conhecida como paraíso náutico e destino de veraneio e deve ter muitas coisas e locais a serem desvendados. O amigo Almir Filho, por exemplo, conta que no meio do mato, perto de Nova Cruz, existe uma comunidade bem pequenina e bem especial, chamada Cunheira. "Lá tem de tudo um tanto, entre siris, aratus, fritadas, arraias...vixe...e bom é o preço em conta, casa de um pescador...". Além de exímio conhecedor, acho que Almir é mesmo um poeta. Até domingo, gente.

domingo, 23 de agosto de 2009

QUEM FOI O BARQUEIRO SINVAL DA SILVA?

Ciclista conhece ponte artesanal

As noites ainda estão agradáveis pra dormir. Mas os dias ensolarados de um quase setembro mostram que a força do verão já está batendo de porta em porta. Foi sob esse sol que o APS saiu com 99 ciclistas, nesse domingo, 23 de agosto, para conhecer a Ponte Barqueiro Sinval P. da Silva (foto à esquerda). Uma ponte sem requintes, artesanal, de difícil acesso. Construída com blocos de concreto, hoje desarrumados e quebrados, deixando entrever o Rio Capibaribe, que passa abaix
o, unindo os bairros de Monsenhor Fabrício e Monteiro. Uma outra parte do Recife. Aquela parte que agrupa a riqueza e a pobreza, uma frente à outra, separadas apenas pela mão e contramão da rua. O passeio foi tranquilo, apesar das duas quedas sem consequências, uma quebra e três desistências de ciclistas que, embora não iniciantes, estavam sem pedalar há meses. Para chegar à ponte, o APS deu presença pelos bairros da Encruzilhada, Beberibe, Linha do Tiro, Brejo, Guabiraba, BR 101 Norte, Dois Irmãos, Várzea, Cidade Universitária, Iputinga e Monsenhor Fabrício, onde atravessou a ponte, chegando ao bairro do Monteiro, Casa Forte, Parque de Santana e, finalmente, Jaqueira.

Durante o percurso, a parada programada na Praça da Várzea deu suporte de hidratação e reposição de energia ao ciclista. A água de coco foi a preferida. A praça é ampla, dispõe de quadra e pista de cooper e pequenos negócios acostumados a receber grupos de ciclismo durante a semana. Vinte minutos, tempo suficiente para a retomada do percursso, que incluia passagem pela Casa Grande Engenho do Barbalho (foto à esquerda), patrimônio histórico de Pernambuco, em Iputinga. Atualmente em obras de recuperação sob a responsabilidade da Prefeitura do Recife, foi lá que nasceu o político e jornalista Mário Melo, defensor das causas culturais da terra, em 05 de fevereiro de 1884. Do casarão à ponte, foi só um pulo - ou melhor - cinco minutinhos de pedalada. Subir, ultrapassar e descer a ponte foi um sucesso. A ponte Barqueiro Sinval P. da Silva é exclusiva de pedestre e, com todo respeito, o ciclista APS cumpriu com a responsabilidade de empurrar a bike, sem expor ninguem ao perigo de um acidente. Parabéns. O blog não encontrou explicação, na internet, sobre a denominação da ponte. Quem foi o barqueiro Sinval? O passeio de 35km registrou a volta de Aureliano e o aniversário de Wladimir, comemorado no Portal com direito a Parabéns Pra Você.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

