domingo, 1 de abril de 2012

PRIMEIRO DE ABRIL

Abril começa com passeio tranquilo

Capela Dourada, sorvete no Marco Zero e Cruz do Patrão. Junte tudo numa manhã ensolarada de domingo e o resultado é um excelente passeio, mesmo que seja o Dia da Mentira. É real e verdadeiramente gostoso pedalar bem leve pelas ruas da cidade, conhecer (ou rever) locais que contam a história recifense. Mais gostoso ainda é agregar sua companhia e rir das besteiras apessianas. Aquele cara disse que aquela ciclista saiu com as unhas douradas de tanto esfregar os dedos nas paredes da capela (rssssss). Imagina, gente, pura brincadeira, típica da descontração do grupo (rssss).


O pessoal saiu da Jaqueira às 8h e foi direto pra Rua do Imperador, onde fica a Capela Dourada, no bairro de Sto. Antônio. Chegada antes do horário previsto, houve tempo pra formação de subgrupos: o primeiro assistiu ao restante da missa, o segundo ficou na calçada jogando conversa fora ou botando o papo em dia, e o terceiro foi comer siri ali na esquina. Eca (kkkkkkkkkkk)! Tem foto desse banquete gastronômico, não, a fotógrafa já estava na Capela Dourada e, mesmo que não estivesse, não teria estômago pra registrar a fartura de dedos no siri.

Ministro da Ordem Franciscana, Geraldo Vilela atendeu o grupo com a maior simpatia. Conversou sobre a prática esportiva, ele mesmo um ex-atleta. Sem menção a credos religiosos, citou a importância da humildade e do perdão. Embora atento às palavras do representante leigo da ordem, o grupo não despregou o olhar da arte sacra barroca que impera na Capela Dourada. Alguns casais se permitiram namorar no ambiente, certos de que o amor constroi (rssss). Assim foi com Antônio Jorge e sua mais que bela Eveli(y)ne, bem comportados no banco de madeira, e Guilherme e Rosane, que fizeram juras de eternidade na comemoração de seis meses de namoro.

Enquanto isso, dois ciclistas brigavam pela posse de um percevejo do mato. Diógenes e Roberta, juntos, literalmente fediam, um colocando a culpa no outro (rsssssss). Sabia que existem mais de 25 mil espécies de percevejos? Também chamados de "marias fedidas" é esse cheiro horroso que protegem os percevejos dos inimigos. Eles (os inimigos não, os percevejos) se alimentam da seiva de árvores ou de sangue. Nesse caso, o bicho "tava" sugando o pescoço da ciclista. Moral da história, Diógenes era o ficha limpa (rsssss).

Assim, refestelados de siri, marias fedidas e obras de arte, os 77 ciclistas seguiram caminho. Tomaram sorvete e raspa-raspa no Marco Zero, onde uma rapaziada montava o palco da Paixão de Cristo recifense. Ali, o rápido encontro com outros grupos, uma algazarra de abraços e o apito do guia - priiiiiiiiiiii - chamando pra sair. Hora de enfrentar as temíveis histórias da Cruz do Patrão, localizada no istmo entre Recife e Olinda. A segurança do Porto do Recife estava por perto e o APS teve livre acesso concedido pelo cel. Daniel Medeiros. Capinada durante a semana, a área estava limpinha. Deu pra chegar à beira do Beberibe, conferindo que o lugar é bonito mesmo, além de "brincar" no monumento histórico que tem fama de malassombrado. Cruz credo!

Pra terminar o passeio, três historinhas apessianas:
1 - A mãe de Luís Góes tá fazendo 80 e alguns anos (rssss). Só não pedala porque não tem bicicleta (rssssss).
2 - Prevenido, aquele ciclista espirituoso levou uma corda. Segundo ele, pra rebocar as duas "murrinhas" que apareceram depois de meses paradas (rsssssss).
3 - O outro, cheio de invenção, conversando com a novata: "Seus olhos têm a cor do oceano. A cor do Mar do Caribe. Uma gota, afoga um homem" (rssssss).


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