terça-feira, 21 de dezembro de 2010

CONFRATERNIZAÇÃO

Gêmeos revelam pernas idênticas

Alberto e Alexandre, gêmeos univitelinos do fio do cabelo até a ponta dos pés (rssssss), vão reinar no APS durante todo o ano de 2011. O título Beleza da Natureza coube aos dois, numa das disputas mais acirradas nesses seis anos de existência do grupo ciclístico. Realizado na Boca da Mata, durante a confraternização do dia 19 de dezembro, o desfile foi brabo. Concentrado, o júri quase se perde quando um par de pernas idêntico a outro passou com todo charme. Algumas juradas de primeira vez não entenderam nada e daí a pensar que havia marmelada foi só um pulo, ou melhor, uma passada.

Mas o equívoco logo se desfez. O APS não faria marmelada, o concurso anual é realizado na transparência, com votos devidamente computados e conferidos pelas assistentes de palco (rssssssss). Eram quatro pernas, mesmo, propriedade absoluta de dois donos tão iguais quanto diferentes. Os gêmeos receberam faixa e troféu das mãos de Gilson, do reinado anterior, e passaram o resto da tarde revesando o uso dos aparatos de beleza.

Os gêmeos, no entanto, não reinarão sozinhos. Terão o prazer da companhia de Rafael "Toni Ramos", Milton "Café com Leite" e Pedro "Olívia Palito". Elevado à condição de homem de pernas cabeludas, Rafael é um candidato completo, capaz de roubar o título dos gêmeos no próximo ano. "Mãe" deve ter ficado feliz. Milton, por sua vez, parece ter feito um pacto com a lua e o sol. Do joelho pra baixo, as pernas de Milton são do Astro Rei; do joelho pra cima, do brilho lunar. Imbatível em todos esses anos, o cara é mesmo o típico "Café com Leite". Aliás, o blog lança um desafio a quem queira tomar o lugar de Milton na "cathiguria", como aconteceu com "Olívia Palito", um título que, até então, pertencia a Fernando ET. Pertencia...agora, já não pertence mais. Passou para as mãos, ou melhor, para as pernas de Pedro Henrique. Já é um bom começo, garoto (rssssssss).

CONFRATERNIZAÇÃO - Touquinhas vermelhas de Papai Noel com pompons brancos na ponta... tudo indicava que ali havia uma confraternização. Quebra-panela com força de Toninho no pau (rssssss)... tudo indicava que podia não ser uma confraternização, mas um aniversário infantil. Concurso de pernas masculinas - cabeludas, bonitas, bronzeadas do joelho pra baixo e fininhas que ainda vão engrossar...tudo indicava que, confraternização ou festa infantil, tudo dava no mesmo. Era o APS na sua costumeira descontração organizada. Estranho? Não!

Tudo programado com responsabilidade acompanhada daquele sorriso da comissão de frente, de lado e de costas. Ou seja, não só de quem sobe ao palco, mas de quem trabalha nas coxias, ajudando no quase anonimato como Milton, Ruth, Lourdinha, Paixão, Peu, Fred e aquele alto e magro (que o blog desconhece o nome), mas que ajudou pra caramba na hora de desmontar o circo. O APS agradece. E agradece também aos patrocinadores e parceiros que fizeram doação de brindes, e ainda agradece a você e a você de outros grupos que, claro, dançaram, comeram, beberam, gargalharam, partilharam, fizeram a festa e foram embora satisfeitos e doidinhos pra fevereiro chegar.

A comemoração, que inicia o recesso ciclístico apessiano, foi desenrolada por Gil e Márcia. Os dois, literalmente, botaram os bofes pra fora, carregando o peso do caldeirão da feijoada, das enormes travessas de arroz e das caixas cheias de brindes para todos os participantes. Isso sem contar com a preocupação de que o pau da panela batesse na cabeça de alguém (rssssssssss). Afinal, a fila era enoooooooooorme e o povo, maioria masculina, estava mesmo com a musculatura em dia. Precisava ver o "muque" de Fred, tão grande que parecia enxerto de laranja (rssssss), mas num era não, acredite. Antes de desintegradas no estômago como acompanhamento da feijoada, as frutas também foram utilizadas em demonstração circense. Olhe as fotos e veja que num tô mentindo.