NAS TRILHAS DO MEU RECIFE

APS vai à ponte do barqueiro

Vale a pena conhecer o Recife. Vale a pena descobrir novos ângulos dos velhos bairros por onde você transita diariamente. Vale a pena perceber o Recife dos becos e ruelas, das pontes quase artesanais e tão diferentes das históricas obras do centro da cidade. O APS convida você a conhecer uma dessas pontes, construídas sem qualquer esmero, mas que tanto facilita a vida de quem mora numa cidade cortada por rios. O passeio deste domingo 23 de agosto é totalmente urbano, mantendo a média de 30km, com saída pontual às 8h, do Parque da Jaqueira. O roteiro traçado leva o grupo à ponte Barqueiro Sinval P. da Silva, que liga Monsenhor Fabrício ao bairro do Monteiro. Sobre o Rio Capibaribe, a ponte é de difícil acesso, feito por rampa e degraus. O gradil é baixo e algumas placas de concreto estão soltas. Os ciclistas devem passar um a um, empurrando a bike, pois se trata de uma ponte para pedestre. O roteiro inclui a passagem pela Casa Grande Engenho do Barbalho, patrimônio tombado pelo governo do Estado, na Iputinga. Revise a bike, leve câmara de ar sobressalente, use luvas e capacete. Capacete é item indispensável à segurança. Ouça e siga a orientação do apoio e do guia. O guia conhece o caminho, não o ultrapasse e, para segurança de todos, mantenha-se coeso ao grupo. Lembre-se de que você tem direitos, mas também responsabilidades. Não pedale em calçada, que é lugar de pedestre; não buzine desnecessariamente, principalmente em área de clínicas e hospitais; não pedale em ziguezague, é perigoso pra você e os outros. Seja responsável e contribua para que o passeio seja o melhor. E vamos lá, "APS presente".

domingo, 16 de agosto de 2009

PASSEIO LEMBRA HISTÓRIA PERNAMBUCANA

Um perfeito triângulo amoroso

"Péra" aí! Antes que você se assuste, lá vai a explicação: Família, História e Solidariedade estiveram juntas nesse domingo, durante o passeio ciclístico realizado pelo Exército, através do Parque de Manutenção / 7ª Região. Poderia ser um quadrado, um hexágono e até mesmo um octágono se fosse feita referência aos diversos lados que o evento proporcionou - divertimento, integração, ordem, saúde, participação e atividade física. Mas aí, perderia o impacto do título. Pais, mães e filhos
estavam lá (Família); comemorava-se o aniversário da Batalha de Casa Forte em 1645, que deu origem à denominação da Avenida Dezessete de Agosto (História); e a julgar pela total distribuição de 300 camisas, o público realmente aderiu à campanha de doação de alimentos não perecíveis para a Creche Menino Jesus e Casa da Criança Marcelo Asfora (Solidariedade). "Taí" o perfeito triângulo amoroso! O passeio foi organizado pelo Pedal Clube com apoio de grupos ciclísticos, como o Corujaqueira, Maré e Pedal do Bigode. A coordenação do APS estava lá e vestiu a camisa laranja dos grupos que participavam como guias, vassouras e pessoal de fluxo. Levou cerca de 90 entusiasmados ciclistas que, depois do evento, ainda esticaram a pedalada pelos bairros do Monteiro, Apipucos, Comunidade de Serra Pelada, Macaxeira, BR 101 Norte, Casa Amarela, Tamarineira e Parque da Jaqueira.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

PROGRAMAÇÃO CONTINUA NO DOMINGO

Grupos se reúnem novamente


O passeio do
domingo é promovido pelo Exército e leva o nome de Primeiro Passeio Ciclístico Batalha de Casa Forte. Através do Comando do Parque Regional de Manutenção da 7ª Região, o Exército presta homenagem aos pernambucanos que lutaram e venceram os holandeses na batalha de 17 de agosto de 1645. A idéia é resgatar a memória histórica da batalha que deu nome à principal avenida que liga os bairros do Parnamirim, Casa Forte e Monteiro. A organização do passeio ciclístico está a cargo do Pedal Clube com apoio do APS, Corujaqueira, Maré e Pedal do Bigode. O APS vai manter seu horário habitual de saída, às 8h, do Parque da Jaqueira, de onde segue em direção à Praça de Casa Forte, local da concentração geral da pedalada. O site do Pedal Clube informa que, depois do passeio ciclístico, vai haver sorteio de brindes e apresentação de bandas, no palco armado em frente à Matriz de Casa Forte. Para ter direito ao sorteio, a inscrição pode ser feita até sexta-feira, dia 14, das 9h às 16h, na Avenida 17 de Agosto, 784, em frente ao Parraxaxá, valendo um quilo de alimento não perecível. Depois disso, só mesmo no dia 16, antes da saída do passeio. A arrecadação é destinada à Creche Menino Jesus e à Casa da Criança Marcelo Asfora.

