José Bonifácio a caminho de Aldeia
Testemunhas pedalantes foram unânimes - o passeio teve nota redondinha. Bote 10, bote 100 e bote mais, principalmente por causa da ladeira que dá acesso ao Alto José Bonifácio. Ao pé da subida, o pessoal entendeu que colocar a língua pra fora seria o amuleto da sorte e da força. Entre mortos e feridos, salvaram-se todos, sobretudo aqueles que, apesar do esforço, despertaram para a paisagem de um Recife nublado que a altura do lugar proporcionou.
A subida se dividiu em duas etapas - até ali à esquina, onde o pessoal pensou "Ufa, consegui"; e a segunda, entrando à direita, onde o ciclista esperneou "Ainda..., nãaaaaaao" (rssssss). Vencida a dificuldade, parece até que o chão virou um tapete bem fofinho, apesar do lamaçal que o grupo enfrentou no Sítio dos Macacos. Aliás, Macacos foi o paraíso da gula (rsssss). Com uma mesa ao ar livre, dona Mauricéa já esperava o grupo.
Cuscuz, galinha, macaxeira, uma fartura de preço bem baratinho que o grupo dividiu sem nem pestanejar. Houve hora que faltou prato. Tem nada não... o cuscuz vai na mão. E assim foi. Tinha até chuveirão, na rua mesmo, mas o calor nem era tanto. Afinal, mata chuvida refresca. O lugar foi escolhido a dedo, bem ao desprendido gosto apessiano, e dona Mauricéa cumpriu o o pronto atendimento que prometeu.
Permanecer em Macacos era a vontade, mas o passeio precisava continuar. Ainda haveria aquela ladeira de pedra, que deixaria o grupo no KM 2 de Aldeia. Também um tanto quanto cansativa, a subida botou a maior parte do grupo pra empurrar a bike. Mas aqui tem uma desculpa, né? Barriga cheia e o bate papo animado com o amigo ao lado. Pronto, depois disso, foi simples voltar - descer a ladeira de Aldeia, entrar pelo Sítio dos Pintos, sair pelas pernas de pato, passar por Dois Irmãos, Apipucos, Poço, Santana, Parnamirim e enfim... até domingo.
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