CORUJAMIGA - O domingo do apssiano começou logo cedo, na Jaqueira, pra participar da pedalada em prol dos idosos do abrigo São Francisco de Assis. Organizado e promovido pelo Corujaqueira, o programa anual é conhecido como CorujAmiga, por arrecedar donativos diversos para a instituição localizada no Cabo de Santo Agostinho. A pedalada curta, até o Marco Zero, serviu também para reunir amigos ciclistas de vários grupos e sortear brindes entre os participantes do evento. As fotos do passeio estão no Espaço Alternativo,na faixa verde à esquerda.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

CONFRA

Vem aí a alegria da confraternização

Eita dominguinho esperado com ansiedade, chegando devarinho só pra ser melhor degustado. Um dia pleno de atividades, o dia 19, que começam logo pela manhã, na concentração do Corujaqueira, atrás da igrejinha, às 8h. Isso tudo pra participar do evento do grupo parceiro, que arrecada doações (dois quilos de alimentos não perecíceis) para os idosos do Lar São Francisco de Assis, no Cabo. O passeio, intitulado CorujAmiga, sai às 9h, pelas ruas da cidade. Uma pedalada curta, só pra não dizer que entrou em recesso sem se despedir. Pronto, depois de esquentar a batata das pernas, aí o APS vai confraternizar com os amigos, ciclistas ou não. A festa começa ao meio dia, no Recanto da Mata, um bar-restaurante bem original, ao pé de uma das entradas da mata de Dois Irmãos. Você vai receber e-mail com o mapa do lugar.

Lá, a festa vai rolar solta de animação. Petiscos, bebida e música ao vivo pra se dançar agarradinho são os primeiros atrativos. Depois, é a vez da feijoada, ulá-lá-lá...deliciosamente preparada pra ninguém botar defeito. Defeito? O que eu sei é que vão raspar o prato e, se possível, a panela. Quer apostar? E o som continua porque, mesmo feijoando, o pessoal permanece no remelexo. Um pra cá, dois pra lá, dois pra lá, um pra cá é combinação apropriada a todos os rítmos, até a hora do quebra-panela, aquela brincadeira infantil que o APS revive a cada festa, pra alegria de muita gente grande.

E eis que a hora é chegada, a grande atração do evento é anunciada pra expectativa dos homens e delírio da mulherada: o tradicional concurso de pernas masculinas. Os participantes concorrem ao título de Beleza da Natureza, Olívia Palito, Toni Ramos e Café com Leite. Olhe, só pra se ter uma ideia, Fofoca de Maroca comentou que os homens passam o segundo semestre todinho se preparando para o grande dia. Uns se arrebetam na musculação (caaaaaalma), outros vão à praia de short só pra bronzear metade das pernas, tem aqueles que torcem pra ficar com a faixa de Olívia Palito e, finalmente...meu Deus, esta é demais...tem cabra macho que usa bigoudi (rsssssss) só pra cachear os pelos das pernas. Um Toni Ramos apessiano, claro! A foto abaixo é mera ilustração. Mas...quem é o dono das pernas?

Um concurso D+. A mulherada é o júri soberano e imparcial. O público ajuda, é lógico, enviando mensagem pela internet, via twitter (é assim que se escreve, é?) e as menos tecno-antenadas vão mesmo de celular. Ajuda, é verdade, o júri pode até se deixar comover pelas inúmeras fãs que ficam na tietagem do lado de fora, mas quando o júri decide tá decidido, não adianta apelar. Ganhou, ganhou! Concurso sério (rsssssssssss), de grande responsa para os vencedores que vão passar o ano de 2011 como legítimos representantes das pernas apessianas. Paixão, Múcio, Botelho, Junior Gás e Gilson são os eleitos anteriores. Dois deles, o APS cassou o título por presença zero nos passeios. Portanto, o recado está dado: reinado ganho, frequência é requisito fundamental (rssssssss).