Conta a história oficial que, no dia 16 de agosto de 1645, holandeses invadiram o povoado da Várzea, prendendo mulheres de inúmeros revolucionários pernambucanos. As prisioneiras foram encarceradas na casa grande do Engenho Casa Forte. Sabendo do ocorrido, o exército pernambucano arregimentou seus homens que, marchando por caminhos de péssimas condições, levaram um dia até chegar ao engenho. Era 17 de agosto. Ao perceber a chegada da tropa militar, os holandeses se refugiaram na casa grande, colocaram as prisioneiras nas janelas e mataram o oficial pernambucano que tentou negociar o resgate das mulheres. Indignados, os pernambucanos incendiaram o casarão, libertaram as reféns e tiveram poucas baixas. Os holandeses se renderam com 37 mortos, mais de 300 prisioneiros e muito feridos.

domingo, 9 de agosto de 2009

DIA DOS PAIS

Aeromodelismo diverte ciclista

Um passeio simples, leve, totalmente urbano e com sorteio de brindes foi a forma com que o APS marcou o Dia dos Pais. Havia um total de 55 cilistas num percurso de 27km, plano em sua grande maioria, com exceção das pontes da Torre, Sport, Pina e Limoeiro e dos viadutos Joana Bezerra e Cinco Pontas. O sol ficou naquele lenga-lenga e não chegou a aparecer com força total. Deu vez a ao nublado e uma garoa fininha e refrescante. Alguns ciclistas, cada qual com seu motivo, preferiram pegar o APS no meio do caminho, contanto que não perdessem a visita ao Aeroclube de Pernambuco. O local foi especialmente programado para a data, mas a satisfação de ver a prática do aeromodelismo foi geral. Na ocasião, dois associados exibiam suas pequenas e potentes máquinas movidas a controle remoto. A exibição foi tão apreciada que o grupo permaneceu por tempo além do previsto. O sorteio de brindes e serviços oferecidos por patrocinadores foi restrito aos pais camisados. Ou seja, quem não era pai e, mesmo sendo, não vestia a camisa oficial 2009, ficou fora da promoção. Blindagem Piquet ofereceu seis bonés e um canivete multiuso e a loja By Bike, duas lubrificações gratuitas. Engraçado foi na hora em que a coordenação avisou que só os pais teriam direito: era gente apresentando cachorro como filho, pai querendo permutar a senha do sorteio por pensão alimentícia, gente anunciando que o filho virá ao mundo ainda este ano e gente querendo convencer a coordenação com histórias de Trancoso (risssssssss). O APS contabilizou uma queda, logo na saída do passeio, ainda nas vizinhanças da Jaqueira. Eugênio, que foi acompanhado até a casa pelos gêmeos, está com o braço imobilizado. Por enquanto, essa é a informação disponível, porque o celular do ciclista está "desligado ou fora da área de cobertura". No retorno, o grupo passou pelo Encanta Moça, Boa Viagem, Cinco Pontas, Marco Zero, Aurora e Jaqueira, tudo dentro do horário previsto.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

DIA DOS PAIS

Papai precisa pedalar

Nem pense que o Dia dos Pais é dia de dormir até mais tarde. Aí é que papai precisa mesmo levantar cedo e praticar o esporte preferido: pedalar com o APS, tudo pra continuar em forma e estar "zen" para a exigente criançada. Mas não se preocupe, o passeio de domingo termina cedo, ainda em tempo de almoçar todo mundo junto - pai, mãe, filhos grandes, filhos pequenos, netos, eita que mundão de tanta gente! O passeio sai às 8h, do mesmo local, no Parque da Jaqueira, com previsão de volta às 11h. A programação é especial para o Dia
dos Pais, mas o público feminino também vai gostar. O grupo vai direto ao Aeroclube de Pernambuco, onde associados costumam se reunir aos domingos para a prática do aeromodelismo. Se não chover, é provável observar aqueles aviõezinhos subindo, manobrando e descendo guiados pelos habilidosos proprietários. Localizado no Pina, o Aeroclube de Pernambuco é destinado ao pouso e decolagem de aeronaves de pequeno porte. Numa área rica em ecossistema, o local já teve tempos mais famosos do que hoje. Na década de 70, recebeu o primeiro cinema ao ar livre de Pernambuco, mais conhecido como "drive in". Quem viveu essa época, sabe que os casais iam de carro, se posicionavam de frente para a enoooooooooorme tela, desligavam os farois e ligavam o som do carro, por onde ouviam os diálogos da projeção. Quer dizer... nem sempre, "né", o namoro ali corria solto e ninguem se preocupava com o filme em cartaz (rissssssss).


