Foi muito bom, gente. Sessenta e dois quilômetros de pura adrenalina, a começar pela ladeira de Geraldo Doido, que liga Sítio dos Macacos a Aldeia. Ali, foi no empurrão, mesmo, e graças a Deus a subida chegou ao topo. Bem no alto um breve descanso de quem chegou primeiro, aguardando quem chegou num "ufa!" dobrado (rssss). Se muita gente soubesse do que viria pela frente, certamente teria pensado "devia ter ficado na minha caminha". Tudo bem, a cama é fofinha, mas quem ficasse de preguiça teria perdido a oportunidade do contato com a natureza, aquele banho gostoso, aquela queda d'água de dar nó no pescoço (rsssssss).
Depois de subir Geraldo Doido, aí foi a vez de descer a ladeira que liga Aldeia a São Lourenço. Muito massa. Se não fosse a aterradora paisagem de buracos no asfalto recente (eu disse, asfalto recente), a descida seria uma luva. Mas ninguém se aperriou nem perdeu o bom senso. Até aquela menina, que apostou com as amigas que conseguiria fazer o passeio, desceu sorrindo. Aliás, dentes escancarados foram uma constante no passeio. Ninguém de cara séria, e isso você constata pelas fotos. Caladão mesmo só aquele pai, sentindo falta do filho que ficou em casa. Dois companheiros que se curtem lado a lado e, dessa vez, o filho ficou estudando. Claro, menino (rssssss).
Seguindo caminho, o grupo se deparou com aquela ladeira dividida em cinco sobre-desce. "Quer moleza, meu filho? Vá no Balaio". São Lourenço não é terra de preguiça, não, viu? Lá de cima, de cima mesmo, lá do último lote de ladeira, dá pra ver com perfeição as obras da Cidade da Copa. É um tal de um barro vermelho misturado à BR 408 e um vai e vem de carro que deve ultrapassar expectativas em época de jogos. O problema é que dá a impressão que o barro está sendo escoado pelas águas da cachoeira. Futuramente, quem sabe, o paraíso estará perdido em meio a lixo e metralhas.
Por enquanto, deu pra um banho gostoso, relaxante e com as bênçãos do Universo. Pra chegar à cachoeira, um estradão de barro, uma estradinha pra fila indiana, touceiras de tiririca, rochas e uma ponte de pedra para então...aaaaaaaaaaaaai, que delícia!. Quem ficou olhando, certamente gostou do que viu. Quem caiu no banho, divertiu-se a valer. Gilson foi o primeiro e carregou o resto. Adesão quase total. Não, nem tão "quase", alguns ficaram no lava-pés ou na meditação. Cada um com sua estratégia própria de se livrar do estresse. Por que não?
A volta foi cansativa, sim. Claro, trocar aquela calmaria pelo sol estrupiante refletido no asfalto, só Geraldo Doido. Além do mais, foi na volta que ocorreu a única queda, uma queda meio que provocada. Dirigindo o carro, o cara ultrapassou Deorge, de bicicleta, deu fechada e botou o pé no freio. Deorge também recorreu ao freio, mas a distância entre os dois era muito curta e o ciclista terminou levando a pior. Também na volta, a maior parte das quebras terminou retardando a chegada do APS ao Parque da Jaqueira: 16h. Ah, mas quem quer saber disso? O melhor está guardado na lembrança. Veja as fotos abaixo e no slideshow, à esquerda. Se quiser uma visão melhor, basta clicar em qualquer uma.
Olhe direitinho. Aí tem um sorriso feminino submerso, bem abaixo do queixo do rapaz. Trata-se da cerimônia de batizado ciclístico de Melissa (rssssss).
Aqui também é um batizado. Veja mãos cuidadosas, prontas a retirar da enxurrada o dono da única luva que aparece. Dá pra ver que a bermuda é preta (rsssssss), mas... quem é ele?
Aqui é Roberta. Literalmente içada depois de brigar com a correnteza e
as pedras escorregadias. Deu um trabalhão, viu (rsssss)?
as pedras escorregadias. Deu um trabalhão, viu (rsssss)?
Nenhum comentário:
Postar um comentário