Opa, a festa não acabou. Aguarde que vem mais!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

CURTO, NEM TANTO

Muxoxo cede lugar a satisfação

O anunciado curto e grosso não foi tão curto assim. Foram 27 quilômetros recheados de obstáculos na Mata da Várzea, mais conhecida como terras de Brennand. Dificuldades superadas, apesar dos primeiros muxoxos diante dos quatro quilômetros, literalmente, empurrando ou carregando a bike nos ombos. Não dava pra pedalar. Era caminhar ou caminhar. O terreno irregular, cheio de troncos e raízes, trechos fechados, pinguelas para atravessar as poças de cheiro fétido, tudo obrigava o ciclista a uma marcha inesperada. Andar ou pedalar? A mata oferecia muitas opções: pular raízes, se desviar dos troncos, se abaixar sem dar brecha a gaiômetros, etc...só não dava pra pedalar.

O gado que pastava tranquilamente numa clareira se assustou com os 58 ciclistas, agora sorridentes e satisfeitos com a proximidade da anunciada fonte de água cristalina...banho de cuia, garrafinha cheia, cuca fresca e descanso à sombra de frondosas árvores, o grupo estava crente que havia superado todos os obstáculos. Nem tanto. A fonte cristalina revigorou, mas a ladeira de curvas acentuadas e vizinha a barrancos ainda estava por vir. A princípio pequena e aparentemente plana, escondida entre as árvores, aquela coiiiiiiiiiisa intimidou à medida de cada passo. Até Tarzan, aquele ciclista que passou o tempo todo entoando o urro selvagem do Rei das Selvas, preferiu poupar energia e fechou a boca (rssssssssss). Concentação total.

O passeio foi livre de problemas, como quedas e quebras, mas o pessoal teve que aguentar os gritos estridentes de Lourdinha toda vez que havia uma pinguela pra atravessar. Nem Raimundo foi poupado. Logo ele, coitado, que tanto ajudou Lourdinha com braços estendidos e palavras encorajadoras...deve ter ficado surdo (rssssss). Ao menos, Raimundo saiu na sequência de fotos que tinha o objetivo de captar todos os segundos de Lourdinha na pinguela. Cada grito era um flash. O grupo saiu às 8h e quando voltou ao Parque da Jaqueira já era pra mais de uma da tarde. Logo cedo, na concentração, Gilson foi tomado pelo espírito da organização e colocou todas as bikes enfileiradas. Havia gente apelando para o efeito dominó desfazer rapidamente o que foi feito com tanto carinho. O trabalho de Gilsão, no entanto, só perdeu força quando uma ciclistinha de bike Barbie Rosa chegou fazendo pose e sucesso. Pretendia fazer o percurso, mas o APS entendeu que, aos dois anos de idade, ela ainda carece (carece?) de condicionamento físico.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

CURTO E GROSSO

Domingo de diversão na mata da Várzea

Pequeno, mas cheio de adrenalina. Essa é a proposta que o APS tem para o passeio de domingo, dia 12 de dezembro. "Curto" na distância, "grosso" na demanda de obstáculos como troncos caídos e espalhados em vários trechos de mata fechada, na Várzea. Gostoso de curtir! Entre raízes, pedras, galhos, pinguelas, poças, lama, gado, cachorro, periquito e papagaio, o único problema é encontrar um gaiômetro (palavra de origem apessiana que significa medidor natural de gaia - rsssssss). O resto é brinquedo, inclusive aquela interminável ladeira do ano passado que ainda se encontra no caminho de volta. Ladeira que todos, sem exceção, precisam descer e empurrar a bike. Transpor as dificuldades leva a uma compensação, a de se deparar com uma fonte de água cristalina que supre a necessidade de moradores da região. É provável encontrar pessoas, em plena mata, indo e vindo para encher garrafões com água. Banho é difícil pela altura de onde jorra o líquido, mas dá pra se refrescar sem problemas - molhar a cabeça, abastecer a garrafinha, beber com a mão em concha, tudo de bom.