Saindo do Aeroclube, o grupo faz contorno pela Praça das Casuarinas (foto acima), para voltar à Jaqueira pelo Marco Zero. A praça é uma bela área arborizada, onde morou o então governador Mendonça Filho. Localizada também no Pina, vizinha ao Aeroclube, a praça foi construída pelos americanos, em 1940, durante a segunda guerra. Por ali, diz a história oficial, havia uma boate onde as moças brasileiras tinham encontros amorosos com os oficiais americanos. O local é igualmente conhecido como Encanta Moça. Dizem que é malassombrado e daí a origem da denominação. Contam os mais antigos que, em séculos passados, uma sinhazinha se apaixonou pelo escravo negro. Paixão daquela roxa, a sinhazinha teria abandonado o marido para seguir o amado. Perseguida pelo marido traído, a bela, alva e jovem senhora teria se embrenhado no manguezal e ali mesmo desapareceu, possivelmente perdida na vegetação. Se é verdade, ninguem sabe, mas os moradores contam que de vez em quando, lá vem ela, formosa, envolvida em nevoeiro noturno.

domingo, 2 de agosto de 2009

BICAS MOSTRAM SUA CARA

Passeio conta 98 ciclistas

Sol ameno e temperatura agradável fizeram parte da pedaladada APS, nesse domingo dia 02 de agosto. Às 8h em ponto, 93 ciclistas saíram da Jaqueira rumo a Olinda, onde três seculares bicas ainda fazem parte do histórico cenário da cidade. No meio do caminho, cinco ciclistas juntaram-se ao grupo, permitindo a contagem de 98 participantes. Entre os chegados, Luziara e o marido Daniel, antigos companheiros do APS, que andavam meio que desaparecidos. Márcia, como guia, inovou o percurso, subindo a ladeira da Rua Saldanha Marinho e descendo a da Misericórdia. Dois pneus furados e uma quebra de bike foram problemas imediatamente resolvidos. Enquanto isso, rapazes do APS "socorriam" uma motorista na Agamenon Magalhães (foto abaixo). O passeio foi tranquilo e mesmo os marinheiros de primeira viagem concluíram o percurso sem maiores atropelos. A parada programada, na sorveteria Bacana, mostrou que a maioria dos participantes é L-O-U-C-A (rissss) por sorvete. Nessa hora vale tudo, desde o picolé, passando do casquinho ao "cascão".


Localizada na área da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, a Bica do Rosário foi a primeira visitada. Recuperada, conta com duas saídas de água, objeto de brincadeira e alegria dos ciclistas. E haja foto! A seguir, o grupo se dirigiu à Bica dos Quatro Cantos, também em atividade. Apesar da passagem rápida para poucas fotos, foi possível testemunhar a presença de morador da região, que descansava à sombra que o ambiente oferecia. A Bica de São Pedro foi a terceira e última (foto abaixo). Pequena, tem sua estrutura anexada ao muro de uma residência, no bairro do Varadouro. Por pouco não passaria despercebida, pois faltam-lhe placa indicativa e vazão. Resta a lembrança de que, quando foi construída, tinha o maior volume de água. As bicas foram entregues à população de Olinda nos séculos XVI e XVII para acabar com a falta de água na cidade, sem qualquer ônus para o morador.


Tranquila e sem problemas, a pedalada teve um diferencial: a presença alegre e folclórica de dona Rita, uma idosa moradora local que, ao deparar-se com aquele monte de ciclistas, exclamou: "Quanto homem bonito e gostoso". Usando uma enorme flor na lateral da cabeça, roupa colorida e pessoa mais que bem-humorada, dona Rita quis beijar um a um. O blog não sabe quantos beijos dona Rita distribuiu, mas testemunhou e fotografou pelo menos cinco. "Vou ficar com o último", dizia a alegre senhora que, ao se deparar com o ciclista que vinha no fim a fila, arrematou: "Vou levar pra casa, esse é o mais gostoso". Há testemunhas, gente! (rissss).