domingo, 1 de agosto de 2010

SOBE E DESCE

Ciclista descobre "gaiômetro"

O "gaiômetro" foi a grande descoberta do cilista apessiano durante o passeio desse domingo, primeiro de agosto de 2010. Guarde a data. Para melhor esclarecimento, o "gaiômetro" é um instrumento de medição do tamanho da "gaia" (risssss). Foi assim, brincando e levando na esportiva, que o grupo reagiu ao passar por baixo de uma grande árvore na ladeira que dá acesso ao Alto Nova Olinda. Tombada entre a barreira e o outro lado da estrada, a árvore deixou altura suficiente para o ciclista passar andando ou pedalando, embora corrrendo o risco de bater a cabeça no tronco. No dela, claro. Aprovação unânime (foto abaixo).


A descoberta, no entanto, não foi exclusividade no passeio. O bom humor foi marca registrada durante todo o percurso, principalmente na mata, na lama, nos córregos e ladeiras. Subir a longa estrada que dá acesso ao Alto Nova Olinda e que passa por trás do sítio de dona Genilda, antiga conhecida do APS, foi uma das passagens mais divertidas. Imagine 106 ciclistas, ávidos por sombra e água fresca, tendo que superar a rampa de barro, cheia de erosão. Como sempre, a decisão ficou por conta do condicionamento de cada um. Quem pedalou até o fim fez o famoso gesto do "V" da vitória. Quem empurrou a bike, igualmente se esforçando, preferiu a língua de fora. Longe de ser uma atitude radical, representava tão somente o "Ufa, consegui" (rissssss)!

Ah, gente, a recompensa estava logo ali, bem pertinho, no Sítio Pé na Jaca. Era o prêmio em forma de chuveirão e tanque com água fria e limpa, ambos com permissão pra banho. E aquelas árvores, hein, balançando ao vento e deixando o corpo cair na moleza? Que sono, meu senhor! Previamente acertado com a coordenação do APS, a proprietária Patrícia disponibilizou estoque pra hidratação. Só não havia água de coco, esquecimento que a turma logo se encarregou de resolver, promovendo Adelaide (foto abaixo) à função de coquista do dia. No dicionário do APS "coquista é a mulher que escala coqueiro e tira coco pros amigos" (risssssssss).

Difícil foi sair daquele oásis, mas a caravana precisava seguir. Até porque havia aquela descida doida no meio do caminho. Aquela que leva ao bairro olindense de Águas Compridas, fronteira com Beberibe, no Recife. E haja cuidado pra descer aquele troço. Ônibus pra lá, ônibus pra cá, caminhão aqui, caminhão acolá e a fila de gente e bike voltando pra casa depois de um passeio arretado de bom.

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