O APS sai do Parque da Jaqueira às 8h. Esteja preparado para o programa domingueiro usando capacete, luvas, câmara de ar sobressalente, protetor solar e bike revisada. Não ultrapasse o guia, não fique atrás da vassoura e siga a orientação do apoio. Use calça e camisa de mangas compridas, calçado fechado e, se preferir, leve repelente. Na mata, sempre se pode encontrar insetos. Evite tocar em arbustos e plantas que não conhece e, principalmente, evite remover raízes e troncos caídos. Acesso pra carro de apoio só na área urbana. Como em todo passeio, é bom levar documento de identidade e carteira de plano de saúde. Uma boa parte do percurso é feita em fila indiana, tenha paciência, principalmente se houver muita gente. Mantenha o senso de equipe. Com esse percurso de 25 quilômetros, entre urbano e mata, o APS encerra o ano ciclístico de 2010. Encerra, sim, já que o passeio do outro domingo, 19, é organizado pelo Corujaqueira, na sua tradicional versão do CorujAmiga, e do qual participam ciclistas de vários grupos em favor do Lar São Francisco.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

SOBE E DESCE

Alto da Telha pede prudência

O passeio foi menor do que se esperava. Dos 25 quilômetros previstos, houve três a menos. Também foi menor o número de participantes do que nas semanas anteriores - 80 deram presença pra testar suas potencialidades no sobe e desce. Do total, 10% conseguiram subir e o mesmo percentual desceu na bike. Isso não significa desistência, muito pelo contrário, venceu o bom senso de quem não se achou em condições de encarar o que Luciano Alcântara apelidou de "precipício" ou "penhasco"(rssssss). Por outro lado, não significa que quem se aventurou tenha se exposto ao risco. Risco sempre há, mas o APS torceu pela prudência de cada um dos lados. Três quebras, nenhuma queda contabilizada.

Como sempre, o bom humor foi contagiante em vários momentos. O primeiro, quando o pessoal se danou a "remexer as cadeiras" ao som do brega e do forró no bar da parada programada, ainda na mata de Passarinho. Depois, vieram as línguas de fora (risssss) e o peito arfando na hora do empurra-bike, durante a subida. E o mais engraçado, parece, quando um doce transeunte apelou para a queda dos ciclistas no momento da descida.: "Se cair, pode deixar que eu cuido dos
machocados" (rssssssss). Enfim, chegada mais cedo no Parque da Jaqueira, a tempo ainda da coordenação adiantar os preparativos do próximo passeio "curto e grosso" e também da festa do dia 19, data da confraternização mais animada do Planeta (rssss). Rapazessssss...preparem-se pro desfile. Moçasssssss...preparem-se para decidir o destino das pernas masculinas (rssssssss).

domingo, 5 de dezembro de 2010

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

PASSARINHO

Pedalada pra subir e descer

O passeio do APS, no próximo domingo, dia 5 de dezembro, tem apenas 25 quilômetros. Do total, quatro sem asfalto na Estrada de Passarinho (foto ao lado). O nível de adrenalina, no entanto, tende a aumentar no Alto da Telha, uma comunidade recifense onde vivem mais de dez mil famílias. Localizado às margens da BR 101-Norte e de difícil acesso em virtude do relevo, o Alto da Telha começa a vislumbrar a chegada do desenvolvimento através de canteiros de obras que se formam no seu entorno. Para chegar à comunidade conhecida por sua alegria e camaradagem, o APS vai enfrentar uma ladeira sinuosa de paralelepípedos. O esforço pode ser grande, mas ao atingir o topo você vai dar de cara com um povo hospitaleiro. Na ocasião, aproveite pra olhar pra trás e constatar que a paisagem é privilegiada.

Se até então, você deu boas gargalhadas ao subir a ladeira, agora é hora de tomar cuidado com a descida do Alto da Telha. O declive é tão intenso, tão intenso, mas tão intenso que é melhor esquecer a bike e descer de tirolesa ou asa delta (rssssssssss).
Na primeira visita que o APS fez ao local, há dois anos, nosso amigo Eduardo Assunção sentenciou "aqui é tão íngreme que lagartixa desce de mãos dadas pra não cair" (rssssss). O comentário ficou na história, mas a observação é pertinente.

O guia, com certeza, vai orientar o ciclista a tomar cuidado: não libere os freios de forma alguma, a ladeira tem movimento de veículos e pessoas; se não tiver segurança, é melhor empurrar a bike do que correr o risco de um acidente. De mais a mais, as recomendações são as mesmas - revise sua bike, leve câmera de ar sobressalente, use capacete e luvas, leve documento pessoal e carteira de plano de saúde, se lambuze com protetor solar, tome bastante líquido, seja solidário.
A saída é às 8h, com retorno previsto para as 11h30, no Parque da Jaqueira. Bom passeio, mais uma vez.